Quem sou eu
- ASSOCIAÇÃO CACHOEIRENSE DA CULTURA AFRO BRASILEIRA
- Cachoeira do Sul, Rs, Brazil
- Fundada em 19 de Junho de 2000, com objetivo de pesquisar, resgatar e incentivar a cultura e os costumes da raça negra através de atividades recreativas,desportivas e filantrópicas no seio no seu quadro social da comunidade em geral, trabalhar pela ascensão social, econômica e politica da etnia negra, no Municipio, Estado e no Pais.
sexta-feira, 10 de outubro de 2008
O som e a voz dos orixás
A cantora Karine Cunha apresenta hoje espetáculo inspirado na cultura afro-brasileiraMúsica, cultura africana e literatura. É a partir dessa mistura que a cantora e compositora gaúcha Karine Cunha concebe o show de seu último CD, Epahei!, lançado em 2007. O espetáculo, inédito em Fortaleza, chega ao público da capital amanhã, no Auditório do Centro Dragão do Mar, e prossegue ao longo deste mês em outros espaços, como Centro Cultural Banco do Nordeste (CCBNB) e Centro Cultural Bom Jardim, além de algumas cidades do interior do Estado (Crato, Juazeiro do Norte e Nova Olinda).A cantora já esteve em Fortaleza no ano passado, com o show de seu primeiro CD autoral, Fluida, aprovado em edital do BNB. Agora retorna com o show de Epahei!, no qual a tônica é a cultura afro-brasileira. “O formato original desse show tem momentos de danças e um número maior de músicos. A versão para Fortaleza é enxuta, somos apenas eu e o instrumentista Marcus Bonilla. Por isso procuramos trazer versatilidade, tocamos vários instrumentos, como violão, viola caipira, violoncelo e outros”, revela Karine.O interesse pela cultura africana nasceu, por incrível que pareça, em um Rio Grande do Sul de ares europeus. “Sou curiosa e sempre achei essas manifestações muito bonitas. Lá no sul é algo muito forte, devido à proximidade com o mar e por causa do rio que corta o estado, Oxum (mãe da água doce) e Imeanjá (mar) são bastante cultuados. No primeiro CD tenho algumas músicas sobre essa temática, que inclusive permanecem neste show. Para o segundo disco resolvi reunir coisas que estavam guardadas e outras novas”, explica a cantora.Apesar da ênfase negra, o show de amanhã conta também com composições de tema livre. Entre elas estão versos musicados dos poetas Mario Quintana (Bilhete), do gaúcho Sérgio Napp (Carretéis) e do cearense Alan Mendonça (Por Gentileza). “A apresentação segue uma linha MPB, com estilos como samba, baião, até outros típicos do sul e de países vizinhos, a exemplo da milonga e o chamamé. Mas tudo é estilizado, sob uma visão particular. Há grande versatilidade de timbres, é um espetáculo bastante rítmico”, observa Karine.CDNa apresentação em Fortaleza permanecem a direção cênica de Beto Russo e o cenário criado pelo artista plástico Rafael Oliveira, em homenagem à cultura afro. Ainda segundo Karine, todos os elementos, desde a concepção visual até os arranjos das canções, foram influenciados pela formação acadêmica em música (tanto dela quanto de Bonilla). O resultado é um produto bem trabalhado e diferente.Com produção musical do violonista Marcus Bonilla, o CD Epahei! apresenta 14 faixas com destaque para o universo dos orixás e a cultura afro-brasileira, em canções como “Lagoa de Oxum”, “Iê Mãe Já” e “Pixaim”. O trabalho inclui ainda ritmos regionais gaúchos estilizados e poemas musicados, a exemplo de “Bilhete”, de Mario Quinta, que virou valsa e recebeu arranjos para cordas do violoncelista Pedro Huff. A sonoridade ganha contornos elaborados com a utilização de instrumentos como oboé, flauta e violino, somados à base de violões e cavaquinho. FIQUE POR DENTROConheça mais sobre a artistaFormada em Música pela UFRGS, atua como intérprete, compositora, instrumentista e educadora desde 1997. Com o primeiro CD (Fluida, 2005), conquistou o Prêmio Açorianos de Melhor Intérprete de MPB. Foi integrante do Vocal D´Quina Pra Lua, cujo espetáculo ´Maria Vai Com as Outras´ recebeu o Prêmio Açorianos nas categorias Revelação/MPB (2001) e Melhor Grupo/MPB (2002).
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