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Cachoeira do Sul, Rs, Brazil
Fundada em 19 de Junho de 2000, com objetivo de pesquisar, resgatar e incentivar a cultura e os costumes da raça negra através de atividades recreativas,desportivas e filantrópicas no seio no seu quadro social da comunidade em geral, trabalhar pela ascensão social, econômica e politica da etnia negra, no Municipio, Estado e no Pais.

quarta-feira, 27 de agosto de 2008

Brasil apóia programas sociais de países africanos

Dirigentes e técnicos de seis países africanos - Angola, Gana, Moçambique, Namíbia, Quênia, Tanzânia - vieram ao Brasil nesta semana para conhecer de perto os programas do Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome (MDS).
A diretora de Assuntos Sociais da União Africana, Grace Kalimungogo, comentou que Brasil e a África estão distantes geograficamente, mas têm muito em comum. "Queremos nos beneficiar das ricas experiências do Brasil, especialmente as políticas de proteção sociais". O Brasil dobrou o número de embaixadas na África nos últimos cinco anos: de 17 para 34. E deve criar mais seis até 2010, chegando a 40.
Isso mostra a importância dada pelo governo brasileiro àquele continente. "O Brasil compartilha raízes culturais e espirituais com a África. Temos uma base comum para aspirarmos juntos a um futuro melhor para nossos filhos", afirmou o ministro Patrus Ananias, do MDS, nesta segunda-feira (25) durante o Seminário de Proteção e Promoção Social em Países Africanos, que vai até quarta-feira (27), no auditório do Palácio do Itamaraty, em Brasília.
Ao citar o historiador brasileiro Luiz Felipe Alencastro, o ministro disse que fora do Brasil sempre se pensou o País de maneira incompleta, como se fôssemos um prolongamento da Europa. "Em realidade, o Brasil também se construiu a partir de estreito vínculo com a África". Para o ministro, a Nação experimenta um ciclo de crescimento econômico com inclusão e justiça social. "Cerca de 14 milhões de brasileiros superaram a miséria entre 2003 e 2006", detalhou. Programas como o Bolsa Família, que atende 11,1 milhões de famílias, e o Benefício de Prestação Continuada (BPC), que beneficia 2,7 milhões de idosos e pessoas com deficiência, foram citados pelo ministro, que reafirmou o compromisso de esforço solidário, lembrando ainda que a erradicação da fome e da miséria é um desafio para toda a humanidade. "Temos muito a aprender, mas temos também experiências dignas de serem compartilhadas".
As iniciativas de aproximação com a África são resultado de uma parceria entre o MDS, o Departamento do Reino Unido para o Desenvolvimento Internacional (DFID) e o Centro Internacional de Pobreza do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (IPC/Pnud), iniciada em maio de 2005. A diretora do escritório brasileiro do DFID, Bridget Dillon, disse que programas de transferência com condicionalidades são uma realidade recente. "As mudanças climáticas já impactam na agricultura, que é a principal fonte de subsistência da maioria dos africanos. Os consumidores pobres estão sofrendo com a inflação dos preços dos alimentos, que representam 60% das despesas na África subsariana", diz Bridget.
Na opinião do diretor do IPC/Pnud, Degol Hailu, as experiências latino-americanas em programas sociais e do Bolsa Família contribuem para a redução da pobreza e da desigualdade social. "Temos grande potencial de cooperação de elaborar políticas intensas voltadas, principalmente para a agricultura".Universidade -
O ministro da Secretaria Especial de Políticas de Promoção da Igualdade Racial (Seppir), Edson Santos, entende que é preciso buscar alternativas de governança para a humanidade, tendo como base a cooperação e a solidariedade entre os povos. "E é exatamente esse o caminho que o governo brasileiro vem perseguindo no estabelecimento de relações com os países da África", afirmou. O ministro aproveitou a participação no seminário para divulgar a criação da Universidade Brasil África, em Redenção (CE), que terá alunos africanos e brasileiros.
"Esse é o caminho que vai dar condições de antevermos um futuro melhor para o Brasil e a África", comentou.
Gana - Em 2007, o Brasil contribuiu para a implantação do programa de transferência de renda de Gana, o Livelihood Empowerment against Poverty (LEAP - Fortalecimento dos Meios de Vida Contra a Pobreza), que foi lançado em 2008. O valor pago equivale a aproximadamente US$ 8, mas pode chegar a US$ 15, dependendo do número de beneficiários (no máximo, quatro).
Os pagamentos são realizados a cada dois meses por meio da empresa de correios do país. O LEAP atende crianças órfãs e vulneráveis, idosos acima de 65 anos e pessoas com deficiência.
Em 2007, Gana desenvolveu um Cadastro Único para auxiliar na integração das iniciativas de proteção social, inspirado na experiência brasileira.
O país também espera incluir agricultores e pescadores de subsistência extremamente pobres, pessoas vivendo com aids ou incapacitadas. As famílias devem matricular e manter nas escolas todas as crianças em idade escolar; registrar todos os membros da família junto ao Seguro Nacional de Saúde; registrar as crianças recém-nascidas (0-18 meses) junto ao Registro de Nascimentos e Mortes e levadas a clínicas pós-natal, além de participar de todo o Programa Expandido de Imunização; garantir que nenhuma criança da família seja traficada ou se envolva em alguma das Piores Formas de Trabalho Infantil (WFCL). O orçamento do LEAP é de US$ 8 milhões para o primeiro ano, com previsão de chegar a US$ 26 milhões no quinto ano.
Quênia - No Quênia, cerca de 2,5 milhões de crianças e adolescentes estão infectados pelo vírus da aids. Para atender a este público, o governo criou um programa que transfere renda a 65 mil famílias. Um dos principais efeitos deste recurso - US$ 15 por família - é o retorno à escola. Os dados foram apresentados nesta terça-feira (26) pela ministra do Gênero, Infância e Desenvolvimento Social do Quênia, Ester Murugi, durante audiência com o ministro Patrus Ananias.
A ministra queniana destacou o sucesso das políticas brasileiras de desenvolvimento social e demonstrou bastante interesse em obter mais informações sobre os programas de segurança alimentar, como as Cozinhas Comunitárias e os Restaurantes Populares. Outro ponto de interesse de Ester Murugi são as experiências na área de agricultura.
Missão de campo - Entre quinta e sexta-feira (28 e 29), a missão africana, acompanhada de técnicos do MDS, estará em Recife (PE) para visita de campo e conhecimento de programas, como Aquisição de Alimentos da Agricultura Familiar (PAA), Restaurantes Populares, Cisternas, Centro de Referência de Assistência Social (CRAS) e Bolsa Família - políticas sociais integradas em um sistema de proteção e promoção social que hoje beneficia cerca de 58 milhões de pessoas em situação de pobreza.

Polícia investiga morte de índio truká

Recife – O delegado Emanuel Luciano Caldas, de Cabrobó,Pernambuco, que investiga o assassinato do líder indígena truká Mozenir Araújo de Sá, 36 anos, candidato a vereador na cidade do sertão pernambucano, não descarta a possibilidade de crime político. O índio truká foi morto no sábado, 23/08, em frente ao comitê eleitoral, no centro, pelo pistoleiro Maurício Ricardo Alexandre da Silva, preso em flagrante.
O assassino alegou desavenças com o líder truká, em quem descarregou a munição de uma pistola ponto 40. Os tiros, à queima roupa, atingiram a cabeça da vítima, que estava acompanhado de um filho de 13 anos, que não foi ferido.
A Polícia encontrou com o assassino a pistola e um revólver calibre 38, além de duas camisas, o que, segundo o delegado, pode indicar que houve premeditação, pois as camisas seriam trocadas pelo acusado para tentar a fuga.
O corpo do líder indígena, que era ex-vereador pelo PT e tentava voltar ao Legislativo nestas eleições, foi levado para o Instituto Médico Legal (IML) de Petrolina, antes de ser liberado para ser velado na Câmara Municipal de Cabrobó. O enterro aconteceu no domingo à tarde, 26/08.
A Fundação Nacional do Índio (Funai) encaminhará hoje solicitação à Secretaria de Defesa Social do Estado para que um delegado especial seja designado para o caso e a Polícia Federal entre nas investigações.
Fonte: www.afropress.com.br

Michelle Obama brilha na Convenção

Denver/Colorado – Michelle Obama, que pode se tornar a primeira mulher negra, a se tornar primeira dama dos Estados Unidos, discursou nesta segunda-feira, na abertura da Convenção Nacional do Partido Democrata, que escolherá seu marido, o senador Barack Obama, o primeiro candidato negro com chances de chegar á Casa Branca."Estou aqui como esposa que ama seu marido e acredita que ele será um presidente extraordinário. Estou aqui como mãe cujas filhas são o coração do meu coração e o centro do meu mundo", disse Michelle sobre as pequenas Malia, 10, e Sasha, 7. Michelle lembrou que seu pai era um operário de Chicago, e rebateu as críticas recebidas em fevereiro, quando afirmou que, com a candidatura do marido, estava "pela primeira vez" em sua vida adulta "realmente orgulhos" do seu país. "Só na América um garoto que nasceu no Havaí e a menina criada em um subúrbio de Chicago podem chegar à Casa Branca. É por isso que amo este país."Nesta terça-feira (26/08), o segundo dia de Convenção, o discurso mais esperado é o da senadora Hillary Clinton, preterida por Obama na disputa pela vice na chapa. Obama escolheu o senador Joe Biden.

Encontro Político




O Clima hostil entre os três candidatos a Prefeito do pleito de 2008 marcou o Encontro Politico realizado pela ACCA na noite do dia 26 (ontem), esse foi o primeiro encontro dos prefeitura veis durante a campanha que iniciou mo mês passado, os candidatos responderam a perguntas elaboradas pela associação evitando assim um debate, a ideia principal seria de ouvir o que os candidatos teriam de projetos em relação a valorização da raça negra em todos os níveis culturais, esportivos, social, segurança e saúde, um fato que chamou atenção dos candidatos e da diretoria da ACCA foi a ausência da comunidade negra no evento, apesar de toda a divulgação feita em radios e jornais locais os prováveis beneficiados com tais projetos não se fizeram presentes, a ACCA cumpriu seu papel e estamos trabalhando por causa justa que é a valorização do homem negro em todos os níveis, não podemos baixar a cabeça precisamos ser fortes e manter firmes nossos propósitos.

sexta-feira, 22 de agosto de 2008

Candidatos na ACCA

Se todos os candidatos a vereador e os pre-feituráveis participarem do encontro político a-gendado pela Associação Cachoeirense de Cultura Afro-brasileira (Acca), o evento vai durar mais de quatro horas. O jogo de perguntas e respostas reserva 25 minutos de pronunciamento a cada prefeiturável e dois minutos a cada um dos 81 candidatos a vereador. A atividade ocorrerá na próxima terça-feira, no Círculo Operário Cachoeirense, iniciando às 19h. Quem está organizando a reunião é o presidente da Acca, Luciano Ramos, e dois diretores da associação, Sérgio dos Santos Junior e Tatiane Ramos.
Fonte: www.jornaldopovo.com.br publicado em 22/08/2008

Estudante denuncia racismo em escola

Cachoeira do Sul- Estudante do primeiro ano do ensino médio na Escola Vital Brasil, o jovem Jeferson dos Santos Amaral, 22 anos, registrou queixa na Polícia Civil contra uma aluna do colégio. O estudante diz ter sido vítima de racismo ao cobrar R$ 10,00 de uma colega. “Minha colega estava com uma amiga dela na hora do recreio quando eu cobrei os R$ 10,00. Esta amiga da minha colega disse que se fosse ela não pagaria este negro macaco”, informou Amaral.
Após a agressão, ele comunicou a diretoria da escola sobre o incidente e registrou ocorrência na Polícia Civil.
Segundo a vítima, a moça que lhe teria ofendido ainda pediu a alguns amigos para lhe baterem, o que não ocorreu. “Estou com medo de ir para o colégio. Só estou assistindo as primeiras aulas para evitar que os amigos da estudante me batam na hora da saída”, afirmou Amaral.

No próximo dia 6, às 15h, o estudante e a moça que lhe teria ofendido têm audiência para tratar do assunto no Fórum de Cachoeira do Sul. Jeferson dos Santos Amaral mora no Bairro Frota e diz ter sido a primeira vez que foi vítima de racismo.
Fonte:www.jornaldopovo.com.br , materia publicada em 22/08/2008

quinta-feira, 21 de agosto de 2008

Secretaria Estadual da Cultura firma parceria em um grande evento da Negritude Gaucha

Nesta quarta feira 13 de Agosto a Secretária Estadual Sra. Monica Leal a esteve visitando a Associação Floresta Montenegrina. A visita teve como objetivo formalizar a parceria entre Secretaria Estadual de Cultura e a Associação Floresta Montenegrina na execução do 1° Concurso Negra+Brasil 2008. Na oportunidade estiveram também presentes a Sr Lia Selig e o Diretor de Cultura de nosso Município Sr Edson Maciel.
Fonte:florestamontenegrina.blogspot.com

Acca vai sabatinar os candidatos a prefeito

A Associação Cachoeirense de Cultura Afro-brasileira (Acca) agendou para a próxima terça-feira um encontro para ouvir as propostas dos três prefeituráveis voltadas ao negro. Sérgio Ghignatti (PMDB), Pipa Germanos (PP) e Marlon Santos (DEM) já receberam as cinco perguntas que terão de responder na sabatina. As questões são as mesmas aos três prefeituráveis. A ordem das respostas será sorteada na hora e cada candidato terá cinco minutos para se pronunciar sobre cada questionamento. Os 82 candidatos a vereador também foram convidados ao encontro e deverão escolher uma das cinco perguntas para responderem em dois minutos.
Segundo o presidente da Acca, Luciano Ramos, esta é a primeira vez que a associação promove este tipo de encontro com os candidatos. “Queremos comprometimento dos prefeituráveis com as causas dos negros”, ressalta o presidente. Dois diretores da Acca, Sérgio dos Santos Junior e Tatiane Ramos, estão ajudando o presidente na organização do encontro. O evento ocorrerá no Círculo Operário Cachoeirense, iniciando às 19h. A reunião começará com as respostas dos pre-feituráveis. Ramos observa que a associação abrange mais de 200 negros e que o encontro será aberto à comunidade, independente de sócios ou não da Acca.

Perguntas da Acca aos candidatos
> O senhor tem alguma proposta de investimento em ações de saúde especiais para os negros, que têm expectativa de vida sete anos menor do que a dos brancos?
> Quais os eventos de valorização da cultura negra que o candidato pretende apoiar caso seja eleito?
> Qual a opinião do senhor sobre a reserva de cotas para negros em concursos públicos municipais?
> Qual seu posicionamento sobre a reserva de cotas para negros em universidades públicas?
> O senhor tem algum projeto para promover a igualdade racial?

Fonte: www.jornaldopovo.com.br , materia publicada dia 21/08/08

ACCA realiza torneio fr Futsal

A Associação Cachoeirense da Cultura Afro Brasileira realizará no próximo dia 31 de Agosto mais uma edição do Torneio de Futsal denominado José Nicolau Barbosa ( patrono da ACCA) na sede dos Funcionários da CEEE em Cachoeira do Sul no Bairro Barcelos com inicio as 8 h com premiações para os primeiros 4º colocados, mais troféus disciplina , goleador e Goleiro menos vazado, inscrições podem ser feitas no valor de R$ 80,00 equipe que dará direito ao almoço, cada equipe poderá inscrever até 10 atletas, informações pelos fones 51-91516364 com Luciano ou 93311269 com Marcelo.

Negros de luto com morte de Camargo

S. Paulo - Será nesta sexta-feira, às 19h, na Igreja Nossa Senhora dos Homens Pretos, no Paissandu, a missa de sétimo dia do ex-deputado Adalberto Camargo, 84 anos, presidente da Câmara de Comércio Afro-Brasileira e da Câmara de Comércio e Indústria Brasil-Nigéria.
Camargo, deputado por quatro mandados consecutivos, faleceu no último sábado, no Hospital do Coração (Hcor), no Paraíso, onde estava hospitalizado há cerca de 10 dias para tratar de complicações pulmonares. Seu enterro aconteceu domingo (17/08), às 8h, no Cemitério do Araçá, depois de ser velado na Assembléia Legislativa durante todo o sábado.
Perda
Segundo o jornalista Antonio Lúcio, colunista de Afropress e amigo de longa data do ex-deputado, Adalberto Camargo "foi um ícone e precursor de muitas conquistas da comunidade negra, inclusive da participação da mulher negra na política, lançando e apoiando Teodosina Ribeiro, primeira mulher negra a se eleger deputada estadual por S. Paulo".
Ele próprio, superando as dificuldades de uma infância pobre e muito difícil se tornaria o primeiro deputado federal negro, eleito por S. Paulo, na década de 60. Nascido em Araraquara, interior de S. Paulo, ficou órfão de mãe aos cinco anos e foi morar com um tio e dezenove primos, numa fazenda de S. José do Rio Preto. Todas as manhãs saía para vender leite na cidade, montado num cavalo baixo que não podia ver rio ou lagou sem se jogar dentro, para desespero de Camargo. Infância difícil
Seu primeiro negócio negócio foi vender doces na estação de S. José do Rio Preto. Na cidade, trabalhou ainda como vendedor de doces de leite. Percorria os bares fornecendo quinze doces em troca de 10 tostões e os estabelecimentos revendiam a mercadoria a 1 tostão cada um. Nas horas vagas engraxava sapatos e entregava as encomendas do protético local.
Por um ano foi ajudante de coveiro. Ao completar 15 anos, enfim, conheceu o pai, o rábula Sebastião Paulino, de quem, mais tarde, se tornou grande amigo. Um ano depois, em 1939, mudou-se para São Paulo. Tinha alguma experiência de engraxate, coveiro e vendedor, além de um curso primário mal feito. "De valioso, só possuía a certeza de que é possível ser humilde com dignidade", costumava dizer.
Já em S. Paulo, trabalhou como marceneiro, atendente de armazém, auxiliar de tabelião, vendedor de lingerie. Uma amiga, Lurdes Rosário, o aconselhou a entrar no negócio de carros usados na Avenida São João, nas proximidades do Largo do Arouche. Montou uma loja, na rua Marquês de Itu. Guariba, baliza do bloco carnavalesco Vai-Vai, que polia e renovava carros com habilidade já folclórica na praça de São Paulo, foi junto. Logo o negócio criou fama e gíria própria (dar uma guaribada no carro). Camargo aproveitou os lucros com a venda de carros para viajar aos Estados Unidos e estudar o amplo mercado local de automóveis. Em Chicago, observou especialmente as empresas que alugavam carros, inexistentes no Brasil. Durante três anos, estudou minuciosamente a organização de uma companhia similar.
Em 1959, surgia a Auto-Drive, com cem Volkswagens sedã, a maior frota particular no país. Posteriormente, fundou a Táxi Amarelinho, uma das frotas de táxi pioneiras (duzentos automóveis, que consagrou a utilização do Volkswagen como carro de aluguel).Em 1966, pela primeira vez, entrou na sede de um partido político, o MDB paulista. Queria concorrer às eleições para a Câmara Federal. Foi eleito com 18.000 votos e reeleito, quatro anos mais tarde, com 43.000 votos.
Na Câmara foi vice-presidente da Comissão de Transporte e faz parte das comissões de Finanças e Relações Exteriores.
África
O ex-deputado foi um dos entusiastas da aproximação comercial do Brasil com a África e, em 1.973, organização a 1ª Missão Comercial da África, com participação de 37 homens de negócios brasileiros e cinco funcionários do Governo brasileiro.Durante essa missão de negócios, foram visitados os seguintes países africanos: Senegal, Ghana, Togo, República de Benin, Nigéria, Camarões, Zaire e Libéria.
Fonte: afropress

Grupos racistas retomam campanha de terrorismo

S. Paulo – Animados com a sentença da juíza substituta da 6ª Vara Criminal de Brasília, Geilza Fátima Cavalcanti Diniz, que absolveu o estudante Marcelo Valle Silveira Mello das acusações da prática de racismo na Internet em processo movido pelo Ministério Público, grupos racistas voltaram à carga e retomaram a campanha de terrorismo e intimidação contra os jornalistas da Afropress, em especial, contra o seu editor o jornalista Dojival Vieira.
Na nova etapa de terrorismo os racistas se utilizam das velhas táticas, como a postagem de informações falsas e difamatórias contra o jornalista, por intermédio de scraps no Orkut, de autoria fictícia.
No último dia 29 de julho, a juíza da 6ª Vara Criminal de Brasília, não apenas considerou inocente o estudante acusado pelos crimes da prática de racismo pela Internet, com base na Lei 7.716/95, como transformou a sentença em um libelo contra o sistema de cotas já adotado por mais de 50 Universidades brasileiras. O MP já recorreu da sentença que provocou revolta e indignação entre lideranças negras e anti-racistas.
O advogado processualista Renato Borges Rezende, que acompanhou o processo representando a ONG ABC sem Racismo, disse que a sentença causou perplexidade porque "é tecnicamente equivocada e politicamente uma senha para a impunidade”.“A juíza absolveu o acusado como se o mesmo fôsse mentalmente incapaz, o que já ficou demonstrado que não é, conforme ficou demonstrado em laudo do IML de Brasília.
O laudo provocado por ele próprio, que alegou insanidade mental, não deixou dúvidas: ele é mentalmente capaz e, portanto, responsável criminalmente”, afirmou.
O jornalista Dojival Vieira repeliu a nova etapa de terrorismo e intimidação dos racistas, que agora agem com a certeza da impunidade depois da sentença da juíza de Brasília, e adiantou que as as ameaças aos jornalistas da Afropress serão denunciadas internacionalmente por meio à Organização dos Estados Americanos (OEA).
Para o jornalista o direito à informação e à liberdade de expressão estarão gravemente ameaçadas caso a sentença de Brasília – que na prática representa um incentivo a ação de racistas na Rede Mundial de Computadores - não seja reformada. Ele anunciou que também encaminhará ofícios com a denúncia a Associação Brasileira de Imprensa, ao Centro para a Justiça e Direito Internacional e a Associação Brasileira de Jornalismo Investigativo.“É preciso dar um paradeiro para que cessem as ameaças e os seus responsáveis sejam imediatamente identificados e exemplarmente punidos. Se isso não ocorrer, estaremos expostos aos delinquentes que usam a Internet para a prática de crimes com a certeza da impunidade”, concluiu.

segunda-feira, 11 de agosto de 2008

Roupas são símbolo de uma identidade

Vestido colorido, calças largas, batas, pano -da- costa e sandália de couro. consegue identificar de que povo se trata? não é dificil descobrir. O vestuário africano se destaca pelas cores alegres e marcantes e, não é de admirar que, em anos recentes, o estilo afro se tornou uma das correntes da moda.
A moda afro vem conquistando seu espaço não só nas passarelas, mas também nas ruas. Hoje não é dificil encontrar pessoas usando um ou outro componente do vestuário africano, apesar de haver ainda uma resistência para esta forma de se vestir.
A roupa como símbolo
Roupas não servem apenas para cobrir e proteger o corpo. De modo geral, servem também como símbolo de uma identidade, cultura e origem. No vestuário afro, estas características são ainda mais acentuadas.
Na sociedade colonial, os trajes serviam para distinguir as escravas das negras libertas e alforriadas, além de identificar a nacionalidade. O Taje da criola, por exemplo, indicava a escrava nascida no Brasil. Na sociedade conteporânea, os trajes africanos também têm uma representavidade sócio- cultural.

A moda sempre teve um papel social ao longo dos séculos, seja para diferenciar as classes média e alta dos operários no século XIX, seja pra resgatar valores no século XXI. Esta importante ferramenta de comunicação tem contribuído significativamente para a construção da identidade negra também através das roupas.

Moda afro resiste a preconceitos
Embora a moda afro esteja cada vez mais conquistando espaço tanto na moda como na mídia, esta vestimenta ainda enfrenta discriminação, principalmente, pelo fato de está associada à vestimentas do Candoblé, religião afro constantemente discriminada no Brasil.

Câmara dos Representantes dos EUA pede perdão aos negros por escravidão

Washington - A Câmara dos Representantes dos Estados Unidos aprovou no dia 29/07 uma resolução em que pede desculpas à comunidade afro-americana pelos anos de escravidão, algo inédito no poder legislativo.
Em uma decisão sem precedentes, os membros da Câmara aprovaram por aclamação a iniciativa do legislador branco Steve Cohen, que representa o distrito de Memphis (Tennessee), de maioria negra.
É a primeira vez que um ramo do Governo federal expõe suas desculpas pelos tempos de escravidão, apesar de diversos estados já terem feito isso anteriormente.
Antes da aprovação, Cohen disse que a resolução é um reconhecimento da Câmara de Representantes "à injustiça, à crueldade, à brutalidade e à falta de humanidade da escravidão e o Jim Crow".
O termo Jim Crow se refere ao período compreendido entre 1865 e 1960, depois que a escravidão foi abolida, quando foi tirado dos afro-americanos o direito ao voto e outras liberdades civis.
"Os afro-americanos continuam sofrendo as conseqüências da escravidão e a era Jim Crow mediante numerosos danos e perdas, ambos tangíveis e intangíveis", assinala o texto da resolução.
Entre estes danos, o documento destaca "a perda da dignidade e da liberdade, a frustração na vida profissional e a perda de muito tempo de lucro e oportunidades".
No entanto, o texto não fala sobre as compensações que muitos membros da comunidade afro-americana solicitam para os descendentes dos escravos americanos.
Não é a primeira vez que um ramo do Congresso oferece desculpas a um grupo minoritário da população do país.
Em abril deste ano, o Senado aprovou outra resolução na qual se desculpava com os nativos americanos pelos "muitos casos de violência, maus-tratos e abandono".
Essa mesma Câmara pediu perdão, em 1993, pela participação dos Estados Unidos na "derrocada ilegal" do Reino do Havaí um século antes.
Fonte: G1

Associação Americana de Medicina pede desculpas por histórico de racismo

A medicina organizada há tempos reflete uma obsessão bem americana: a questão racial. Por mais de um século, a Associação Americana de Medicina tem sido o maior e mais poderoso grupo de médicos do país -– e um grupo esmagadoramente branco. Os médicos negros têm seu próprio grupo, menos conhecido, a Associação Nacional de Medicina.

No dia 10 de julho, as atenções se concentraram brevemente nessa segregação. A AAM se dirigiu diretamente à ANM, coisa rara, para comunicar uma mensagem ainda mais rara: uma desculpa aos médicos negros do país, mencionando um século de “erros passados”.

Que erros, exatamente? W. Montague Cobb poderia ter respondido a essa pergunta detalhadamente.

Cobb (médico, antropólogo físico, ativista dos direitos civis, presidente da Associação Nacional de Medicina nos anos de 1960) sabia que a organização devia sua própria formação às barreiras raciais. Ela foi fundada em 1895 depois que a AAM se recusou a aceitar três delegados afro-americanos em suas reuniões anuais de 1870 e 1872.

Ele também sabia que pacientes e médicos negros eram freqüentemente transferidos para divisões obscuras de caridade ou para “gente de cor”, ou mesmo completamente banidos dos hospitais. Eles responderam a isso com seus próprios hospitais e escolas de medicina, pelo menos sete delas existiam em 1909.

Naquele ano, a AAM encarregou um educador bastante conhecido, Abraham Flexner, de visitar e avaliar todas as escolas de medicina norte-americanas. Seu relatório divulgado em 1910, “A Educação Médica nos Estados Unidos e no Canadá”, levantou obstáculos maiores para médicos negros: ele recomendava que todas as escolas de medicina de negros (com exceção de duas, Howard e Meharry) fossem fechadas. Sem conseguir atrair financiamento, as outras realmente fecharam, e o número de médicos negros diminuiu, como previsto.

Em 1938, a situação se tornou tão horrível que Louis T. Wright, do Harlem Hospital, declarou: “A AAM demonstrou tanto interesse na saúde dos negros quanto Hitler em relação à saúde dos judeus”.

Em 1963, quando Cobb se tornou presidente da ANM, os Estados Unidos tinham 5.000 médicos negros, de um total de 227.027 médicos. Apesar de a afiliação à AAM ser importante para a prática hospitalar, treinamento em especialidades e conquistas profissionais, muitos capítulos e “sociedades constituintes” – grupos médicos que eram os “porteiros” da organização maior – estavam fechados para negros.

E a AAM sistematicamente se recusou a forçar suas sociedades constituintes a admitir negros. Em 1952, Martha Mendell, profissional branca membro do Fórum dos Médicos, um grupo de médicos multirracial em Nova York, afirmou: “O argumento da AAM de que não tem poder para corrigir essa prática por causa da ‘autonomia’ de suas sociedades constituintes é uma fuga da sua responsabilidade. Com certeza, se as sociedades médicas do sul decidirem admitir quiropráticos na associação, a AAM rapidamente encontraria uma forma de redefinir sua autonomia”.

Ainda assim, um punhado de médicos negros influentes conseguiu ter acesso à AAM. Sem dúvida encorajado por esse fato, em 1957 Cobb fundou a Imhotep National Conference on Hospital Integration para forjar uma coalizão entre as associações médicas.

A AAM se juntou à iniciativa Imhotep com entusiasmo. Mas seis anos depois, Cobb afirmou amargamente que a associação freqüentemente estava ausente nas reuniões da Imhotep. E mais, os dois grupos médicos cada vez mais tomavam lados opostos nas importantes batalhas contra a discriminação. Enquanto a Associação Nacional de Medicina fazia campanha para o Medicare e o Medicaid em nome dos pacientes de seus membros, em sua maioria negra, geralmente pobre, Dr. Edward R. Annis da AAM censurou ambos os programas como “medicina socializada”.

Sem o apoio da AAM, médicos negros como Hubert A. Eaton, de Wilmington, Carolina do Norte, recorreu a processos legais federais para obter acesso a hospitais de brancos.

E apesar de promessas de discursos oposicionistas sobre regras da construção do hospital Hill-Burton validando instalações “separadas, porém iguais”, a resposta da AAM foi no mínimo sem propósito.

A paciência de Cobb estava no fim, e talvez suas mãos tenham tremido levemente – de indignação, não de cansaço – quando deu uma resposta, em agosto de 1963: “Durante sete anos os convidamos para sentar conosco e resolver o problema. O alto nível profissional e econômico dessas organizações e os princípios altruístas e religiosos sobre os quais elas deveriam operar não significaram nada. Com sua recusa em conversar, eles forçam uma ação emergencial. E agora os eventos passam longe deles. A iniciativa oferecida já não é mais deles, eles não podem mais aceitar”.

A declaração de Cobb foi visionária, pois os médicos negros e seus simpatizantes brancos ganharam suas batalhas de direitos civis. A lei dos direitos civis de 1964 foi aprovada sem o apoio ativo da AAM. O último artigo da lei tapou a brecha do caso Hill-Burton: a segregação dentro de hospitais se tornou ilegal. O Medicare foi aprovado em 1965.

No entanto, para afro-americanos e outros médicos anti-segregacionistas, ainda permaneceu um bastião da exclusão racial a ser conquistado: a AAM. Para isso, esses médicos recorreram às mesmas estratégias que haviam acabado com a segregação em escolas, refeitórios e subúrbios monocromáticos.

Em 19 de junho de 1963, a associação realizou sua 112ª convenção anual no grandioso Traymore Hotel em Atlantic City. Enquanto Annis descia do púlpito do salão de baile, depois de proferir um discurso presidencial, ficou surpreso de encontrar nas escadas John L.S. Holloman, membro afro-americano da AAM de New York City, que lhe entregou uma carta exigindo que a AAM eliminasse todas as barreiras raciais para sua afiliação.

Quando ficou claro que Annis não tinha nenhuma intenção de ler ou responder à carta diante dos médicos reunidos, Holloman virou as costas e deixou o salão para se juntar aos 20 médicos negros e brancos que protestavam do lado de fora. Repórteres se amontoaram junto aos membros da AAM durante toda a convenção, clamando por saber por que os médicos protestavam do lado de fora, acusando a organização de ser racista.

Essas cenas de manifestação pública continuaram até 1968, quando a AAM finalmente alterou sua constituição e estatutos para punir a discriminação racial, permitindo a expulsão de sociedades constituintes.

Relações mais amenas se seguiram entre as sociedades médicas, e apesar de um esforço em 1973 para uni-las ter falhado, elas realmente formaram uma ligação duradoura, com a qual W. Montague Cobb sempre sonhara. Os esforços conjuntos mais frutíferos incluem a criação, em 1992, da Associação de Assuntos Minoritários, e em 2004 a Comissão para o Fim das Disparidades na Assistência Médica. Em 1994, Lonnie Bristow se tornou o primeiro presidente afro-americano da AAM.

Mesmo assim, lembranças dessa história de rancor ainda persistem e o pedido de desculpas da AAM continua sendo pertinente, apesar de atrasado. Considere essa estatística: em 1910, quando Abraham Flexner publicou seu relatório sobre a educação médica, os médicos afro-americanos representavam 2,5% do total de médicos nos Estados Unidos. Hoje, eles são 2,2%.
* Harriet A. Washington é autora do livro “Medical Apartheid: The Dark History of Medical Experimentation on Black Americans from Colonial Times to the Present” (Doubleday, 2007).

Brasil lança campanha nos EUA para atrair turista afro-americano

O Ministério do turismo lançou no dia 12/07 uma campanha nos Estados Unidos para atrair turistas afro-americanos para o Brasil. O objetivo é convencer esse público a buscar suas raízes africanas no país sul-americano, onde elas se manifestam nas festas e nos costumes.
A campanha é voltada para o público norte-americano por que os Estados Unidos são o país que mais mandam turistas para o Brasil, atrás apenas da Argentina. Em 2007, 700 mil norte-americanos visitaram o Brasil.
A escolha pelo público afro-descendente é cultural e econômica. O ministério aponta uma pesquisa do Census and National Center for Educational Statistic Educational, de 2004, segundo a qual as visitas de turistas desse segmento cresceram 35% desde 1990. O poder de consumo aumentou ainda mais (222%), assim como o nível de escolaridade e a ocupação de cargos de gerência.
Segundo o Estudo da Demanda Turística Internacional de 2006, divulgado pelo Ministério do Turismo, os motivos que trouxeram 34,3% dos turistas americanos ao Brasil foram os negócios ou a participação em congressos e convenções. Do total, 34,8% vieram encontrar familiares e amigos e 26,7% vieram a lazer. Eles costumam gastar, em média, US$ 138,84 por dia. Os comerciais começaram a ser divulgados nesta segunda-feira (07), na revista Giant e na rede de TV One, veículos dos Estados Unidos especializados no público afro-americano. O custo da campanha não foi divulgado.
Fonte G1

Lula propõe criar universidade luso-afro-brasileira no Ceará

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva assinou no dia 23/07 quarta-feira mensagem que encaminha ao Congresso o projeto de lei que cria a Universidade Federal da Integração Luso-Afro-Brasileira (Unilab).

Pela proposta do governo, a universidade ficará sediada na cidade de Redenção (CE) e terá como principal foco a integração do Brasil com os países da África, especialmente com os membros da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP), com vistas ao desenvolvimento regional e ao intercâmbio.
A mensagem foi publicada no "Diário Oficial da União" de quinta-feira dia 24/07, mesmo dia em o presidente Lula viajou para Portugal, onde participará de reunião de cúpula da CPLP.
De acordo com o projeto, a Unilab terá por base a cooperação internacional, com intercâmbio de profissionais e estabelecimento de convênios com instituições da CPLP.
Os cursos terão ênfase em áreas de interesse mútuo, tais como a formação de professores, desenvolvimento agrário, gestão, saúde pública, entre outras.
Os recursos da universidade serão provenientes de dotações da União, auxílio de entidades públicas ou particulares, remuneração por serviços prestados e convênios com órgãos nacionais ou internacionais. O projeto de lei também propõe a criação dos cargos de reitor e vice-reitor, 150 de professor e 208 de técnico-administrativo. Para garantir os objetivos da Unilab, o quadro de professores deverá ser formado mediante seleção aberta a todos os países da região. A seleção dos alunos também seguirá essa regra.
Fonte: G1

domingo, 10 de agosto de 2008

MORRE O CANTOR ISAAC HAYES, O CHEF DE 'SOUTH PARK'

O cantor Isaac Hayes, que durante anos dublou o Chef de "South Park", morreu neste domingo aos 65 anos.
Segundo a agência Reuters, o empresário de Hayes, Onzie Horne, disse que a esposa de Hayes o encontrou inconsciente em sua casa, na cidade americana de Memphis. Ela o levou imediatamente ao hospital, onde já chegou morto. A causa da morte não foi divulgada.Uma das vozes mais marcantes da soul music americana, Hayes despontou para o estrelato nos anos 70, e um de seus sucessos foi a música-tema da série "Shaft". Em 1997, Hayes voltou a ficar em evidência ao dublar o Chef de "South Park", um dos personagens mais carismáticos da série; mas em 2006 abandonou o desenho, insatisfeito com as piadas sobre a Cientologia, doutrina da qual era adepto.
Fonte: G1

GENTE NOSSA

Anderson
"É um momento muito especial na carreira, agradeço a confiança da comissão técnica e vou fazer de tudo para corresponder"
Data de nascimento 13/04/1988
Local de nascimento Porto Alegre (RS)
Residência Manchester (ING)
Peso e altura 69 kg / 1,76 m
Posição Meia
Participação em Olimpíadas Estreante
Com apenas 20 anos, Anderson já ganhou algumas chances na seleção principal do Brasil e, por isso, é um dos cotados para ser titular absoluto do time comandado pelo técnico Dunga, nos Jogos Olímpicos de Pequim, em busca do ouro inédito para o futebol nacional.
Este, porém, não parece ser um obstáculo para o jogador, acostumado a assumir responsabilidades dentro de campo desde muito cedo. Este foi o seu cartão de visita ao mundo do futebol, quando, ainda em 2005 e com 18 anos, levou o Grêmio, clube que o revelou, de volta à primeira divisão do Brasileiro.
O jogo épico diante do Náutico, que valeu o retorno à elite, recebeu o nome de “Batalha dos Aflitos”. Com quatro jogadores expulsos e precisando da vitoria, o Grêmio ainda viu a equipe da casa perder um pênalti. O goleiro defendeu e, minutos depois, Anderson fez uma bela jogada individual, costurou a defesa pernambucana e marcou o gol do título histórico. A partida virou filme.
Embora fosse um grande ídolo da torcida, a equipe gaúcha não conseguiu segurá-lo diante do assédio dos clubes europeus. O jovem atleta acertou com o Porto, de Portugal, ainda no final de 2005. Anderson, que defendeu o time até 2007, não teve muito destaque, marcando dois gols em 18 jogos. Mesmo assim, colecionou três títulos pela equipe portuguesa.
Convocado por Dunga para a campanha vitoriosa da seleção na Copa América de 2007, disputada na Venezuela, ele participou de duas partidas. Isso foi suficiente para que chamasse a atenção dos ingleses, mais especificamente de Alex Fergusson, que o levou para defender as cores do Manchester United. Na Inglaterra, o brasileiro foi comparado a Ronaldinho Gaúcho, em alusão ao craque que também foi revelado pelo Grêmio.
Canhoto e habilidoso, o meia superou as expectativas e, com a camisa 8, ganhou uma nova função no meio de campo, a de volante. Foi titular em boa parte da temporada 2007/2008, na qual o time, liderado por Cristiano Ronaldo, conquistou o Campeonato Inglês e a Liga dos Campeões da Europa.

Daiane dos Santos repete Atenas e vai à final do solo

Com uma apresentação que empolgou o público que compareceu ao Ginásio Nacional de Pequim, Daiane dos Santos repetiu o feito de Atenas quatro anos atrás e se classificou para a final da prova de solo dos Jogos Olímpicos de Pequim.
A ginasta gaúcha tirou nota 15,275 em sua apresentação e ficou com o quinto lugar na fase eliminatória. A chinesa Fei Cheng, favorita ao título, vai à final com a melhor nota: 15,750.
Daiane foi a última brasileira a entrar no solo. Ao som de 'Brasileirinho', ela cometeu apenas um erro grave: ter saído do tablado em uma das acrobacias. Depois da prova, ela reclamou da marcação. "Apareceu no vídeo. Eu não saí no duplo esticado", disse.
Mesmo assim, a nota de Daiane foi boa o suficiente para colocá-la entre as finalistas. A atleta foi bastante abraçada pelas companheiras de equipe.Agora, Daiane vai tentar o que não conseguiu em Atenas: uma medalha olímpica.
Na Grécia, mesmo sendo favorita ao ouro, ela ficou em quinto lugar."Acho que Deus falou: Daiane, vou te dar uma segunda chance. Vê se aproveita'", disse a atleta. "Eu já estou bem feliz com o resultado. Tudo o que vier para mim é lucro", completou a ginasta, que deve se aposentar após as Olimpíadas.
As outras brasileiras tiveram um desempenho mediano no solo. Jade Barbosa, que pleiteava uma vaga na final, também perdeu pontos por sair do tablado, recebendo nota 14,900. Em sua apresentação, a atleta deixou escapar um dos alfinetes que prende o número de inscrição (315) ao uniforme.
Ana Cláudia Silva, estreante em Olimpíadas, conseguiu uma boa anota: 14,800. A também estreante Ethiene Franco tirou 14,275, enquanto a veterana Daniele Hypólito ficou com 14,250

Melhor do jogo, Ronaldinho dedica vitória brasileira ao filho João

O Grande destaque da vitória da seleção masculina de futebol por 5 a 0 sobre a Nova Zelândia neste domingo, pela segunda rodada do torneio olímpico nos Jogos de Pequim, o astro Ronaldinho Gaúcho aproveitou o dia dos pais no Brasil para dedicar sua atuação ao filho João.Ronaldinho teve sua melhor atuação com a camisa brasileira em muito tempo, com dois gols marcados, em cobrança de falta e pênalti, além de uma dezena de assistências e jogadas de efeito, que fizeram a alegria do público que lotou o estádio Olímpico de Shenyang."É uma vitória numa data muito importante. Dedico a ele (João)", afirmou o camisa 10 da seleção logo após a goleada sobre os neozelandeses. "Ainda é muito cedo no Brasil, ainda não pude falar com ele, mas vou falar mais tarde", disse Ronaldinho a respeito do filho de três anos e meio.O novo reforço do Milan ainda aproveitou o momento, no calor da partida, para desabafar contra a incredulidade antes das Olimpíadas a respeito de sua recuperação técnica e física."É uma vitória que serve para dar confiança. É uma recompensa também por tudo que tenho feito, tudo o que fiz, para todas as pessoas que acreditaram em mim e colaboraram para que eu voltasse a jogar", declarou o meia-atacante, que passou 4 meses sem uma partida de competição neste ano, antes de se juntar ao time olímpico do país.

terça-feira, 5 de agosto de 2008

ATIVIDADE DA ACCA PARA O MÊS DE AGOSTO

Dia 09/08-
JANTAR BINGO BENEFICENTE
Hora: 20 h 30 min
Local: Circulo Operário Cachoeirense
Cardápio: Vaca Atolada ( aipim com costela), Arroz branco e saladas diversas.
Valor: R$ 3,00 o Prato Servido

Dia 26/08-
ENCONTRO POLÍTICO
Hora: 19h
Local: Circulo Operário Cachoeirense
Entrada Franca

Dia 31/08
TORNEIO DE FUTSAL- JOSÉ NICOLAU BARBOSA( patrono da Acca)
Hora: Inicio 8 h, duração dia todo
Local: AFCEEE ( Associação dos funcionarios da CEEE, Bairro Barcelos)
Premiação: 1º,2º,3º,4º lugares, Goleiro menos Vazado, Goleador, e Troféu Disciplina
Inscrições: R$ 80,00 por Equipe com direito aõ ALMOÇO.
Informações Fone 91516364 com Luciano.

segunda-feira, 4 de agosto de 2008

Cidadania pela Arte Afro

O esforço de organizações sociais em utilizar a arte como ferramenta de inclusão social e promoção da cidadania para jovens e crianças no Brasil despertou a atenção do cineasta norte-americano Benjamin Watkins que, a partir de 2004, passou a acompanhar com sua câmera o dia-a-dia de quatro dessas organizações sociais. O resultado de mais de 120 horas de filmagem é o documentário Insurreição Rítmica que terá lançamento para convidados no próximo dia 05 de agosto, às 19h, no Teatro Vila Velha (Passeio Público). O filme também será exibido nas comunidades retratadas, quando os jovens atendidos por projetos sociais e seus familiares terão a oportunidade de se verem na tela grande. Insurreição Rítmica tem a co-produção da Big Wonderful Inc (EUA) e a Candace Cine Vídeo (Bahia), além da parceria com o Instituto Mídia Étnica. As entidades registradas pela câmera de Benjamin Watkins são: a Escola de Música e Dança Didá, criada pelo Mestre Neguinho do Samba, que possui uma banda e um Bloco carnavalesco, formado por mulheres adolescentes do Centro Histórico de Salvador; a Escola Picolino, que por mais de 20 anos, vem difundindo a arte circense e profissionalizando jovens, em Pituaçu; o Bejé Eró, que através de aulas de cidadania, teatro, dança e música, oferece alternativas para os jovens da Vila Viver Melhor, localizado no Ogunjá; e a Associação de Capoeira Angola Navio Negreiro – ACANNE, que utiliza a capoeira para trabalhar com jovens da periferia e do centro de Salvador no desenvolvimento comunitário e na valorização de suas origens africanas. Na estréia, dia 05, jovens desses grupos culturais farão apresentações artísticas no palco do Teatro Vila Velha, revelando o talento desenvolvido nessas organizações. Os convidados poderão ouvir a batida das meninas da Banda Didá, números circenses do Picolino, a arte teatral do Beje Erô e o toque do berimbal dos alunos da ACANNE. O documentário possui 90 minutos (1h30) e retrata a transformação promovida por essas organizações sociais na vida de crianças e jovens de bairros pobres de Salvador. São adolescentes cujas possibilidades de inserção social são limitadas pela pobreza, pela discriminação e pelo racismo. “A arte surge como via de união desses indivíduos, elevando a auto-estima, reconstituindo a identidade, capacitando-os profissionalmente e inserindo-os socialmente”, ressalta o cineasta Benjamin Watkins, nascido na cidade de Akron, no estado do Ohio (EUA).
Exemplos
História como a de Antonio Marcus, da comunidade da Saramandaia, que viu muitos dos seus amigos morrerem pelo envolvimento no tráfico, mas que encontrou saída para esta realidade através das aulas no Circo Picolino, a partir de 1991. Hoje, Antonio Marcus é um dos artistas e instrutores da Escola de Circo e criou, com outros jovens da Saramandaia, um projeto social, onde repassa seus conhecimentos artísticos a outras crianças. Através de exemplos positivos como o de Antonio Marcus, a situação de violência da Saramandaia diminuiu e os jovens passaram a buscar outras alternativas.Alternativas também encontradas por Mário Roma, morador da Vila Viver Melhor, no Ogunjá, que sonha com uma carreira artística que garanta dias melhores para sua família. O aprendizado vem nas aulas de teatro e percussão do projeto comunitário Beje Eró, saudação iorubá para os Ibejis, orixás que representam as crianças. Através do Beje Eró, Mário e outras crianças montam peças teatrais, fazem apresentações da
banda e discutem temas como riscos das drogas, cidadania, direitos e deveres.
Continuidade
Para garantir que essas organizações sociais continuem divulgando suas ações e registrando suas conquistas, o Projeto Insurreição Rítmica conseguiu equipar as quatro organizações retratadas no filme com câmeras de vídeo digital e ilhas de edição. “A proposta é que os projetos sociais que contaram suas histórias no filme agora possam ser autores de suas próprias produções”, destaca Benjamin. A idéia é que o Instituto Mídia Étnica, organização do movimento social formada por jovens comunicadores afrodescendentes, que também recebeu os equipamentos, possa ser um pólo de produção e distribuição de conteúdos audiovisuais que tratem de questões ético-raciais na Bahia. Entrevistas com artistas, intelectuais e militantes do movimento negro baiano permeiam o filme, entre elas a educadora e diretora do bloco afro Ilê Aiyê Arany Santana, o historiador Ubiratan Castro de Araújo, a cantora Margareth Menezes, o ator Jorge Washington do Bando de Teatro Olodum e a escritora e educadora Vanda Machado. “Essas falas ajudam a entender a importância da cultura africana na identidade do povo baiano e de como essas referências podem ser utilizadas na socialização de jovens”, explica o diretor. Após conhecer vários países de forte presença negra, como Ghana, Cuba e Haiti, e ser sensibilizado, pessoalmente, pela força das heranças africanas, Benjamin Watkins foi impactado pelo que viu e ouviu na Bahia. “O que despertou meu interesse em realizar este filme foi ter visto que na Bahia, com a maior comunidade afrodescendentes das Américas, após quase cinco séculos, a luta contra a opressão continua, através de guerreiros e guerreiras como Mestre René (Acanne), Rejane Maia (Beje Eró), Anselmo (Picolino), Viviam (Didá) e Paulo Rogério (Instituto Mídia Étnica), que são algumas das muitas vozes contra a opressão e contra o racismo”, destaca Benjamin. “Nosso intuito é provocar a interação entre essas experiências positivas e outras iniciativas que possuem desafios semelhantes pelo mundo”, finaliza o diretor. Série de lançamentos do documentário Insurreição RítmicaDia 5 de agosto, às 19h, no Teatro Vila Velha (Passeio Público – Campo Grande): lançamento para a imprensa e convidados.

Lula indica 1º negro para o STJ

Brasília – O desembargador federal carioca, Benedito Gonçalves, poderá se tornar o primeiro negro a integrar os quadros do Superior Tribunal de Justiça (STJ), segunda mais alta corte da Justiça no Brasil.O presidente Luiz Inácio Lula da Silva fez a indicação do desembargador para o lugar do ministro José Delgado, que se aposentou. A nomeação de Gonçalves agora só depende da aprovação pelo Senado. Lula já indicou o primeiro negro a integrar o Supremo Tribunal Federal (STF), o ministro Joaquim Barbosa.O desembargador carioca terá de ser sabatinado pela Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) e aprovado pelo plenário do Senado para, depois, ser nomeado. Nascido no Rio de Janeiro, Benedito Gonçalves é juiz do Tribunal Regional Federal da 2ª Região, que abrange o Rio e o Espírito Santo. A indicação já foi publicada no Diário Oficial da União.

sexta-feira, 1 de agosto de 2008

Solange Couto teve de tirar a roupa

Rio – A atriz da Globo Solange Couto, a Dona Jura, da novela “O Clone”, revoltou-se contra a ordem de um segurança de uma Agência da Caixa Econômica Federal da Freguesia, em Jacarepaguá (Zona Oeste do Rio) e ficou de calcinha ao ser barrada na porta giratória da Agência. Sem conseguir passar e diante da insistência do segurança, ela se desfez da bermuda.
O incidente aconteceu na última segunda-feira (27/07). “Fui à Caixa Econômica Federal e, antes de ir para a porta giratória, coloquei várias coisas da minha bolsa no porta objetos e deixei tudo que poderia travar a porta. Daí, ele (o funcionário) pediu para eu abrir a bolsa, vasculhou tudo e viu que não tinha nada. Daí me mandou entrar, mas a porta travou de novo. Perguntei o que eu precisava tirar mais e ele respondeu irônico: a roupa. Tirei a bermuda e estava quase tirando a blusa quando passei mal”, contou a atriz, que está escalada para “Três Irmãs”, a próxima novela das 19h.Solange disse que ia também se livrando do sutiã, quando algumas pessoas percebendo o seu estado de nervos, a socorrerram.”Vou processar a agência, mas o que queria mesmo era processar aquele cidadão. Vou entrar com processo por constrangimento, danos mores, preconceito... Tudo a que tenho direito. Ele foi muito debochado me mandando tirar a roupa", acrescentou.
A atriz viu a insistência do segurança como uma atitude racista e afirmou não ter medo de ficar com fama de barraqueira, já que também se envolveu em outras confusões recentemente, ao defender um mendigo num supermercado e uma camareira negra acusada de roubar a bolsa da atriz Cristiane Torlone. "De jeito nenhum. Eu só faço valer os meu direitos. Sou a pessoa mais calma do mundo. Não gosto de ter privilégios por ser atriz. Vou ao banco e fico fazendo ponto de cruz na fila. Faço questão de entrar na fila. As pessoas me confundem muito com a Dona Jura (personagem da atriz em "O Clone"), mas eu não sou como ela. Estou arrependida e muito envergonhada, mas também me sinto muito lesada pelo cara ter me feito ficar tão nervosa a ponto de passar por essa situação”, concluiu.

MUSA DO SAMBA ESTADUAL 2008

A Sociedade Cultural Unidos de Santa Cruz promove no dia 13 de Setembro de 2008 a edição do Musa do Samba Estadual 2008, o vento acontece no Parque Central Municipal da Cidade de Santa Cruz do Sul- Rs, logo após o desfile das candidatas terá uma Grande Pagodeira com o Grupo Nova Estima de Porto Alegre e apresentação da Ala Show da Escola de Samba Apito de Ouro da cidade de Tapes, informações pelo fone 51-37134083 com Jorge.