Quem sou eu
- ASSOCIAÇÃO CACHOEIRENSE DA CULTURA AFRO BRASILEIRA
- Cachoeira do Sul, Rs, Brazil
- Fundada em 19 de Junho de 2000, com objetivo de pesquisar, resgatar e incentivar a cultura e os costumes da raça negra através de atividades recreativas,desportivas e filantrópicas no seio no seu quadro social da comunidade em geral, trabalhar pela ascensão social, econômica e politica da etnia negra, no Municipio, Estado e no Pais.
segunda-feira, 27 de abril de 2009
Governo do Estado promove II Conferência da Igualdade Racial
Além disso, a Conferência deve manter um diálogo permanente com representantes das comunidades negras, quilombolas e terreiros, dos povos indígenas, dos povos de etnia cigana, dos árabes, dos palestinos, dos israelitas e das demais etnias interessadas no desenvolvimento social dos gaúchos com ênfase na igualdade racial.“Mais e mais municípios estão fortalecendo as parcerias com a sociedade civil, nomeando gestores e conselheiros, com o objetivo de impulsionar as políticas públicas de igualdade racial", destaca Sátira Machado, coordenadora Estadual de Promoção da Igualdade Racial do Rio Grande do Sul.
A participação dos municípios na Conferência Estadual tem como pré-requisito as Conferências Regionais, que acontecem nos nove municípios representando as Regiões Funcionais do RS (calendário abaixo).
As propostas apresentadas na Conferência Estadual serão incluídas na Política Nacional de Promoção da Igualdade Racial, documento que servirá de subsídio para a construção do Plano Estadual de Promoção da Igualdade Racial.
Calendário das Conferências Municipais:
Região 1 - Montenegro - 17 de maio (domingo)5 Conselhos Regionais de Desenvolvimento (Coredes)/70 municípiosCoordenador: Luis Carlos de OliveiraContato: r1coepir@gmail.com
Região 2 - Venâncio Aires - 17 de maio (domingo)
2 Conselhos Regionais de Desenvolvimento (Coredes)/59 municípiosCoordenadores: Isabel Generosa Landim e Iuri Azevedo Contato: r2coepir@gmail.com
Região 3 - Caxias do Sul - 8 e 9 de maio (sexta e sábado)3 Conselhos Regionais de Desenvolvimento (Coredes)/48 municípiosCoordenador: Diógenes BrasilContato: r3coepir@gmail.com
Região 4 - Osório - 14 de maio (quinta)1 Conselho Regional de Desenvolvimento (Corede)/21 municípiosCoordenadoras: Francisca Dias e Gecilda NevesContato: r4coepir@gmail.com
Região 5 - Pelotas - 16 de maio (sábado)1 Conselhos Regionais de Desenvolvimento (Corede)/22 municípiosCoordenadores: Sérgio Dorneles, Cláudia Celina Ramirez, Alice Helena Coelho SchollContato: r5coepir@gmail.com
Região 6 - Santana do Livramento - 9 de maio (sábado)2 Conselhos Regionais de Desenvolvimento (Coredes)/20 municípiosCoordenador: Batista ConceiçãoContato: r6coepir@gmail.com
Região 7 - Santa Rosa - 15 de maio (sexta)4 Conselhos Regionais de Desenvolvimento (Coredes)/77 municípiosCoordenadoras: Iondir Preto, Deborah Evangelista, Marlene BambergContato: r7coepir@gmail.com
Região 8 - Santa Maria - 16 de maio (sábado)4 Conselhos Regionais de Desenvolvimento (Coredes)/49 municípiosCoordenadoras: Carmem Deleacil e Giane Vargas EscobarContato: r8coepir@gmail.com
Região 9 - Passo Fundo - 15 de maio (sexta)6 Conselhos Regionais de Desenvolvimento (Coredes)/130 municípiosCoordenadora: Francisca da SilvaContato: r9coepir@gmail.comEm Anexo segue o regimento da Conferência.
Serviço:Assessoria de Imprensa da Secretaria da Justiça e do Desenvolvimento Social(51) 3288 6419 e (51) 8444 6542
sexta-feira, 24 de abril de 2009
Meu avô é negro, afirma Glória Coelho
S. Paulo – A estilista Glória Coelho, uma das expoentes da São Paulo Fashion Week, mandou e-mail à Redação de Afropress explicando o teor das declarações feitas ao Jornal Folha de S. Paulo, em que afirma que a adoção de cotas para modelos negros proposta pelo Ministério Público Estadual “pode interferir na obra do estilista”, e que considera natural que os negros participem do evento “costurando, fazendo modelagem, como vendedoras e assistentes”. "Por que têm de estar na passarela?" se perguntava.
“O que disse ao jornalista é que não tenho problema nenhum em relação a Negros, não teria problema nenhum em realizar um desfile só com Negros, Já tive e tenho negros no meu casting, a rejeição com modelos brancas é muito maior do que modelos negras, uma vez que no casting vem muito mais modelos brancas do que negras pelas agências, e muitas não são selecionadas, disse que colocaria negras, desde que as agências enviassem meninas que se adequem ao perfil do desfile (cada desfile tem um tema)”, afirmou.
A promotora Déborah Kelly Affonso, do Grupo Especial de Inclusão Social, quer que as grifes que participarão da SPFW este ano adotem cotas. Inquérito civil instaurado para apurar a prática de racismo no evento do ano passado, apurou que dos 344 modelos apenas 2,3% eram negros.
A estilista considerou absurda a hipótese de que tenha preconceito contra negros. “Quanto a preconceito, não posso ter preconceito com negros, mesmo porque tenho avô negro, tenho varios colaboradores negros que executam coisas lindas na minha empresa e uma das pessoas mais especiais na minha vida é uma negra, que está comigo a mais de 20 anos”.
Mesmo assim, ela se alinha ao discurso dos que defendem a meritocracia. “Não acredito em cota, acredito em mérito, se você é inteligente, você entra em uma faculdade, se você é especial, você desfila, independente da cor. Peço desculpas se meu comentário foi mal interpretado e estou a disposição para maiores esclarecimentos”, finalizou.
Promotora diz que é reparar injustiça
S. Paulo - A promotora Déborah Kelly Affonso, do Grupo Especial de Inclusão Social do Ministério Público de S. Paulo, diz que a obrigatoriedade de um percentual de modelos negros nos desfiles da São Paulo Fashion Week representa uma reparação histórica. “O fundamento histórico das cotas raciais é reparar injustiças cometidas desde a escravidão. Se você pegar a imigração japonesa, vai ver que eles não foram comprados para trabalhar aqui como escravos. Ao contrário: muitos vieram com incentivo fiscal. E a população de orientais no Brasil não chega a 1%”, afirmou.
Segundo ela, além do mais há dinheiro público no evento. “O Brasil adotou como política pública a inclusão de afro-descendentes. Então, se tem dinheiro público aplicado, é preciso cobrar coerência com as políticas de governo”, acrescenta.
Emanuela de Paula, 19 anos, uma das cinco modelos negras brasileiras de maior prestígio no mundo da moda, contou em depoimento ao repórter Paulo Sampaio, da Folha, que é visível que “nem todo mundo gosta de ver negras nos desfiles e campanhas publicitárias”.
“Quando ganhei o concurso de Miss Pernambuco Infantil, muitos pais de candidatas gritavam: “Essa negrinha não poderia ter ganhado, essa crioula não”. Eu era criança, não liguei muito, mas minha tia ficou triste. Até hoje noto que nem todo mundo gosta de ver negras nos desfiles e campanhas publicitárias. No Brasil ainda é pior: como não tem muitas marcas e são sempre os mesmos produtores, se uma modelo negra está trabalhando bem, só pegam aquela, esquecem as outras. Você já viu uma negra que não seja famosa na capa da Vogue?”, pergunta.
MP quer cotas para modelos negros na SP Fashion Week
No ano passado, o percentual de modelos negros no evento não chegou a 3%, o que gerou denúncias da prática de racismo pelas grifes e um inquérito que é presidido pelo a promotora Déborah Kelly Affonso, do Grupo de Atuação Especial de Inclusão do MP paulista. “O percentual de modelos negros é bem menor que o de brancos. O objetivo da Promotoria é fazer um acordo de inclusão social. Estabelecer um número mínimo de modelos negros a desfilar”, afirmou a promotora. Segundo o IBGE os negros (pretos e pardos), correspondem a 49,7% da população brasileira.
A proposta do Ministério Público já começou a provocar a reação de empresários que participam da SPFW. A estilista Glória Coelho (foto) acha que “a cota pode interferir na obra do estilista”, mas, curiosamente, num ato, falho considera muito natural que os negros participem do evento exercendo papéis subalternos. “Na Fashion Week já tem muito negro costurando, fazendo modelagem, muitos com mãos de ouro, fazendo coisas lindas, tem negros assistentes, vendedoras, por que têm de estar na passarela?”, afirmou.
Inquérito
O inquérito aberto pelo Ministério Público no ano passado, quando o evento teve como lema a Diversidade, apurou que dos 344 modelos apenas 2,3% eram negros. A promotora Déborah Affonso se reuniu com o empresário Paulo Borges, criador do evento, para saber do porque a quase inexistência de modelos negros. “Ele disse que não tem controle sobre quem vai desfilar”, conta a promotora, em entrevista ao repórter Paulo Sampaio, da Folha de S. Paulo.
Borges, quando questionado sobre a existência de racismo na SPFW costuma alegar que o fato de ter adotado um filho negro, demonstra que não há racismo. Na semana passada, ele foi chamado para mais uma reunião com a promotora, porém, não compareceu alegando não ter recebido o aviso a tempo e que se estava de viagem para Brasília.
Segundo a promotora se não houver acordo com os organizadores, por meio de um Termo de Ajustamento de Conduta, a alternativa será a abertura de uma Ação contra a organização da SPFW. Além de Borges, a promotora chamou para uma conversa os empresários Hélder Dias de Araújo, e os estilistas Lino Villaventura e Alexandre Herchcovitch.
De todos, Hélder foi o único que admitiu racismo por parte da organização do evento. “Claro que existe. É mais social do que racial. Se fosse um Pelé, um Barack Obama, ninguém iria ignorar”. Helder, contudo, é contra a cota. “O Brasil tem é de tomar vergonha e ver que não é um lugar de raça pura”, acrescenta.
quarta-feira, 22 de abril de 2009
MUSA DO SAMBA 2009
sexta-feira, 3 de abril de 2009
O poeta do samba, Jorge Aragão, em União dos Palmares
Fonte: Assessoria de Comunicação
Inês Ulhôa - assessora de imprensa (9966-8898) ines.ulhoa@palmares.gov.br
Jacqueline Freitas - jacqueline.freitas@palmares.gov.br
Marília Matias de Oliveira - marilia.oliveira@palmares.gov.br
Marcus Bennett - marcus.bennett@palmares.gov.br
Telefones: (61) 3424-0164/ 0165/ 0166
www.palmares.gov.br
ASSISTA À ESTREIA DO PROGRAMA REFRÃO, DA TV JUSTIÇA
O programa Refrão vai mostrar elos entre a música brasileira e a garantia dos direitos do cidadão e vai enfocar uma música a cada edição. As letras são escolhidas pelos seus aspectos jurídicos, que falam de direitos humanos, censura, estatuto da criança e do adolescente, cidadania, constituição, dentre outros.
Assista: dia 5/4, domingo, às 20h
Reprises: dia 7/4, terça-feira, às 10h30
dia 8/4, quarta-feira,às 13h30,
dia 10/4, sexta às 10h, e
dia 11/4, sábado às 20h30.
quarta-feira, 1 de abril de 2009
Como está, PL das cotas contempla apenas dois Estados
S. Paulo – Mantida a redação do Projeto que cria reserva 50% das vagas nas Universidades e Escolas Técnicas Federais para alunos da escola pública, com a divisão desse percentual em 25% para estudantes oriundos de famílias com renda até 1,5 salários mínimos e os outros 25% para negros e indígenas, proporcionalmente a presença desses segmentos em cada Estado da Federação, em apenas dois, a reserva de vagas poderá ser adotada: Santa Catarina e Rio Grande do Sul.
Nesses dois Estados do sul, para onde foram enviados pelo Estado brasileiro, os imigrantes alemães e italianos, especialmente, nas primeiras ondas migratórias do século passado, a presença negra (preta e parda) é de, respectivamente, 11,7% e 15,5%. Em ambos, as Universidades Federais já adotaram cotas por decisão de seus Conselhos Universitários no ano passado.
A redação do artigo 3º do Projeto – o PLC 180/008 – não deixa dúvidas: “Em cada instituição federal de ensino superior, as vagas de que trata o art. 1º desta Lei serão preenchidas, por curso e turno, por autodeclarados negros, pardos e indígenas, no mínimo igual à proporção de negros, pardos e indígenas na população da unidade da Federação onde está instalada a instituição, segundo o último censo da Fundação Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística – IBGE”.
O projeto – alvo de mais uma polêmica envolvendo cotistas e anti-cotistas – deve votado este mês pelo Senado, e rejeitado, segundo avaliação preliminar colhida junto aos senadores das Comissões pelos quais passou, entre as quais, a de Justiça e Redação. O ministro Fernando Hadadd, da Educação, chamou a atenção para os erros de redação que tornam a iniciativa inócuo.
O PLC 180/08 mudou a redação do PL 73/99, de autoria da deputada Nice Lobão (DEM-MA), que propunha a reserva de 50% das vagas nas Universidades para alunos das escolas públicas, e nesse percentual cotas para negros e indígenas proporcionais a presença desses segmentos em cada Estado.
Embora não contemplando o total, em Estados como a Bahia em que a população negra chega a quase 80%, o Projeto da deputada maranhense, segundo analistas, era menos restritivo e mais amplo.
Maioria Negra
Em 24 Estados e mais Distrito Federal, o Brasil é um país de larga maioria negra. Segundo dados da Fundação Seade, órgão ligado a Secretaria de Planejamento do Governo do Estado, com base na Pesquisa Nacional por Amostra de Demicílios (PNAD), em 24 Estados da Federação e no Distrito Federal, a presença negra (preta e parda) varia de 25,8% no Paraná a78,8% na Bahia.
Veja os números da presença preta e parda (negra)
1. Paraná – 25,8%
2. São Paulo – 30,9%
3. Rio de Janeiro – 45,5%
4. Mato Grosso do Sul – 47,8%
5. Minas Gerais – 53,8%
6. Distrito Federal – 55,1%
7. Goiás – 55,6%
8. Espírito Santo – 60,5%
9. Mato Grosso – 62,2%
10. Pernambuco – 62,6%
11. Rio Grande do Norte – 63%
12. Paraíba – 63,9%
13. Rondônia – 64,2%
14. Ceará – 64,9%
15. Alagoas – 66,6%
16. Sergipe – 71,5%
17. Tocantins – 74,2%
18. Maranhão – 74,3%
19. Roraima – 74,6%
20. Acre – 74,8%
21. Piauí – 75,3%
22. Pará – 76,7%
23. Amapá – 78,0%
24. Amazonas – 78,3%
25. Bahia – 78,8%
Total – Brasil: 184.341.031
Brancos 92.014.364
Negros: 91.126.531 (49,4%)
Fonte: IBGE – Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios – PNAD 2005
Obama abre Casa Branca à mídia negra
Obama deu sua primeira entrevista impressa a revista Black Enterprise, e uma de suas primeiras conversas como presidente foi com um apresentador de rádio negro. Há cerca de uma semana, o presidente norte-americano, ignorou vários jornalistas em uma coletiva de imprensa para responder à Kevin Chappel, editor da Revista Ebony.
"Não vamos conseguir tudo que precisamos. Mas agora podemos ter a certeza de que somos ouvidos", declarou Bryan Monroe, vice-presidente e diretor editorial das revistas Ebony e Jet. Segundo o Portal Terra, conversar com esses jornalistas facilita a divulgação da mensagem que Obama quer passar ao público negro.
Dois correspondentes
A Black Entertainment Television tem agora dois correspondentes na Casa Branca, e a Essence, revista voltada para mulheres negras, contratou seu primeiro correspondente em Washington. A revista semanal Jet, controlada pela Johnson Publications, tem agora uma nova seção semanal, chamada "Por dentro de Washington".
Segundo Hazel Trice Edney, editora-chefe do serviço de notícias da associação de editores, raramente repórteres negros ainda são chamados para os informes diários da Casa Branca. Obama teria desafiado uma proibição da administração local - que não permitiu que editores negros fizessem perguntas ou cobrissem o evento.
"Queremos que as pessoas saibam o que estamos fazemos e como as políticas do governo vão impactar suas comunidades", explicou Corey A. Ealon, novo diretor do presidente para a mídia afro-americana.
Durante o encontro com os 50 editores da Associação Nacional de Editores de Jornal - que representa mais de 200 jornais da imprensa negra americana - Obama afirmou: "a razão pela qual eu e Michele conseguimos fazer o que estamos fazendo é o apoio extraordinário e a consideração de sua cobertura sobre nossas campanhas e atividades, portanto, estou muito agradecido a vocês".
Fonte: Afropress
S. Bernardo aprova feriado municipal
O projeto estava em tramitação na Câmara desde 2006, e foi aprovado por unanimidade, depois de acordo entre as lideranças dos partidos. Dois artigos que determinavam que o Legislativo deveria promover campanha para divulgar o feriado civil foram retirados por emenda proposta pelo próprio Ferreira, que é vereador desde 1.982 e está na sétima legislatura seguida.
"Quero aqui agradecer a todos os colegas vereadores, as lideranças, porque aprovamos o projeto que institui o feriado municipal em homenagem a Zumbi dos Palmares. Vamos comemorar o feriado municipal e, além disso, o reconhecimento da luta do povo negro e de todo o povo brasileiro contra o preconceito e pela igualdade racial e social no Brasil", afirmou Ferreira.
S. Bernardo é berço político do PT e da CUT, além de ser domicílio eleitoral do Presidente Luiz Inácio Lula da Silva. A população negra na cidade representa cerca de 27% do total - cerca de 200 mil pessoas - 75% da qual habita as periferias (morros e favelas) abaixo da linha de pobreza, segundo estudo do professor Marcelo Paixão, com base no Censo do IBGE 2000.