Fruto das contestações dos moradores da periferia brasileira, o hip hop, introduzido no país, ganha respeito e visibilidade na sociedade, agora, com o apoio do governo federal
O prêmio de hip hop que será de 1,7 milhões, é iniciativa do governo federal, que consolida a cultura de rua, como uma das ferramentas mais importantes do terceiro setor no país e transforma o ano de 2010 no marco da história do hip hop no Brasil. Essa cultura nasceu na Jamaica, se solidificou nos EUA e ganhou o mundo, e em nosso país adquiriu características próprias, e a principal delas é sua forte atuação social, já que espelha as demandas de parte das periferias das nossas cidades. E esse ano o " Prêmio Cultura Hip Hop - Edição Preto Ghóez", realizado pelo Ministério da Cultura, vai prestigiar 128 ganhadores entre ações e ativistas, totali zando 1,7 milhões de reais em dinheiro. "Um grande incentivo pra quem precisa de um incentivo", disse Edi Rock, vocalista dos Racionais, considerado o principal grupo de Rap do país, e completou:
"Ainda mais quando se homenageia um grande ícone do Nordeste que foi Preto Ghóez". Essa iniciativa do Governo Federal para a "música da periferia" em geral, vai fortificar o movimento e suas ações. Além disso vai ajuda a manter viva a sua história, por homenagear o rapper/ativista Preto Ghóez, do grupo Clã Nordestino, que morreu em 2004. "O prêmio é uma forma de mostrar que ele estava certo quando invadia salas de ministérios para defender o hip hop" falou o rapper Gog.
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