Quem sou eu
- ASSOCIAÇÃO CACHOEIRENSE DA CULTURA AFRO BRASILEIRA
- Cachoeira do Sul, Rs, Brazil
- Fundada em 19 de Junho de 2000, com objetivo de pesquisar, resgatar e incentivar a cultura e os costumes da raça negra através de atividades recreativas,desportivas e filantrópicas no seio no seu quadro social da comunidade em geral, trabalhar pela ascensão social, econômica e politica da etnia negra, no Municipio, Estado e no Pais.
segunda-feira, 29 de setembro de 2008
Barack Obama, O que esse candidato tem a ver com os negros?
Ninguém afirmaria há poucos anos que os Estados Unidos pudessem ter um candidato à presidência como Obama com reais chances de ser eleito – se as eleições que ocorrerão em novembro próximo fossem hoje, ele levaria o pleito e se tornaria a primeira pessoa negra a ocupar o charmoso prédio conhecido como Casa Branca, sede do governo americano em Washington. Não é pouca coisa. Aliás, trata-se de um dos maiores fenômenos dos últimos tempos fossem acontecidos no planeta e que não vem tendo no Brasil a justa repercussão que deveria ter. Afinal, a população negra daquele país é de apenas 13% - Obama faz parte, portanto, de uma minoria. Como se não bastasse, Barack Obama é ainda Hussein, sobrenome árabe que tanto assusta a mente da população daquele país que caçou e levou à prisão o ditador do Iraque: Saddam Hussein.
O que Barack Hussein Obama tem a ver com os negros do mundo e em particular com os do Brasil? Seria indiferente, como já se falou, para os negros brasileiros o fato de o próximo presidente daquele país vir a ser Barack Obama, Hillary Clinton ou John McCain? Esse artigo procura responder a essas e a outras questões que dizem respeito ao futuro do negro no mundo e em particular em nosso país.
Não é ainda compreensível para o mundo uma família negra ocupar a ala residencial da Casa Branca, sede do governo norte-americano. Mas é isso que vai acontecer se Barack Obama tornar-se o primeiro presidente negro da história dos Estados Unidos. A mulher do candidato democrata – Michelle Obama, advogada negra de forte personalidade - e as duas filhas do casal: a adolescente Malia e a menina Sasha são as três mulheres que completam a família-base desse senador pelo estado do Illinois.
Obama tem apenas 46 anos, idade considerada baixa para quem pleiteia a presidência de um país como os Estados Unidos. Todos os fatos que contrariam o perfil ideal de um presidente americano, contraditoriamente, parece que vêm somando a favor de Obama.
Cppir/MS lança Campanha 120 Anos Pós-Abolição em Dourados
Em Mato Grosso do Sul, a Campanha de 120 Anos Pós-Abolição da Escravatura 18888/2008 já vem sendo discutida desde 31 de março deste ano, data em que foi lançada oficialmente na Ordem dos Advogados do Brasil (OAB/MS), na Capital. Agora a campanha será discutida em Dourados (MS), com professores, pesquisadores, acadêmicos, entidades e lideranças da sociedade civil, comprometidos com as políticas voltadas para a diversidade étnico-racial.
De acordo com os organizadores, o evento visa promover um intercâmbio de saberes entre universidade e sociedade promovendo um debate sobre as desigualdades seculares que a estrutura social hierárquica cria com prejuízo aos negros. O objetivo do debate é colaborar na implantação de pesquisas e políticas públicas voltadas para a população negra. O encontro está sendo promovido pela Universidade Estadual de Mato Grosso do Sul (UEMS).
A Neaba/UFMS, com a Universidade Estadual de Mato Grosso do Sul (Neer/UEMS) e o Coletivo de Mulheres Negras de Mato Grosso do Sul “Raimunda Luzia de Brito” (CMNegras/MS), vem desenvolvendo ações de forma a desenhar estratégias que efetivamente possibilitem a implantação de ações afirmativas, visando à cidadania da população afro-brasileira.
“Essa campanha é importante porque nós estamos 120 anos após a abolição da escravatura. É através dos debates que vamos levar para a sociedade conhecimento do Estatuto da Igualdade Racial [que está em tramitação no Congresso Nacional] e todos os nossos projetos de cotas”, disse Antônio Borges dos Santos, presidente do Conselho Estadual do Negro (Cedine/MS).
Projeto de Lei
O projeto de lei número 145/2008, de autoria do deputado estadual Amarildo Cruz, institui como medida de promoção da igualdade de oportunidades no mercado de trabalho o programa de reserva de vagas (cota mínima de 20%) para negros, em concursos públicos para provimento de cargos, e no preenchimento de cargos em comissão, no Estado de Mato Grosso do Sul. O projeto encontra-se em tramitação na Assembléia Legislativa do Estado.
Palestrantes
Participam do lançamento da Campanha 120 Anos Pós-Abolição em Dourados o professor doutor Jarbas Vargas Nascimento, da PUC – São Paulo, que fará abordagem da inclusão da população negra no Ensino Superior, e a diretora-presidente do CMNegra/MS, Ana José Alves, que falará sobre o projeto de Contextualização dos 120 Anos Pós-Abolição. A mediadora será a professora doutora Maria José de Jesus Alves Cordeiro.
Parlamento avalia Estatuto da Igualdade Racial
Em análise no Congresso Nacional, o Estatuto da Igualdade Racial foi debatido no Grande Expediente Especial realizado ontem, na Assembléia. O evento foi proposto pelo líder do Governo na Casa, deputado Isaltino Nascimento (PT). O objetivo do Estatuto, um projeto de lei do senador Paulo Paim (PT/RS), é estabelecer critérios de combate à discriminação racial de cidadãos afro-brasileiros. O documento tem 20 páginas e 85 artigos que abordam o acesso à Justiça, a criação de ouvidorias, o funcionamento dos meios de comunicação, sistemas de cotas raciais, mercado de trabalho, direitos dos quilombolas e da mulher afro-brasileira, incentivos financeiros, religião, cultura, esporte e lazer.
O debate na Alepe estabeleceu três encaminhamentos: a elaboração da Carta de Pernambuco, com a posição do Estado sobre a questão; a defesa de uma campanha institucional para informar a sociedade sobre o Estatuto e a realização de um fórum de discussões na Alepe, em novembro, mês da Consciência Negra.
O presidente da Alepe, deputado Guilherme Uchoa (PDT), disse que iniciativa do senador Paulo Paim é justa e atende a milhões de brasileiros que ainda vivem sem os direitos plenos da cidadania. "A discriminação racial não se restringe apenas ao Brasil. Nos Estados Unidos, por exemplo, há meio século não se permitia ao negro acesso a escolas de brancos e, até 1967, eram proibidos os casamentos inter-raciais", destacou.
Isaltino avaliou que a aprovação do Estatuto é uma forma de minimizar os danos causados pela escravidão no Brasil, último País do mundo a abolir o sistema. "Somente dessa forma poderemos avançar na luta para garantir os direitos básicos aos negros", ponderou. Segundo o deputado federal Maurício Rands (PT/PE), o Brasil não terá uma sociedade igualitária sem combater ao racismo. "Precisamos ser mais ousados, incorporando essa questão às políticas públicas porque temos a segunda maior população negra do mundo, após a Nigéria", ressaltou.
A representante da Coordenação Nacional das Comunidades Quilombolas, Givânia da Silva, informou que a bancada ruralista na Câmara apresentou emendas ao Estatuto que ameaçam o reconhecimento das terras que formam os quilombos. Para ela, a atitude incomoda porque os quilombolas teriam direito aos territórios. O secretário Executivo de Promoção da Igualdade Racial do Estado, Jorge Arruda, aguarda a aprovação da iniciativa para que Pernambuco possa fortalecer sua política contra a desigualdade racial.
Para a deputada Terezinha Nunes (PSDB), o partidarismo deve estar fora da discussão, a fim de facilitar a aprovação do documento. Teresa Leitão (PT) afirmou que "o Estatuto garantirá direitos que os negros nunca viram ser respeitados". Nadegi Queiroz (PMN) enfatizou a "importância do debate e considerou que a questão racial no mundo poderá começar a mudar de forma mais enfática com a chegada de Barack Obama à presidência dos Estados Unidos".
Fonte: Noticiario Legislativo
Centro Afro Coisa de Nêgo é roubado em plena luz do dia
Centro Afro Coisa de Nêgo é roubado em plena luz do dia
Centro Afro Coisa de Nêgo é roubado em plena luz do dia
Ministro da Seppir participa de reunião com movimento negro na Capital
Livro sobre o negro no mercado de trabalho foi lançado em SP dia 24/09
A obra aborda o período de transição do trabalho escravo para o trabalho livre no Brasil e as formas usadas para excluir os afro-descendentes do mercado de trabalho em favor dos imigrantes estrangeiros. O livro versa o tema com profundidade, mas constitui uma leitura prazerosa e rápida, com grande quantidade de informações úteis para se repensar nossa sociedade.
O lançamento aconteceu na quarta-feira, 24/09, às 18h, no Sindicato dos Bancários, que fica na Rua São Bento, 413, em São Paulo.
I Curso de Metodologia de Pesquisa em Saúde da População Negra
O objetivo do curso é qualificar a coleta do quesito cor, formar, treinar profissionais para melhorar a cobertura e qualidade da coleta, aprofundar a investigação sobre saúde da população negra e subsidiar a elaboração de políticas públicas para populações em situação de vulnerabilidade. Vale destacar que desde 2004 a Secretaria de Estado da Saúde investe na melhoria e qualidade da informação raça/cor nos sistemas de informação e na qualificação dos profissionais do SUS-SP, por meio do "Projeto implementação do quesito cor/raça/etnia no Estado de São Paulo", é crescente o número de municípios, profissionais, gestores e movimentos sociais envolvidos com o tema saúde da população negra.
Estudos evidenciam a interface entre desigualdades sociais, de gênero, raça/cor, e o processo saúde, doença, cuidado e morte. Todavia, o campo saúde da população negra carece ainda de estudos explicativos sobre o porquê dos diferenciais nos indicadores de morbidade, mortalidade e cuidado da população negra (mortalidade infantil, materna, acesso ao cuidado no pré-natal, parto, puerpério, Dst/Aids). Por que mulheres e homens negros merecem menos cuidados e morrem mais? As respostas a esta pergunta podem subsidiar a formulação de políticas públicas que reduzam as iniqüidades deste segmento populacional.
Coleção África e Diáspora: Malunga Thereza Santos - a história de vida de uma guerreira
Concurso Mais Bela Negra e Negro
segunda-feira, 22 de setembro de 2008
Quilombo no Leblon foi o primeiro abolicionista no país
Antiga fortaleza do quilombo do Leblon, o Clube Campestre Guanabara representa atualmente o berço de um dos capítulos mais secretos do abolicionismo no Brasil: nele eram cultivadas as camélias, plantas então raras e indicativas do apoio declarado aos ideais de liberdade e igualdade.
Eduardo Silva, pesquisador da Casa de Rui Barbosa que estuda há mais de 30 anos temas como a escravidão e a cultura negra, publicou a desconhecida relação das flores com o movimento pelo abolicionismo incondicional - ou seja, sem o pagamento de indenização aos antigos proprietários de escravos - no livro As Camélias do Leblon e a Abolição da Escravatura.
O historiador explica que os 2.700 mil metros quadrados do quilombo do Leblon, que já havia servido de residência para um francês de mesmo nome, foi comprado em 1878 pelo comerciante português José de Seixas Magalhães, que viria a se tornar chefe do quilombo e grande fomentador da aliança entre brancos e escravos negros na luta pela abolição.
- Um francês deu nome à chácara, que deu nome ao quilombo e, por fim, ao bairro mais chique da cidade. O quilombo do Leblon foi revolucionário porque não se isolou e tentou eliminar, de forma ativa, a sociedade escravista daquela época - lembra o pesquisador, ressaltando que o local foi o centro da faceta mais radical do movimento.
- Tudo começou no quilombo do Leblon. Existia uma ligação direta entre os quilombolas e a princesa Isabel, que recebia deles as camélias plantadas no quilombo. Além de assinar a lei, ela estava secretamente aliada ao movimento subversivo pela abolição.
Ponto de cultura eternizada
No Clube Campestre Guanabara, o professor de capoeira Leonardo Dib, 30 anos, é o responsável pela perpetuação da tradição africana. Desde 2006 ele organiza um evento anual em comemoração à assinatura da Lei Áurea pela Princesa Isabel em 13 de maio de 1888.
Com demonstrações de jongo, capoeira, maculelê e maracatu, Leonardo tenta preservar a memória do quilombo que deu origem ao bairro símbolo da boemia carioca.
- Sempre procurei inserir nas aulas temas como a história dos quilombos e como surgiu a capoeira, por exemplo. Hoje, nem acredito que esteja dando aulas em um quilombo - revela o professor, que chega a atender a até 20 crianças entre 3 e 12 anos.
Leonardo afirma ainda que pretende inscrever o Clube Campestre Guanabara no processo seletivo do edital de Pontos de Cultura, ação prioritária do Programa Cultura Viva, do Governo Federal. Uma vez firmado o convênio, o local recebe R$ 185 mil, divididos em cinco parcelas, para investimento no projeto de cultura.
sábado, 20 de setembro de 2008
MP de Brasília espera condenação de estudante
Aumenta fome no leste da África, diz ONU
Kanye West, Stevie Wonder e Sherl Crowe participam de CD apoiando Barack Obama
Fonte: Uol Musica
Uganda quer proibir minissaias que 'causam acidentes'
sexta-feira, 19 de setembro de 2008
Educação capacita professores para ensino da história negros e índios
O primeiro dia do evento teve como local o Instituto Municipal Helena Antipoff, no Maracanã. A palestrante foi a professora Marilene Rosa Nogueira da Silva, que ressaltou para 20 profissionais de educação a necessidade de fugir do lugar-comum na abordagem da história afro-brasileira e indígena.
- Em vez de procurar herói, mocinho e bandido. O papel do professor é despertar a sensibilidade do aluno, pois estamos contando a vida de pessoas, de gente, decretou Marilene.
Para Simone de Jesus, professora da Escola Municipal Rosthan Pedro de Farias, é preciso ter conhecimento suficiente para se aprofundar no assunto.
- À medida que o tema é levantado em sala de aula, os alunos começam a fazer a ligação da realidade atual com a história negra e indígena do Brasil. Por isso, a capacitação é tão importante - frisou Simone.
O evento é aberto a profissionais da rede municipal de ensino. Segundo a diretora do Departamento Geral de Educação da SME, Leny Corrêa Datrino, coordenadora das atividades, o ciclo de palestras foi criado em cumprimento à Lei nº 11.645.
- Um dos pressupostos da Lei é resgatar a cultura e história afro-brasileira e indígena, e capacitar os educadores nessa temática - explicou.
Fonte: JB Online
Umbandistas realizam caminhada para Xangô e Iansã
Com 49,7%, pretos e pardos superam brancos
"Pode ter outros fatores, mas é óbvio que essas políticas têm levado a um aumento das declarações de negros, sejam elas fictícias ou não." Ele também cita o acesso à terra por declarados remanescentes de quilombos.
A população de autodeclarados pretos e pardos chegou a 49,7% em 2007, ante 49,4% de brancos. Em relação a 2006, houve redução de 0,3 ponto porcentual entre os que se declararam brancos. Já os pretos aumentaram sua participação em 0,5 ponto porcentual (de 6,9% para 7,4%), e a dos pardos passou de 42,6% para 42,3%. Somando-se pretos e pardos, houve aumento de 0,2 ponto porcentual.
Fundador da rede de pré-vestibulares Educafro, o frei David Santos comemorou o resultado. Para ele, a discussão sobre cotas mudou a percepção que muitas pessoas negras tinham sobre sua cor. "Antes, ser negro era algo depreciativo, as pessoas tinham vergonha, e grande parte ainda tem", disse. Hoje com 56 anos, ele conta que, no seu caso, a "ficha só caiu" depois de ter sido vítima de racismo. "Só me assumi como negro com 22 anos.
A mudança ocorre no momento em que o IBGE estuda a possibilidade de mudar o atual sistema de classificação de cor. Manolo lembra que outras tentativas, na década de 90, não deram certo.
quarta-feira, 17 de setembro de 2008
Acca tentará anular o concurso da Prefeitura
A Acca tem duas defesas, uma é quanto ao concurso do magistério, onde as reservas para cotas não foram questionadas judicialmente, a segunda é anular o edital do concurso. Com isso o concurso também seria anulado. Efetivamente, até agora, a Acca buscou auxílio jurídico e manifestou ontem para alguns afrodes-cendentes que foram aprovados no concurso pelo sistema de cotas e associados que está tomando a frente na luta pelos direitos dos negros.
Como a Acca prevê uma avalanche de ações na Justiça para obtenção de liminares barrando a entrada por cotas dos negros no funcionalismo, o presidente em exercício da associação, Lucia-no Ramos, buscou orientação jurídica e entende que os negros precisam buscar a Justiça também para garantir seus direitos. “A Acca quer servir de ferramenta para que os concursados decidam o que farão e busquem seus direitos”, completou.
SIGILO - O nome do advogado contatado, que deveria ter comparecido à reunião de ontem, segue mantido em sigilo. O motivo é para que o advogado não sofra pressão por se tratar de uma ação delicada. “Não queremos prejudicar ninguém, mas garantir os direitos de quem passou no concurso”, explica Ramos. O edital da Prefeitura foi duramente criticado durante o encontro da Acca. As manifestações dos associados classificavam de incompetentes os vereadores por terem aprovado a lei e a Prefeitura por ter usado os termos dela no edital, mesmo sendo irregular.
Importante
A lei municipal que reserva 30% de vagas para negros em concursos públicos de Cachoeira do Sul está sendo entendida, com decisões liminares da juíza Ana Lúcia Miglioranza, como inconstitucional, pois partiu do Legislativo, e por legislar sobre servidores públicos municipais deveria ter sido encaminhada pelo Executivo. A Acca deve se reunir nesta semana mais uma vez com o advogado que poderá ser parceiro da comunidade afrodescendente para acertar maiores detalhes quanto aos processos.
domingo, 14 de setembro de 2008
Acca luta pelas cotas
O presidente da Acca, Luciano Ramos, não quis antecipar o nome do advogado, “pois ainda não está decidido se entraremos com ação. A reunião de terça-feira será para analisar a situação e se cabe recurso”, justifica. “Estamos mobilizando todos os negros que estão tendo seus direitos violados por ações judiciais que impedem o cumprimento da legislação municipal. Independente de ser sócio ou não da Acca, os afros devem participar deste encontro”, chama Ramos. A reunião será no Círculo Operário Cachoeirense.
sexta-feira, 12 de setembro de 2008
ACCA participa do MUSA DO SAMBA RS
quinta-feira, 11 de setembro de 2008
ACCA convoca Afrodescendentes que prestaram ultimo concurso da Prefeitura de Cachoeira do Sul
A referida reunião acontecerá no dia 16 de Setembro as 20h na Sede Social situado junto ao Circulo Operário Cachoeirense, informações pelo fone 91516364.
terça-feira, 9 de setembro de 2008
Os mais belos negros da cidade
Moças e rapazes negros a partir de 15 anos de idade já podem se preparar. Abre amanhã o período de inscrições para a oitava edição do concurso de escolha do mais belo negro e da mais bela negra de Cachoeira do Sul, etapa 2008/2009. A festa está marcada para o dia 11 de outubro, no Grêmio Náutico Tamandaré.
A promoção é da Associação Cachoeirense da Cultura Afro-brasileira (Acca). Os vencedores representarão Cachoeira do Sul na etapa estadual do concurso, que acontecerá no mês de novembro em Santa Cruz do Sul. O presidente da Acca, Luciano Ramos, ressalta que escolas de samba, blocos carnavalescos, empresas, escolas, associações de bairros e entidades esportivas podem indicar seus candidatos. As inscrições encerram no dia 7 de outubro.
VALORIZAÇÃO - Ramos destaca que o concurso é uma valorização da beleza negra, da sua cultura e seus costumes. “Mais do que um evento de beleza, também é um incentivo para que esses jovens se descubram, sejam participativos e revivam suas origens. Durante o concurso o público sempre é surpreendido com apresentações artísticas que revivem as origens afro-brasileiras”, ressaltou Ramos.
Mais belos negros 2008
>> Inscrições no Círculo Operário Cachoeirense (COC) às terças-feiras das 19h30min às 21h ou com a diretoria da Acca pelos telefones (51) 9151-6364 e 3723-8326
>> Podem participar do concurso candidatos e candidatas que tenham idade mínima de 15 anos completados até o dia do concurso, 11 de outubro
>> É preciso ser brasileiro, negro afrodescendente, residir em Cachoeira do Sul no mínimo há um ano, ser solteiro, que jamais tenha sido casado, ainda que em casamento presentemente anulado, e nunca ter tido filhos
Mais belos negros 2007Mais bela negra
> Jaqueline Conceição
1ª princesa
Liziane Diniz
2ª princesa
Juliete Freitas
Simpatia
Suelem Azevedo
Mais belo negro
Uilian dos Santos
Matéria publicada no Jornal do Povo dia 08/09/2008 por Oneide Teixeira
quarta-feira, 3 de setembro de 2008
Presidente Lula dá posse a Juca Ferreira no cargo de Ministro da Cultura
Lula lembrou do Programa Mais Cultura e disse que de 2003 a 2007 foram triplicados os recursos do ministério e quadruplicados os investimentos por meio da Lei Rouanet. "Foram criadas diversas bibliotecas públicas, 742 pontos de Cultura, 11 de memória, os recursos para o museu cresceram mais de mil por cento, o Monumenta foi ampliado, entre outras ações."
Gilberto Gil, por sua vez, disse que estar no Ministério da Cultura o fez conhecer outros lados do país que ele não conhecia, "me deu uma perspectiva nova, o crescimento humano que me foi propiciado é algo que só as memórias, se um dia eu vier registrá-las, vai dar conta. Eu espero ter a capacidade de um dia poder ter um impulso de realizar essas memórias".
Depois da solenidade, o ministro Juca Ferreira falou rapidamente com a imprensa sobre a continuidade dos projetos do MinC, antes de seguir para a cerimônia de transmissão do cargo na Sala Funarte Cássia Eller. "A Cultura é um patrimônio, é uma necessidade fundamental no novo ciclo de desenvolvimento do Brasil, então todo o dinheiro público que puder ser canalizado acho que deve ser, porque a responsabilidade é imensa. A Lei Rouanet vai ser modificada. Nós estamos com a proposta pronta, mas mesmo antes de terminar eu vou a público discutir com artistas e produtores culturais qual é a nossa visão e evidentemente assimilar também o que for de argumentação positiva no sentido de aguçar a proposta do ministério."
De volta ao Brasil, trabalhou como assessor especial da Fundação Cultural do Estado da Bahia; participou da construção do Projeto Axé, uma das primeiras iniciativas de arte-educação no Brasil; desenvolveu o Jardim das Folhas Sagradas, projeto eco-antropológico com as comunidades dos Terreiros de Candomblé na Bahia; foi vice-presidente da Fundação Movimento Onda Azul; e eleito por duas vezes vereador do município de Salvador. Em 2003, aceitou o convite do ministro Gilberto Gil para integrar sua equipe no Ministério da Cultura, onde assumiu as funções de Secretário Executivo da pasta.