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terça-feira, 8 de abril de 2008

Defesa complica estudante

Brasília – Em audiência das testemunhas de defesa nesta terça-feira (1º/abril) no Fórum de Brasília, a situação do ex-estudante da Universidade de Brasília (UnB), Marcelo Valle Silveira Mello, que mantinha sites e mensagens racistas na Internet e atacou a Afropress, se complicou. As testemunhas de defesa que, na prática, deveriam fornecer elementos para a defesa, acabaram confirmando ser ele o autor das mensagens postadas em que ataca negros e a política de cotas da Universidade.Segundo o advogado Renato Borges Rezende, da ONG ABC sem Racismo, que acompanha desde o início o processo, a situação do estudante no processo mudou para pior. “As testemunhas de defesa dele não o inocentam, pelo contrário: confirmam a atitude, objeto da ação – tornar pública pela Internet sua aversão a negros,- tentando justificar o ato ao seu estado psicológico e de sua família como um todo”, afirmou.“ Ora, se isto fosse possível – prosseguiu Borges Rezende - não teríamos condenações de bandidos, psicopatas, como o maníaco do parque, o Bandido da Luz Vermelha, Chico Picadinho, e outros tantos presentes na história forense, que em suas defesas também justificaram seus atos em desequilíbrios psicológicos”.Para o advogado, “o fato criminoso em si não foi objeto de prova contrária". "Nem poderia ser, porque trata-se de réu confesso", acrescentou. O estudante está sendo acusado – em processo que tramita na 6ª Vara Criminal de Brasília – porque mantinha mensagens depreciativas a negros e a política de cotas na Universidade de Brasília. Ele é processado com base no art. 20 da Lei 7.716/89 – a Lei Caó, que pune crimes de racismo.O advogado também destacou a presença no processo da promotora Laís Cerqueira Silva, do Núcleo de Enfrentamento à Discriminação de Brasília, que assumiu a titularidade no processo pelo Ministério Público.Na audiência, a juíza Geilza Fátima Cavalcanti Diniz, deu prazo de dois dias para que a defesa do estudante apresente os endereços de Luiz Filomeno Fernandes e Jean Roberts Batan, testemunhas de defesa arroladas que não compareceram. Aliás, o próprio acusado, também não compareceu, apresentando um atestado médico. fonte www.afropress.com.br 02/04/2008

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