Brasília - Enquanto o ministro da Saúde, Alexandre Padilha, acusa os hospitais Santa Lúcia e Santa Luzia, de Brasília, de racismo institucional - conforme relata o colunista de O Globo, Jorge Bastos Moreno - a ministra chefe da SEPPIR, Luiza Bairros, conseguiu fazer declarações amenas no caso da morte do secretário de Recursos Humanos do Ministério da Saúde, Davanier Paiva Ferreira, morto esta semana de infarto do miocárdio, após não ser atendido nos Hospitais por que não tinha um talão para deixar um cheque como caução.
A ministra pediu que a Polícia Civil do Distrito Federal inclua nas investigações sobre a morte de Duvanier, a possibilidade de discriminação racial.
"É válido que se levante essa possibilidade. Até porque, há muito tempo, vem se colocando e se denunciando o tipo de tratamento discriminatório que as pessoas negras recebem no Brasil. Isso é uma realidade", disse, provavelmente ignorando o que disse seu colega de ministério - no caso o ministro da Saúde, Alexandre Padilha.
A ministra considerou a morte do secretário "mais do que lamentável". "Em se comprovando uma dimensão racial nesse caso, haveria uma indicação muito forte de que, na verdade, o racismo não está associado à condição econômica", afirmou Luiza, na linha que vem mantendo à frente da SEPPIR, desde que assumiu em janeiro de 2011, de fazer elucubrações acadêmicas.
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