Washington - A Câmara dos Representantes dos Estados Unidos aprovou no dia 29/07 uma resolução em que pede desculpas à comunidade afro-americana pelos anos de escravidão, algo inédito no poder legislativo.
Em uma decisão sem precedentes, os membros da Câmara aprovaram por aclamação a iniciativa do legislador branco Steve Cohen, que representa o distrito de Memphis (Tennessee), de maioria negra.
É a primeira vez que um ramo do Governo federal expõe suas desculpas pelos tempos de escravidão, apesar de diversos estados já terem feito isso anteriormente.
Antes da aprovação, Cohen disse que a resolução é um reconhecimento da Câmara de Representantes "à injustiça, à crueldade, à brutalidade e à falta de humanidade da escravidão e o Jim Crow".
O termo Jim Crow se refere ao período compreendido entre 1865 e 1960, depois que a escravidão foi abolida, quando foi tirado dos afro-americanos o direito ao voto e outras liberdades civis.
"Os afro-americanos continuam sofrendo as conseqüências da escravidão e a era Jim Crow mediante numerosos danos e perdas, ambos tangíveis e intangíveis", assinala o texto da resolução.
Entre estes danos, o documento destaca "a perda da dignidade e da liberdade, a frustração na vida profissional e a perda de muito tempo de lucro e oportunidades".
No entanto, o texto não fala sobre as compensações que muitos membros da comunidade afro-americana solicitam para os descendentes dos escravos americanos.
Não é a primeira vez que um ramo do Congresso oferece desculpas a um grupo minoritário da população do país.
Em abril deste ano, o Senado aprovou outra resolução na qual se desculpava com os nativos americanos pelos "muitos casos de violência, maus-tratos e abandono".
Essa mesma Câmara pediu perdão, em 1993, pela participação dos Estados Unidos na "derrocada ilegal" do Reino do Havaí um século antes.
Em uma decisão sem precedentes, os membros da Câmara aprovaram por aclamação a iniciativa do legislador branco Steve Cohen, que representa o distrito de Memphis (Tennessee), de maioria negra.
É a primeira vez que um ramo do Governo federal expõe suas desculpas pelos tempos de escravidão, apesar de diversos estados já terem feito isso anteriormente.
Antes da aprovação, Cohen disse que a resolução é um reconhecimento da Câmara de Representantes "à injustiça, à crueldade, à brutalidade e à falta de humanidade da escravidão e o Jim Crow".
O termo Jim Crow se refere ao período compreendido entre 1865 e 1960, depois que a escravidão foi abolida, quando foi tirado dos afro-americanos o direito ao voto e outras liberdades civis.
"Os afro-americanos continuam sofrendo as conseqüências da escravidão e a era Jim Crow mediante numerosos danos e perdas, ambos tangíveis e intangíveis", assinala o texto da resolução.
Entre estes danos, o documento destaca "a perda da dignidade e da liberdade, a frustração na vida profissional e a perda de muito tempo de lucro e oportunidades".
No entanto, o texto não fala sobre as compensações que muitos membros da comunidade afro-americana solicitam para os descendentes dos escravos americanos.
Não é a primeira vez que um ramo do Congresso oferece desculpas a um grupo minoritário da população do país.
Em abril deste ano, o Senado aprovou outra resolução na qual se desculpava com os nativos americanos pelos "muitos casos de violência, maus-tratos e abandono".
Essa mesma Câmara pediu perdão, em 1993, pela participação dos Estados Unidos na "derrocada ilegal" do Reino do Havaí um século antes.
Fonte: G1
Nenhum comentário:
Postar um comentário