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Cachoeira do Sul, Rs, Brazil
Fundada em 19 de Junho de 2000, com objetivo de pesquisar, resgatar e incentivar a cultura e os costumes da raça negra através de atividades recreativas,desportivas e filantrópicas no seio no seu quadro social da comunidade em geral, trabalhar pela ascensão social, econômica e politica da etnia negra, no Municipio, Estado e no Pais.

domingo, 21 de agosto de 2011

Joven Negro poderá ser prioridade do PróJovem


BRASÍLIA - A assessora da Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização, Diversidade e Inclusão (Secadi) do Ministério da Educação (MEC) Misiara Cristina Oliveira afirmou na manhã desta quinta-feira que o ProJovem Urbano poderá priorizar o jovem negro. O programa, destinado aos jovens de 18 a 29 anos, combina a formação no ensino fundamental com iniciação profissional. Atualmente, os critérios do ProJovem estão sendo revistos pelo MEC. A assessora participou de audiência pública já encerrada na Comissão de Trabalho, de Administração e Serviço Público.

De acordo com a assessora, a qualificação profissional, prevista no programa, também deverá ser aperfeiçoada. Misiara Oliveira considera essa uma das grandes fragilidades atuais do ProJovem. Além disso, segundo ela, está sendo discutida a ampliação do programa para municípios com 100 mil habitantes. Atualmente, o ProJovem prevê parcerias com prefeituras de municípios com mais de 200 mil habitantes.

Conforme os critérios atuais do programa, o aluno inserido no ProJovem Urbano recebe um auxílio mensal de R$ 100, que é pago mediante a entrega dos trabalhos escolares e frequência de 75% às aulas. Ela ressaltou ainda que principal desafio do ProJovem Urbano é garantir a elevação da escolaridade de jovens excluídos do processo educacional.

O ProJovem Urbano nasceu vinculado à Política Nacional de Juventude e destina-se a promover a inclusão social dos jovens brasileiros de 18 a 29 anos que, apesar de alfabetizados, não concluíram o ensino fundamental. O programa busca a reinserção deles na escola e no mundo do trabalho. Para isso, além do auxílio mensal de R$ 100, oferece formação no ensino fundamental, cursos de iniciação profissional, aulas de informática.

O programa está atualmente em fase de avaliação e será retomado em 2012, mas, entre 2008 e 2010, o ProJovem foi executado pela Secretaria Nacional da Juventude, que é vinculada à Secretaria-Geral da Presidência da República, em parceria com estados e municípios.

Leia mais sobre esse assunto em http://oglobo.globo.com/educacao/mat/2011/08/18/jovem-negro-podera-ser-prioridade-do-projovem-diz-assessora-do-mec-925156200.asp#ixzz1VR0zIETw

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quinta-feira, 18 de agosto de 2011

Senado adere à Campanha Igualdade Racial é pra Valer

Adesão, assumida ontem (17/08) pelo presidente do Senado, José Sarney, inclui divulgação da campanha e parceria para oferta de cursos pela igualdade racial.

A ministra da Secretaria de Políticas de Promoção da Igualdade (SEPPIR), Luiza Bairros pediu apoio ao presidente do Senado, José Sarney, para a campanha "Igualdade Racial é pra Valer". Sarney prometeu a ministra que os meios de comunicação da Casa promoverão ações de apoio à iniciativa.



Bairros explicou ao senador que a divulgação é norteada pela ideia de que promover a igualdade racial não é responsabilidade só do Movimento Negro ou do estado brasileiro: "A responsabilidade é coletiva, todos devem sentir-se motivados a realizar ações, por menores que sejam, em prol do país que queremos, um Brasil sem pobreza e sem discriminação".



As ações adotadas para ampliar a repercussão da campanha - contatos pessoais com empresários, empresas estatais, federações e entidades diversas, entre outras – foram destacadas pela ministra no encontro com o presidente do Senado."Estamos conversando, estimulando e induzindo novos parceiros na divulgação das peças publicitárias. É muito importante que a população não negra perceba que a melhoria da qualidade de vida dos negros representa melhoria para todos. No Brasil que passa a ser a quinta economia do mundo, o negro não pode ficar para trás", declarou Luiza Bairros.


A ministra lembrou que 2011 é o Ano Internacional dos Povos Afrodescendentes, de acordo com decisão da Organização das Nações Unidas. Além do apoio a campanha, o presidente Sarney prometeu a Luiza Bairros a realização de um convênio do Instituto Legislativo Brasileiro (ILB) com a Secretaria da Igualdade Racial para parceria na promoção de cursos voltados para a formação e capacitação de gestores da SEPPIR: "Podem contar comigo, essa é uma causa que nunca pagaremos. É um dever nosso", garantiu.


Ministra Luiza Bairros

Doutora em Sociologia pela Universidade de Michigan, nos Estados Unidos e ex-secretária de Igualdade Racial na Bahia, a Ministra Luiza Bairros está à frente da Secretária de Políticas de Promoção da Igualdade Racial deste o inicio do governo de Dilma Rousseff. A luta da ministra pelos direitos da igualdade racial foi iniciada na juventude, a partir de movimentos universitários, passando por trabalhos desenvolvidos junto à Organização das Nações Unidas e entidades não-governamentais nacionais e internacionais.

Fonte: SEPPIR







Nova classe média é de maioria negra

Brasília - A nova classe média brasileira, um contingente de 104 milhões da população de 193 milhões que passou a fazer parte do mercado de consumo, é majoritariamente feminina e negra, de acordo com pesquisa do Instituto Data Popular, divulgada durante o Seminário promovido pela Secretaria de Assuntos Estratégicos (SAE), da Presidência da República.


Segundo o diretor do Instituto, Ricardo Meirelles, 51% desse segmento é composto por mulheres e 48% de pretos e pardos, vale dizer, negros. A renda média domiciliar desse grupo é de R$ 2.295,00, segundo a pesquisa.


Consumo

O potencial de consumo desse segmento, que atrai a atenção e o interesse do mercado, é avaliado em R$% 1 trilhão, e supera o Produto Interno Bruto de países como a Argentina, Uruguai e Paraguai somados. O potencial de consumo, de acordo com Meirelles, engloba, além da renda, benefícios como 13º salário e férias, além do crédito que as pessoas desse segmento passaram a ter acesso.

Segundo revelou a pesquisa, 59,1% das pessoas que passaram a ser consideradas de classe C tem cartão de crédito e 52,7% tem alguma conta bancária. A pesquisa revelou ainda que a maior parte da renda (23,16%) é gasta em serviços, seguida de gastos com alimentos e bebidas (18,49%). Gastos com saúde e beleza ficam em terceiro (18,32%).

Um outro dado apontado pelo Data Popular é que a nova classe média lidera em número de universitários, de crianças em escolas particulares e pessoas com acesso à Internet. Cerca de 52,5% desse grupo tem computador em casa e 57,6% tem algum tipo de acesso aos meios virtuais.

Pelo menos 36 milhões de pessoas participam das redes sociais. Só para se ter uma idéia do que isso representa, nas classes A e B juntas, apenas 13 milhões de pessoas têm o mesmo tipo de acesso.

Fonte: Afropress







quinta-feira, 11 de agosto de 2011

Comissão debate ensino da história e cultura afro-brasileira

A Comissão Permanente de Implementação da Lei 10.639 teve a sua primeira reunião na tarde desta sexta-feira (5), na Seduc. A lei determina a obrigatoriedade da inclusão no currículo escolar do ensino da história e da cultura afro-brasileira.


O grupo é composto por representantes da Seduc, da Procuradoria Geral do Estado, de universidades e de movimentos sociais. A comissão definiu como prioridade a organização de um seminário de formação para as Coordenadorias Regionais de Educação (CRÊS). O evento servirá para formar multiplicadores que atuarão junto às escolas da rede estadual. A formação dos professores é apontada pelos integrantes da comissão como fundamental para a efetivação da Lei 10.639.

terça-feira, 9 de agosto de 2011

CHAMADA PUBLICA

http://www.seppir.gov.br/chamada-publica/chamada-publica-no-01-2011

Seppir seleciona projetos de mapeamento de clubes sociais negros do Brasil

Convocação foi feita através de chamada pública divulgada hoje (05) no Diário Oficial da União. Instituições poderão inscrever propostas até 05 de setembro



A Secretaria Políticas de Promoção da Igualdade Racial – Seppir, divulgou hoje (05), a Chamada Pública 01/2011 para seleção de projetos que visem ao mapeamento dos Clubes Sociais Negros do sul e sudeste do país. Órgãos ou entidades públicas ou privadas sem fins lucrativos poderão inscrever suas propostas até 05 de agosto. Serão contemplados dois projetos, no valor máximo de R$250 mil cada, sendo um por região. A íntegra do Edital pode ser lida neste link.http://www.convenios.gov.br/

A finalidade deste chamamento é a realização de mapeamento dos Clubes Sociais Negros, possibilitando o conhecimento da história negra no Brasil e, por conseguinte, facilitando a execução de ações voltadas ao apoio e manutenção da memória destas entidades. As iniciativas selecionadas serão executadas a partir de convênio ou termo de cooperação técnica firmado com a Seppir para realização de pesquisa, organização e cadastro dos Clubes Sociais Negros.

As propostas de Convênios deverão ser cadastradas no Sistema de Gestão de Convênios e Contratos de Repasse (Siconv), junto ao Órgão 20126 - Secretaria de Políticas de Promoção da Igualdade Racial, Programa nº 2012620110056 Chamada Pública, no portal de Convênios (www.convenios.gov.br). Já os Termos de Cooperação deverão ser encaminhados, em envelope lacrado, para o endereço: Esplanada dos Ministérios, Bloco A, 9º andar, Brasília-DF, CEP: 71.054-906, contendo na frente do envelope a identificação “Região Sul ou Região Sudeste”, conforme proposta apresentada.


Segundo conceituação de Oliveira Silveira, articulador e membro da Comissão Nacional dos Clubes Sociais Negros, estas entidades são espaços associativos do grupo étnico afro-brasileiro, originário da necessidade de convívio social deste segmento, voluntariamente constituídos, com caráter beneficente, recreativo e cultural, desenvolvendo atividades num espaço físico próprio.


Coordenação de Comunicação SEPPIR





Campanha “Mulheres e Direitos” convoca sociedade e poder público para o fim da violência e promoção da igualdade de gênero

Iniciativa será lançada nesta sexta-feira (5/8), no Rio de Janeiro, nas presenças de Maria da Penha, da ministra Luiza Bairros (Igualdade Racial) e da Subsecretária de Enfrentamento da Violência contra as Mulheres, Aparecida Gonçalves (Políticas para as Mulheres). Com peças enfocadas em homens, mulheres em situação de violência e populações do Norte e Nordeste do Brasil, a campanha valoriza a contribuição da Lei Maria da Penha e da rede de serviços de atendimento às mulheres em situação de violência


Às vésperas dos cinco anos de criação da Lei Maria da Penha (Lei 11.340/06), as Nações Unidas, no âmbito da Equipe Conjunta sobre Aids, o Instituto Maria da Penha e parceiros lançam nesta sexta-feira (5/8), às 10h30, no Rio de Janeiro, a campanha “Mulheres e Direitos”. O ato terá as presenças de Maria da Penha Maia Fernandes, cuja história de sobrevivência impulsionou a criação da lei; da ministra da Igualdade Racial, Luiza Bairros; da subsecretária de Enfrentamento da Violência contra as Mulheres, Aparecida Gonçalves; da Deputada Federal Jandira Feghali; do coordenador residente das Nações Unidas no Brasil, Jorge Chediek; do coordenador do Programa Conjunto das Nações Unidas sobre HIV/AIDS (UNAIDS) no Brasil, Pedro Chequer; do representante do Fundo de População das Nações Unidas (UNFPA) no Brasil, Harold Robinson; da coordenadora de Programas da ONU Mulheres - Entidade das Nações Unidas para a Igualdade de Gênero e o Empoderamento das Mulheres, Júnia Puglia; das atrizes e atores da campanha; e representantes da sociedade civil, entre outras autoridades.

Ao mesmo tempo em que sensibiliza a população brasileira para a redução da violência e a promoção da igualdade de gênero e saúde da mulher, a campanha “Mulheres e Direitos” valoriza a contribuição da Lei Maria da Penha e da rede de serviços de atendimento às mulheres em situação de violência no Brasil, a exemplo da Central 180, delegacias especializadas, casas-abrigo, juizados, varas criminais, núcleos e centros de atendimento, entre outros.


Por meio de três filmes, a campanha “Mulheres e Direitos” enfoca os seguintes públicos: homens, mulheres em situação de violência e populações do Norte e Nordeste do país.



Um caso emblemático no mundo





Todas as peças da campanha “Mulheres e Direitos” são estreladas pela biofarmacêutica Maria da Penha Maia Fernandes, que foi agredida pelo seu ex-marido por seis anos e alvo de duas tentativas de assassinato: uma por tiros, que a deixaram paraplégica, e a outra por eletrocução e afogamento. Sobrevivente e em busca dos seus direitos, Maria da Penha obteve apoio dos movimentos de mulheres e encaminhou o seu caso à Comissão Interamericana dos Direitos Humanos da Organização dos Estados Americanos (OEA). Entre as recomendações da OEA, em 2001, estavam a criação de uma lei para prevenção, punição e eliminação da violência contra as mulheres e a indenização de Maria da Penha, que de fato se concretizou sete anos após a sugestão da OEA e 25 anos após às tentativas de assassinato.

Segundo pesquisas da ONU, uma em cada três mulheres será vítima de violência ao longo da sua vida. A eliminação da violência é uma das prioridades do Secretário-Geral da ONU, Ban Ki-moon, reforçada pela campanha “UNA-SE pelo fim da violência contra as mulheres” que, até 2015, pretende mobilizar diferentes públicos, entre eles homens líderes, juventude, comunidades não-tradicionais e mídia.




Inovação na linguagem
O primeiro filme da campanha “Mulheres e Direitos” é dirigido aos homens. Os atores Milton Gonçalves e Bernardo Mesquita e o dançarino Carlinhos de Jesus convocam o público masculino a acabar com a violência contra as mulheres. A peça considera os novos dados sobre violência contra as mulheres, divulgados em 2010 pela Fundação Perseu Abramo, de que um em cada quatro homens sabe de algum parente próximo que já bateu na mulher e de que quase metade dos homens tem algum amigo ou conhecido que agride a sua esposa. No filme, os atores falam sobre o avanço das mulheres na sociedade brasileira e tomam partido pela igualdade de gênero, uma aposta no papel estratégico dos homens para a eliminação da violência.

No segundo filme, quatros mulheres – negra, indígena, branca e outra de meia idade – buscam ajuda numa delegacia especializada de atendimento à mulher. A sequência registra o momento em que as mulheres dão um basta à violência e acessam os serviços públicos. A peça evidencia que a violência contra a mulher atinge todas as mulheres, independente de raça, etnia, classe social e idade, mostrando ainda a importante funcionalidade das delegacias especializadas no atendimento às vítimas.

Na terceira peça, duas mulheres do Norte e Nordeste do país – uma negra e outra indígena – lavam roupa num rio e conversam sobre os primeiros sinais da violência, quando os homens começam a querer controlar as suas vidas. O filme foi produzido sob a inspiração das comunidades indígenas e ribeirinhas e de mulheres do Norte e Nordeste, consultadas no Plano Integrado das Nações Unidas para o estado do Amazonas, o Amazonaids, como uma ferramenta para a conscientização da população local.

Mais investimentos: políticas para as mulheres
Com uma média diária de 10 assassinatos de mulheres e 70% das agressões cometidas no ambiente doméstico, o fenômeno da violência no Brasil é um tema que traz novos desafios para o poder público e a sociedade. Entre eles estão a ampliação da rede de atendimento às mulheres em situação de violência e o aumento dos investimentos nas políticas públicas para a autonomia das mulheres.

A campanha “Mulheres e Direitos” é uma iniciativa da ONU, no âmbito da Equipe Conjunta sobre Aids e de parceiros. É liderada pelo UNAIDS – Programa Conjunto das Nações Unidas sobre HIV/Aids; a ONU Mulheres – Entidade das Nações Unidas para a Igualdade de Gênero e o Empoderamento das Mulheres; o UNFPA – Fundo de População das Nações Unidas; o UNICEF – Fundo das Nações Unidas para a Infância; tem o apoio do UNIC Rio – Centro de Informação das Nações Unidas para o Brasil e é assinada em parceria com o Instituto Maria da Penha. Os filmes foram produzidos pela Documenta Filmes, tendo direção de Angela Zoé e coordenação da [X] Brasil Publicidade em Causas/Daniel de Souza. A marca original da campanha, criada com base em conceitos estabelecidos pela ONU, é assinada pelo designer Jair de Souza.

Fonte: SEPPIR





terça-feira, 2 de agosto de 2011

Edital beneficiará 300 alunos para curso online de língua inglesa

Uma iniciativa do Plano Brasil-Estados Unidos para Promoção da Igualdade Racial e Étnica (JAPER), selecionará 300 representantes de organizações sociais antirracismo de todo o Brasil para participar de um curso online de língua inglesa com duração de um ano.

A ação tem por objetivo estimular o aprendizado e a capacitação profissional por meio da língua inglesa e promover a equidade racial e de gênero nos dois países. As bolsas de estudo serão destinadas a candidatos que possuam comprovada atuação no combate ao racismo. A idade mínima para participar é de 16 anos e não é necessário possuir nenhum nível de conhecimento do idioma.

Só serão válidas as inscrições que estiverem acompanhadas de uma carta assinada pelo dirigente da organização, indicando o representante e suas atividades exercidas, e seguidas de justificativa sobre a necessidade do idioma para seu desenvolvimento. O documento deverá ser configurado no seguinte formato: 800 palavras em fonte arial 10 ou times new roman 12.
A ficha de inscrição está disponível no endereço http://www.japer.org/.
A inscrição deve ser enviada para o email japerbolsa@gmail.com, até o dia 22 de agosto de 2011.

Presidenta Dilma determina inclusão de cotas em programa de bolsas no exterior

A presidente Dilma Rousseff determinou a reserva de cotas para negros e indígenas como um dos critérios de escolha dos 100 mil bolsistas do Programa de Bolsas no Exterior Ciência sem Fronteiras. O anúncio ocorreu durante a 38ª reunião do Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social (CDES) na semana passada, no Palácio do Planalto. A iniciativa busca promover a consolidação, expansão e internacionalização da ciência e tecnologia, da inovação e da competitividade brasileira através do intercâmbio e da mobilidade internacional.


A presidente afirmou que ainda não há um percentual exato do número de cotas a ser disponibilizado e que as 75 mil vagas em cursos nas áreas tecnológicas e exatas serão distribuídas por Estados, sendo que uma parte será concedida obedecendo a critérios étnicos e de gênero. Além disso, Dilma Rousseff espera que a iniciativa privada se engaje e forneça mais 25 mil vagas. No total, o governo planeja investir R$ 3,1 bilhões.


Para o presidente da Fundação Palmares, Eloi Ferreira de Araujo, “as cotas representam um avanço na democracia para mais da metade da população brasileira formada por afrodescendentes, contribuindo para a redução das desigualdades sociais e econômicas no país”.

A intenção do governo, com o Programa Ciência sem Fronteira, é enviar estudantes para as 50 melhores universidades do mundo no exterior e também atrair talentos para trabalhar no Brasil. Das 75 mil bolsas, 27.100 serão destinadas, nos próximos três anos a alunos em graduação; 24.600 a doutorados de um ano; 9.790 para doutorados de quatro anos e 8.900 para pós-doutorados. O Brasil também quer atrair 390 pesquisadores visitantes.

No programa Ciência sem Fronteiras, as áreas prioritárias são:

• Engenharias e demais áreas tecnológicas;
• Ciências Exatas e da Terra: Física, Química, Geociências;
• Biologia, Ciências Biomédicas e da Saúde;
• Computação e Tecnologias da Informação;
• Tecnologia Aeroespacial;
• Fármacos;
• Produção Agrícola Sustentável;
• Petróleo, Gás e Carvão Mineral;
• Energias Renováveis;
• Tecnologia Mineral;
• Tecnologia Nuclear;
• Biotecnologia;
• Nanotecnologia e Novos Materiais;
• Tecnologias de Prevenção e Mitigação de Desastres Naturais;
• Tecnologias de transição para a economia verde;
• Biodiversidade e Bioprospecção;
• Ciências do Mar;
• Indústria Criativa;
• Novas Tecnologias de Engenharia Construtiva;
• Formação de Tecnólogos.