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Cachoeira do Sul, Rs, Brazil
Fundada em 19 de Junho de 2000, com objetivo de pesquisar, resgatar e incentivar a cultura e os costumes da raça negra através de atividades recreativas,desportivas e filantrópicas no seio no seu quadro social da comunidade em geral, trabalhar pela ascensão social, econômica e politica da etnia negra, no Municipio, Estado e no Pais.

sexta-feira, 17 de julho de 2009

GRUPO SENZALA EM CACHOEIRA

Confirmado , um dos maiores e melhores grupos de pagode do Rs estará em Cachoeira do Sul no próximo dia 08 de Agosto no Caiçara Piscina Tenis Clube, o grupo SENZALA hoje com uma nova formação mais com mesmo estilo anima as pagodeira no estado , passagens por Caxias do Sul, Pelotas, Rio Grande, Itaqui , Santa Maria , Santa Cruz e outras mais.
Os ingressos estarão a venda na proxima quarta -feira no Mancha Cabelereiro e loja Multisom e promoteres ao preço de r$ 10,00 antecipados( primeiros 100 convites).

quarta-feira, 8 de julho de 2009

Serra já tem nome para Coordenação Negra

S. Paulo – A professora Roseli de Oliveira, Mestre em Ciências Sociais pela PUC/SP, deverá ser a titular da Coordenação de Políticas para as Populações Negra e Indígena do Estado de S. Paulo, criada recentemente pelo governador José Serra, por intermédio do decreto 54.428/09, no âmbito da Secretaria da Justiça e Defesa da Cidadania.
A Afropress apurou que o nome da professora já foi enviado pelo secretário Luiz Antonio Marrey (foto) ao governador e a publicação da portaria deverá acontecer no Diário Oficial ainda esta semana.
A Coordenação terá como função “assessorar o secretário da Justiça e promover, coordenar e desenvolver, além de acompanhar projetos e atividades, em favor do respeito e da dignidade humana de afrodescendentes e grupos historicamente vulneráveis como comunidades tradicionais de terreiros, quilombolas e indígenas".
Foi criada em meio ao desgaste sofrido pelo governo tucano, após Serra condenar em artigo as políticas com recorte racial e o seu secretário de Relações Institucionais, José Henrique Reis Lobo, ter dito que, a despeito de suas simpatias “ações afirmativas só em 500 anos”.
A declaração foi posteriormente negada por Lobo.
Conselhos
Até fevereiro deste ano, Roseli ocupou a coordenação de Conselhos – incluindo o da Comunidade Negra – e estava hierarquicamente subordinada a Lobo.
Anteriormente, ela ocupou uma assessoria na Secretaria da Justiça e Cidadania, na gestão do ex-Secretário Hédio Silva Jr.Também participou da campanha de Hédio a deputado federal pelo DEM, da qual saiu, atritada com o ex-secretário.
Sua designação para o cargo teria se dado em função de o único nome com chances na Secretaria e com perfil – Roberto de Oliveira – ser ligado a UNEGRO (corrente dos negros filiados ao PC do B), e dos tucanos não disporem de nomes menos desgastados para ocupar o cargo que os de Maria Aparecida de Laia, da CONE/SP, e da própria Elisa Lucas Rodrigues, presidente do Conselho da Comunidade Negra do Estado.
Um outro nome que chegou a ser cogitado para o cargo foi o do advogado Antonio Carlos Arruda, ex-presidente do Conselho da Comunidade Negra e ligado ao deputado federal José Aníbal. Arruda, porém, recebeu e aceitou convite de Lobo para ocupar um cargo em um grupo de assessoria técnica da Secretaria que funcionará no Palácio.

Seppir explica defesa do projeto

Brasília – A Secretaria Especial de Políticas de Promoção da Igualdade Racial (Seppir), saiu em defesa do projeto do Estatuto da Igualdade Racial, aprovado pela plenária de encerramento da II Conferência Nacional de Promoção da Igualdade Racial, realizada em Brasília na semana passada, e em resposta ao Manifesto lançado por entidades negras em que denunciam a descaracterização do texto, afirma que, além da aprovação pela maioria dos delegados, em nenhum momento foi evidenciada discussão do tema.
No Manifesto entidades como o GELEDÉS, MNU e Centro Cultural Orúnmilá, de Ribeirão Preto, denunciam que “interesses eleitorais estimulados pela proximidade de 2010, têm provocado articulações e composições espúrias que utilizam nossas conquistas como moeda de troca”.Na Nota, “com o objetivo de esclarecer a posição do Governo junto às entidades do Movimento Negro” a Seppir rejeita os termos do Manifesto.
O ministro chefe da Secretaria, deputado Edson Santos (foto), já disse que o texto aprovado “é o Estatuto possível”. A Afropress apurou que o esclarecimento divulgado pela Assessoria de Comunicação foi discutido e autorizado pelo próprio ministro diante da repercussão das críticas.“O objetivo do evento (a II CONAPIR) foi ampliar o diálogo e a cooperação entre órgãos e entidades governamentais e não governamentais de promoção da igualdade racial, na qual foram apontados possíveis ajustes nas políticas de igualdade ora em curso, e fortalecidas as relações das mesmas com as políticas sociais e econômicas em vigor.
Sendo ainda um momento de consolidação da promoção da igualdade racial enquanto política permanente de Estado, na busca do equilíbrio nas relações étnicas em nossa sociedade”A Nota explica que a disposição atual dos artigos no substitutivo “visa melhorar os eixos de atuação do instrumento normativo, e os assuntos que tratavam de temas específicos inseridos em outros capítulos foram remanejados para a área pertinente havendo apenas adequação estrutural, sem ferir o sentido original do projeto”. Dois outros pontos questionados no Manifesto – a supressão do Fundo da Igualdade Racial e a questão das terras de quilombolas – são explicados pela Seppir, para quem o texto aprovado "resguarda o direito dos remanescentes dos quilombos as suas terras". "No mais, o que tange os procedimentos garantidores da regularização fundiária das áreas de remanescentes de quilombolas é o Decreto n.º 4.887 de 2003.
Instrumento legal específico à questão das terras quilombolas", acrescenta. Quanto ao Fundo, cuja retirada da proposta original é questionada pelas entidades, é sucinta: “A supressão do fundo deu-se em virtude da crescente destinação de recursos para implementação de políticas afirmativas.

veja na integra a nota da seppir no site www.afropress.com.br.

Fãs fazem tributo a Michael no Apollo Theater

Harlem/Nova York – Milhares de pessoas fizeram fila na tarde desta terça-feira (30/06)que se estendeu por vários quarteirões, no lado Oeste da Rua 125, para prestar no mitológico Apollo Theater, a última homenagem ao popstar Michael Jackson, morto esta semana em Los Angeles, de causas ainda ignoradas.
O correspondente de Afropress em Nova York, Edson Cadette, estava na fila às 16h52 (hora do Brasil), sob uma temperatura de 35º graus (faz muito calor nessa época do ano) e relatou que o clima não era de tristeza. “O clima é de euforia, pessoas de todo o mundo cantando canções de Michael, realmente se despedindo, outras vendendo camisetas, CDs com as músicas do cantor mas sem tristeza, como numa saudação à altura da grandeza de Michael”, afirma. A maior parte dos fães vestia camisas com o rosto do cantor, usava luvas brancas e levava cartazes com sua foto, assim como capas de discos de vinil do artista.
O Teatro, que este ano completa 75 anos com este nome, mas foi erguido em 1.914, tem um significado especial porque foi lá que Michael estreou como cantor, aos cinco anos, com os irmãos, ainda como Jackson’s Brothers (Os Irmãos Jacksons), antes, portanto do lançamento dos Jackson Five, que estourariam no mundo inteiro com sucessos como I Want You Back, e I'll Be There e Ben.“Acabei de conversar com a senhora Wilson, uma coreana que mora no Harlem há 30 anos e ela me disse: “Michael foi o maior”. A fila começou a se formar cedo, segundo Cadette.
Apollo Dentro do Teatro, que tem capacidade para mil lugares, há fotos de Michael espalhadas por todos os lados e estão passando vídeoclips do cantor.
Segundo Cadette, a lenda diz que um artista afro-americano para se tornar famoso tem que, primeiro, se apresentar no Apollo.
Quem conduziu a cerimônia de homenagens foi o reverendo Al Sharpton, ativista e líder da comunidade negra americana.
A última vez que Michael Jackson pisou no palco do Apollo, onde os Jackson Five ganharam um concurso de músicos amadores, em 1.969, foi em 2.002, quando participou de um ato convidado pelo ex-presidente Bill Clinton.
Spike LeeTambém nesta terça, conta o correspondente Edson Cadette, também no Harlem, o cineasta Spike Lee, que participou das homenagens a Michael no Apollo, autografa na livraria Barnes Nobles, um livro para marcar os 20 anos do filme "Faça a Coisa Certa". "Da homenagem a Michael vou à Livraria para tentar falar com Spike Lee.
Quem sabe consiga uma entrevista para a Afropress", concluiu.

Fãs fazem tributo a Michael no Apollo Theater

Harlem/Nova York – Milhares de pessoas fizeram fila na tarde desta terça-feira (30/06)que se estendeu por vários quarteirões, no lado Oeste da Rua 125, para prestar no mitológico Apollo Theater, a última homenagem ao popstar Michael Jackson, morto esta semana em Los Angeles, de causas ainda ignoradas.
O correspondente de Afropress em Nova York, Edson Cadette, estava na fila às 16h52 (hora do Brasil), sob uma temperatura de 35º graus (faz muito calor nessa época do ano) e relatou que o clima não era de tristeza. “O clima é de euforia, pessoas de todo o mundo cantando canções de Michael, realmente se despedindo, outras vendendo camisetas, CDs com as músicas do cantor mas sem tristeza, como numa saudação à altura da grandeza de Michael”, afirma. A maior parte dos fães vestia camisas com o rosto do cantor, usava luvas brancas e levava cartazes com sua foto, assim como capas de discos de vinil do artista.
O Teatro, que este ano completa 75 anos com este nome, mas foi erguido em 1.914, tem um significado especial porque foi lá que Michael estreou como cantor, aos cinco anos, com os irmãos, ainda como Jackson’s Brothers (Os Irmãos Jacksons), antes, portanto do lançamento dos Jackson Five, que estourariam no mundo inteiro com sucessos como I Want You Back, e I'll Be There e Ben.“Acabei de conversar com a senhora Wilson, uma coreana que mora no Harlem há 30 anos e ela me disse: “Michael foi o maior”.
A fila começou a se formar cedo, segundo Cadette.

Negros que combateram ditadura ainda não foram anistiados

Brasília – A maior parte dos militantes negros que combateram o regime militar, ainda vivos, tem tido dificuldades de acesso aos benefícios da Lei da Anistia e há a necessidade da realização de uma edição da Caravana da Anistia, como as que vem sendo promovidas por iniciativa da Comissão da Anistia, para identificá-los e garantir o acesso aos direitos.A denúncia, seguida da proposta, foi feita neste sábado (27/06), no terceiro dia da Conferência Nacional de Promoção da Igualdade Racial, pela secretária de Direitos Humanos e Segurança Cidadã da Prefeitura do Recife, Amparo Araújo, durante a cerimônia de entrega de um painel acrílico com os nomes de 40 militantes negros que morreram na luta contra o regime militar (1964-1985).Participaram do ato o secretário Adjunto da Seppir, Elói Ferreira Araújo, que pediu um minuto de silêncio em memória das vítimas, e o Adjunto da Secretaria Especial de Direitos Humanos, Rogério Sotilli. A homenagem é parte do Projeto “Direito à Memória e à Verdade”, coordenado pela jornalista Vera Rota. “Só recuperando esse período da história é que podemos evitar que isso se repita. Também é importante porque mostra a participação fantástica dos negros na luta de resistência”, afirmou Rota.EmoçãoA cerimônia foi aberta com a leitura de um texto de saudação aos “herdeiros de João Cândido que atravessaram o Atlântico e que morreram lutando pela liberdade” pelo jornalista Fausto José, e com a música Mestre Sala dos Mares, de João Bosco e Aldir Blanc, cantada pelos presentes em clima de muita emoção.Amparo Araújo é viúva de Luiz José da Cunha, o comandante “Crioulo”, que morreu em combate e figurou durante anos na lista de desaparecidos, um dos homenageados. Os despojos do líder guerrilheiro foram entregues à família há apenas dois anos.“Esse evento é revolucionário porque é o início do resgate aos mártires negros”, afirmou Ivair Augusto dos Santos, secretário executivo do Conselho Nacional de Combate à Discriminação da Secretaria Especial de Direitos Humanos.Segundo a viúva de “Crioulo” a Anistia ainda está para chegar a centenas de militantes negros que sobreviveram à luta contra o regime. “Poucos negros que foram presos até o momento puderam acessar a Lei da Anistia, principalmente aqueles que não participaram da luta armada”, afirmou.Ela acrescentou que o fato de não terem participado da luta armada não significa que não tenham muitos deles passado por humilhações, maus tratos e torturas nos cárceres, além de perseguições de toda a ordem, inclusive a perda de emprego”. As Caravanas da Anistia estão sendo promovidas pela Comissão da Anistia para identificar e iniciar os procedimentos para reconhecimento de direitos. Entre os líderes homenageados estão, além de Luiz José da Cunha, Carlos Marighela – filho de mãe negra – e Dinalva Oliveira Teixeira, morta durante a Guerrilha do Araguaia promovida pelo PC do B e ainda desaparecida.

negros estão entre os mais pobres

Fonte: Afropress - 27/6/2009
Brasília - Os negros no Brasil tem os menores salários, menor nível de escolaridade e são maioria entre os trabalhadores que estão na informalidade, segundo dados do economista Mário Theodoro, diretor de Desenvolvimento e Cooperação do IPEA. Segundo Theodoro, durante todo o período pós-guerra, o país teve taxas de crescimento superiores ao Japão e Alemanha, enquanto manteve a maioria da população negra abaixo dos índices de pobreza.Os dados foram divulgados pelo diretor do IPEA, durante o painel “as políticas públicas de emprego e renda e a promoção da igualdade racial no mercado de trabalho. De acordo com os estudos do IPEA 60,4% dos negros estão ocupados em atividades agrícolas, 60,8% em serviços domésticos e 59,5% na construção civil. A População Economicamente Ativa é de 98,8 milhões e deste total 49,8% são negros e 8,2% estão desempregados. “Não significa que o país é pobre, mas que divide mal sua renda”, afirmou.O painel sobre as Políticas de Emprego, mediado pelo sociólogo João Carlos Nogueira, teve exposições de Valdir Moysés Simão, presidente do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) e do coordenador de Estudos e Desenvolvimento do DIEESE, Ademir Figueiredo.