
O longa será exibido com outras 24 produções, entre elas, as espanholas El Mal Ajeno, de Oskar Santos, e Nacidas para Sufrir, de Miguel Albadalejo, e a argentina Por Tu Culpa, de Anahí Berneri.
A Fundação Cultural Palmares, vinculada ao Ministério da Cultura, apresentou uma sessão especial do filme em novembro último, no Museu da República, em Brasília. Na ocasião, o presidente da FCP, Zulu de Araújo, lembrou que a capoeira, retratada no filme, é patrimônio cultural brasileiro e que a Fundação está trabalhando para que se torne patrimônio cultural da humanidade.
"A capoeira é uma das manifestações culturais mais conhecidas do mundo. De origem negra, hoje é de todos os brasileiros e faz parte da diversidade cultural do país formada pela influência de vários povos e suas culturas", declarou.
A capoeira, luta criada por escravos trazidos ao Brasil, chegou a ser proibida por decreto até os anos 1930, quando passou a ser permitida desde que acompanhada por policiais e em lugares fechados. A liberação total só veio nas décadas seguintes e, em 2008, virou patrimônio cultural brasileiro.
O filme
Inspirado no livro Feijoada no Paraíso do cartunista e publicitário carioca Marco Carvalho, Besouro é o lendário herói da capoeira brasileira. Um menino que, ao se identificar com o inseto que desafia as leis da física, desafia ele mesmo as leis cruéis do preconceito e da opressão.
Filmado em locações na Chapada Diamantina e no Recôncavo Baiano - e quase nove meses de árduo trabalho de pós-produção - o longa-metragem sobre Besouro Mangangá é um épico em que a fantasia e o registro histórico se misturam no cenário deslumbrante do Recôncavo Baiano dos anos 1920.
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