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quarta-feira, 20 de janeiro de 2010

Autoridades brasileiras no Haiti dizem que comando continuará com a ONU

PORTO PRÍNCIPE - As autoridades militares brasileiras no Haiti afirmaram que a segurança em Porto Príncipe está mantida e que o comando permanecerá com a Missão de Paz das Nações Unidas para a Estabilização do país (Minustah). O controle do aeroporto e o envio de mais tropas, além das declarações de autoridades americanas, levantaram dúvidas sobre a autoridade das Nações Unidas para manter a segurança, que é coordenada por militares brasileiros.

O comandante militar da missão da ONU, general Floriano Peixoto, disse que as dúvidas são infundadas e que as Nações Unidas continuam no comando das ações. Segundo ele, a autorização de terça-feira, da ONU, para que a força militar possa ter 3,5 mil novos integrantes - sendo 2 mil militares e 1,5 mil policiais - está apenas em estudo pelo Estado Maior.
- Vou avaliar a necessidade. E posso sugerir, como prevenção, elevar parte do conteúdo militar, ou não - disse.
Peixoto comanda 7 mil homens de 17 nacionalidades que têm a função de manter a paz e a segurança no Haiti. O general brasileiro afirmou ainda que a ação norte-americana será para distribuição da ajuda humanitária que começa a chegar em maior volume, tarefa que vai dividir com o Canadá.
O embaixador do Brasil no Haiti, Igor Kipman, disse que os bairros de Cité Soleil, Cité Militaire e Bel Air, considerados os mais violentos da capital, não estão nas mãos de gangues e que a vida nesses lugares segue como antes do terremoto.
Na mesma linha, o coronel João Batista Bernardes, comandante do batalhão brasileiro no Haiti, assegurou que a capital está sob o controle da Minustah e que a "pouca" violência que ocorre na cidade é esporádica e compreensível, devido à situação de penúria a que grande parte dos cerca de 3 milhões de habitantes de Porto Príncipe estão expostos.
A secretária de Estado dos Estados Unidos, Hillary Clinton, insinuou, no começo da semana, que o seu país pode ampliar a atuação no Haiti não somente para distribuir ajuda humanitária. Para isso, bastaria um pedido do presidente haitiano, René Préval, como já foi feito no caso do aeroporto de Porto Príncipe, que é controlado pelos militares norte-americanos.

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