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Cachoeira do Sul, Rs, Brazil
Fundada em 19 de Junho de 2000, com objetivo de pesquisar, resgatar e incentivar a cultura e os costumes da raça negra através de atividades recreativas,desportivas e filantrópicas no seio no seu quadro social da comunidade em geral, trabalhar pela ascensão social, econômica e politica da etnia negra, no Municipio, Estado e no Pais.

segunda-feira, 29 de setembro de 2008

Barack Obama, O que esse candidato tem a ver com os negros?

Barack Obama não precisa ganhar as próximas eleições presidenciais nos Estados Unidos para fazer parte da história política mundial. O singular fato de ter sido indicado como primeiro candidato negro pelo partido democrata à presidência daquele país já lhe assegura a marca que para muitos não aconteceria tão cedo. O célebre seriado 24 horas da TV americana exibia um presidente negro, o que deixava mais do que evidente de que se tratava de uma novela de pura e exagerada ficção.
Ninguém afirmaria há poucos anos que os Estados Unidos pudessem ter um candidato à presidência como Obama com reais chances de ser eleito – se as eleições que ocorrerão em novembro próximo fossem hoje, ele levaria o pleito e se tornaria a primeira pessoa negra a ocupar o charmoso prédio conhecido como Casa Branca, sede do governo americano em Washington. Não é pouca coisa. Aliás, trata-se de um dos maiores fenômenos dos últimos tempos fossem acontecidos no planeta e que não vem tendo no Brasil a justa repercussão que deveria ter. Afinal, a população negra daquele país é de apenas 13% - Obama faz parte, portanto, de uma minoria. Como se não bastasse, Barack Obama é ainda Hussein, sobrenome árabe que tanto assusta a mente da população daquele país que caçou e levou à prisão o ditador do Iraque: Saddam Hussein.
O que Barack Hussein Obama tem a ver com os negros do mundo e em particular com os do Brasil? Seria indiferente, como já se falou, para os negros brasileiros o fato de o próximo presidente daquele país vir a ser Barack Obama, Hillary Clinton ou John McCain? Esse artigo procura responder a essas e a outras questões que dizem respeito ao futuro do negro no mundo e em particular em nosso país.
Não é ainda compreensível para o mundo uma família negra ocupar a ala residencial da Casa Branca, sede do governo norte-americano. Mas é isso que vai acontecer se Barack Obama tornar-se o primeiro presidente negro da história dos Estados Unidos. A mulher do candidato democrata – Michelle Obama, advogada negra de forte personalidade - e as duas filhas do casal: a adolescente Malia e a menina Sasha são as três mulheres que completam a família-base desse senador pelo estado do Illinois.
Obama tem apenas 46 anos, idade considerada baixa para quem pleiteia a presidência de um país como os Estados Unidos. Todos os fatos que contrariam o perfil ideal de um presidente americano, contraditoriamente, parece que vêm somando a favor de Obama.

Cppir/MS lança Campanha 120 Anos Pós-Abolição em Dourados

A coordenadora estadual de Políticas para Promoção da Igualdade Racial (Cppir/MS), Raimunda Luzia de Brito, realizou na sexta-feira (19), às 19 horas, na Câmara Municipal de Dourados, o lançamento oficial da Campanha 120 Anos Pós-Abolição. Na ocasião, será apresentado o projeto de lei 145/2008, que prevê reserva de 20% de vagas para negros em concursos públicos e cargos comissionados.
Em Mato Grosso do Sul, a Campanha de 120 Anos Pós-Abolição da Escravatura 18888/2008 já vem sendo discutida desde 31 de março deste ano, data em que foi lançada oficialmente na Ordem dos Advogados do Brasil (OAB/MS), na Capital. Agora a campanha será discutida em Dourados (MS), com professores, pesquisadores, acadêmicos, entidades e lideranças da sociedade civil, comprometidos com as políticas voltadas para a diversidade étnico-racial.
De acordo com os organizadores, o evento visa promover um intercâmbio de saberes entre universidade e sociedade promovendo um debate sobre as desigualdades seculares que a estrutura social hierárquica cria com prejuízo aos negros. O objetivo do debate é colaborar na implantação de pesquisas e políticas públicas voltadas para a população negra. O encontro está sendo promovido pela Universidade Estadual de Mato Grosso do Sul (UEMS).
A Neaba/UFMS, com a Universidade Estadual de Mato Grosso do Sul (Neer/UEMS) e o Coletivo de Mulheres Negras de Mato Grosso do Sul “Raimunda Luzia de Brito” (CMNegras/MS), vem desenvolvendo ações de forma a desenhar estratégias que efetivamente possibilitem a implantação de ações afirmativas, visando à cidadania da população afro-brasileira.
“Essa campanha é importante porque nós estamos 120 anos após a abolição da escravatura. É através dos debates que vamos levar para a sociedade conhecimento do Estatuto da Igualdade Racial [que está em tramitação no Congresso Nacional] e todos os nossos projetos de cotas”, disse Antônio Borges dos Santos, presidente do Conselho Estadual do Negro (Cedine/MS).
Projeto de Lei
O projeto de lei número 145/2008, de autoria do deputado estadual Amarildo Cruz, institui como medida de promoção da igualdade de oportunidades no mercado de trabalho o programa de reserva de vagas (cota mínima de 20%) para negros, em concursos públicos para provimento de cargos, e no preenchimento de cargos em comissão, no Estado de Mato Grosso do Sul. O projeto encontra-se em tramitação na Assembléia Legislativa do Estado.
Palestrantes
Participam do lançamento da Campanha 120 Anos Pós-Abolição em Dourados o professor doutor Jarbas Vargas Nascimento, da PUC – São Paulo, que fará abordagem da inclusão da população negra no Ensino Superior, e a diretora-presidente do CMNegra/MS, Ana José Alves, que falará sobre o projeto de Contextualização dos 120 Anos Pós-Abolição. A mediadora será a professora doutora Maria José de Jesus Alves Cordeiro.

Parlamento avalia Estatuto da Igualdade Racial

Projeto de lei, de autoria do senador Paulo Paim, tramita no Congresso
Em análise no Congresso Nacional, o Estatuto da Igualdade Racial foi debatido no Grande Expediente Especial realizado ontem, na Assembléia. O evento foi proposto pelo líder do Governo na Casa, deputado Isaltino Nascimento (PT). O objetivo do Estatuto, um projeto de lei do senador Paulo Paim (PT/RS), é estabelecer critérios de combate à discriminação racial de cidadãos afro-brasileiros. O documento tem 20 páginas e 85 artigos que abordam o acesso à Justiça, a criação de ouvidorias, o funcionamento dos meios de comunicação, sistemas de cotas raciais, mercado de trabalho, direitos dos quilombolas e da mulher afro-brasileira, incentivos financeiros, religião, cultura, esporte e lazer.
O debate na Alepe estabeleceu três encaminhamentos: a elaboração da Carta de Pernambuco, com a posição do Estado sobre a questão; a defesa de uma campanha institucional para informar a sociedade sobre o Estatuto e a realização de um fórum de discussões na Alepe, em novembro, mês da Consciência Negra.
O presidente da Alepe, deputado Guilherme Uchoa (PDT), disse que iniciativa do senador Paulo Paim é justa e atende a milhões de brasileiros que ainda vivem sem os direitos plenos da cidadania. "A discriminação racial não se restringe apenas ao Brasil. Nos Estados Unidos, por exemplo, há meio século não se permitia ao negro acesso a escolas de brancos e, até 1967, eram proibidos os casamentos inter-raciais", destacou.
Isaltino avaliou que a aprovação do Estatuto é uma forma de minimizar os danos causados pela escravidão no Brasil, último País do mundo a abolir o sistema. "Somente dessa forma poderemos avançar na luta para garantir os direitos básicos aos negros", ponderou. Segundo o deputado federal Maurício Rands (PT/PE), o Brasil não terá uma sociedade igualitária sem combater ao racismo. "Precisamos ser mais ousados, incorporando essa questão às políticas públicas porque temos a segunda maior população negra do mundo, após a Nigéria", ressaltou.
A representante da Coordenação Nacional das Comunidades Quilombolas, Givânia da Silva, informou que a bancada ruralista na Câmara apresentou emendas ao Estatuto que ameaçam o reconhecimento das terras que formam os quilombos. Para ela, a atitude incomoda porque os quilombolas teriam direito aos territórios. O secretário Executivo de Promoção da Igualdade Racial do Estado, Jorge Arruda, aguarda a aprovação da iniciativa para que Pernambuco possa fortalecer sua política contra a desigualdade racial.
Para a deputada Terezinha Nunes (PSDB), o partidarismo deve estar fora da discussão, a fim de facilitar a aprovação do documento. Teresa Leitão (PT) afirmou que "o Estatuto garantirá direitos que os negros nunca viram ser respeitados". Nadegi Queiroz (PMN) enfatizou a "importância do debate e considerou que a questão racial no mundo poderá começar a mudar de forma mais enfática com a chegada de Barack Obama à presidência dos Estados Unidos".
Fonte: Noticiario Legislativo

Centro Afro Coisa de Nêgo é roubado em plena luz do dia

Piauí- Cerca de 120 jovens e 30 adultos fazem parte do Centro Afro Cultural Coisa de Nêgo que tem o objetivo de resgatar e valorizar a cultura afro-brasileira no Piauí. Na manhã de hoje (25) o Centro, localizado na Rua Barroso, próximo Liceu Piauiense, no Centro de Teresina, sofreu um assalto que deixou vários danos para a instituição. O assaltante arrombou uma janela pela parte de trás do Coisa de Nêgo, e mesmo a ação tendo ocorrido á luz do dia, não havia ninguém no local e o ladrão pode agir tranquilamente.Foram levados uma filmadora, câmera digital e um aparelho de DVD. Os aparelhos eletrônicos eram novos e haviam sido comprados recentemente, sendo usados em oficinas oferecidas pelo Coisa de Nêgo. Os objetos irão fazer falta, já que o foco do trabalho no local são as artes e manifestações culturais.A polícia já investiga o caso e uma pista foi deixada no local do crime: detergentes. Algumas garrafas de detergente caseiro foram encontradas jogadas na área, o que aumenta a suspeita de que o assaltante tenha sido um vendedor ambulante de detergentes.

Centro Afro Coisa de Nêgo é roubado em plena luz do dia

Piauí- Cerca de 120 jovens e 30 adultos fazem parte do Centro Afro Cultural Coisa de Nêgo que tem o objetivo de resgatar e valorizar a cultura afro-brasileira no Piauí. Na manhã de hoje (25) o Centro, localizado na Rua Barroso, próximo Liceu Piauiense, no Centro de Teresina, sofreu um assalto que deixou vários danos para a instituição. O assaltante arrombou uma janela pela parte de trás do Coisa de Nêgo, e mesmo a ação tendo ocorrido á luz do dia, não havia ninguém no local e o ladrão pode agir tranquilamente.Foram levados uma filmadora, câmera digital e um aparelho de DVD. Os aparelhos eletrônicos eram novos e haviam sido comprados recentemente, sendo usados em oficinas oferecidas pelo Coisa de Nêgo. Os objetos irão fazer falta, já que o foco do trabalho no local são as artes e manifestações culturais.A polícia já investiga o caso e uma pista foi deixada no local do crime: detergentes. Algumas garrafas de detergente caseiro foram encontradas jogadas na área, o que aumenta a suspeita de que o assaltante tenha sido um vendedor ambulante de detergentes.

Centro Afro Coisa de Nêgo é roubado em plena luz do dia

Piauí- Cerca de 120 jovens e 30 adultos fazem parte do Centro Afro Cultural Coisa de Nêgo que tem o objetivo de resgatar e valorizar a cultura afro-brasileira no Piauí. Na manhã de hoje (25) o Centro, localizado na Rua Barroso, próximo Liceu Piauiense, no Centro de Teresina, sofreu um assalto que deixou vários danos para a instituição. O assaltante arrombou uma janela pela parte de trás do Coisa de Nêgo, e mesmo a ação tendo ocorrido á luz do dia, não havia ninguém no local e o ladrão pode agir tranquilamente.Foram levados uma filmadora, câmera digital e um aparelho de DVD. Os aparelhos eletrônicos eram novos e haviam sido comprados recentemente, sendo usados em oficinas oferecidas pelo Coisa de Nêgo. Os objetos irão fazer falta, já que o foco do trabalho no local são as artes e manifestações culturais.A polícia já investiga o caso e uma pista foi deixada no local do crime: detergentes. Algumas garrafas de detergente caseiro foram encontradas jogadas na área, o que aumenta a suspeita de que o assaltante tenha sido um vendedor ambulante de detergentes.

Ministro da Seppir participa de reunião com movimento negro na Capital

Campo Grande (MS), - O ministro da Secretaria Especial de Políticas de Promoção da Igualdade Racial da Presidência da República (Seppir/PR), Edson Santos, reúne-se, hoje (29) às 17h30, no auditório da Fetems, na Capital, com lideranças do movimento negro, comunidades quilombolas e representantes do governo estadual, para tratar de assuntos sobre a promoção de políticas públicas voltadas para população negra do Estado. O ministro Edson Santos visita a Capital, pela primeira vez, desde que assumiu o lugar de sua antecessora Matilde Ribeiro, em fevereiro deste ano. Segundo, o presidente do Conselho Estadual dos Direitos do Negro de Mato Grosso do Sul (Cedine/MS), Antônio Borges dos Santos, a pauta com o ministro será para discutir sobre diversos assuntos, entre eles: o Estatuto da Igualdade Racial – que tramita no Senado Federal; o projeto de lei nº 145/2008, de autoria do deputado estadual Amarildo Cruz, sobre reservas de vagas (cota de 20%), para afro-brasileiros, em concursos públicos para provimento de cargos, e no preenchimento de cargos em comissão no Estado de Mato Grosso do Sul. E ainda para tratar de questões da titulação de terras das áreas quilombolas no Estado, bem como sobre a implantação da lei 10.639/2003, que torna obrigatório o ensino sobre História e Cultura Afro-brasileira nos estabelecimentos de ensino fundamental e médio no País. “É importante a vinda do ministro Edson Santos em nosso Estado para que possamos discutir todos esses assuntos. Também vamos aproveitar para saber dos projetos da Seppir para as áreas de educação, saúde e assistência social, voltados para população negra”, informou Antônio Borges. Na opinião da coordenadoria estadual de Políticas para Promoção da Igualdade Racial (Cppir/MS), Raimunda Luzia de Brito, da Secretaria de Estado de Governo (Segov), o ministro Edson Santos é a pessoa que pode articular as atividades das políticas públicas para população negra. “Ele tem uma sensibilidade muito grande voltada para as comunidades negras. Por isso, é um processo importante a vinda dele na Capital”, disse Brito. Além de representantes os órgãos estaduais, também participam do encontro com o ministro da Seppir, lideranças das comunidades negras rurais quilombolas do interior do Estado, e da Capital (Comunidades São João Batista, São Benedito e Chácara do Buriti). E ainda, das entidades não governamentais como: Instituto Luther King; Instituto Casa da Cultura Afro Brasileira (Iccab/MS); Coletivo de Mulheres Negras (Cmnegras/MS) e outros. Serviço A reunião com o ministro da Seppir/PR nesta segunda-feira (29), às 17h30, no prédio da Federação dos Trabalhadores em Educação (Fetems), na rua 26 de Agosto, 2296 – Bairro Amambaí, em Campo Grande (MS).

Livro sobre o negro no mercado de trabalho foi lançado em SP dia 24/09

O historiador e colaborador do Cadernos Negros, Ramatis Jacino, lançou dia 24/09 à noite seu mais recente livro, O Branqueamento do Trabalho, que resulta da dissertação de mestrado em História Econômica.

A obra aborda o período de transição do trabalho escravo para o trabalho livre no Brasil e as formas usadas para excluir os afro-descendentes do mercado de trabalho em favor dos imigrantes estrangeiros. O livro versa o tema com profundidade, mas constitui uma leitura prazerosa e rápida, com grande quantidade de informações úteis para se repensar nossa sociedade.

O lançamento aconteceu na quarta-feira, 24/09, às 18h, no Sindicato dos Bancários, que fica na Rua São Bento, 413, em São Paulo.

I Curso de Metodologia de Pesquisa em Saúde da População Negra

Campinas - SP 17 a 28 de novembro de 2008 Em 2007 o Comitê Técnico Saúde da População Negra e a Área Técnica Saúde da População Negra, do Grupo Técnico de Ações Estratégicas (GTAE/SES) propuseram organizar o "I Curso de Metodologia de Pesquisa em Saúde da População Negra", em parceria com o Núcleo de Estudos de População (Nepo) da Unicamp. O Nepo possui experiência acumulada com a formação de profissionais e integrantes dos movimentos sociais por meio do "Programa de Saúde Reprodutiva e Sexualidade" e "Programa Interinstitucional de Treinamento em Metodologia de Pesquisa em Gênero, Sexualidade e Saúde Reprodutiva".
O objetivo do curso é qualificar a coleta do quesito cor, formar, treinar profissionais para melhorar a cobertura e qualidade da coleta, aprofundar a investigação sobre saúde da população negra e subsidiar a elaboração de políticas públicas para populações em situação de vulnerabilidade. Vale destacar que desde 2004 a Secretaria de Estado da Saúde investe na melhoria e qualidade da informação raça/cor nos sistemas de informação e na qualificação dos profissionais do SUS-SP, por meio do "Projeto implementação do quesito cor/raça/etnia no Estado de São Paulo", é crescente o número de municípios, profissionais, gestores e movimentos sociais envolvidos com o tema saúde da população negra.
Estudos evidenciam a interface entre desigualdades sociais, de gênero, raça/cor, e o processo saúde, doença, cuidado e morte. Todavia, o campo saúde da população negra carece ainda de estudos explicativos sobre o porquê dos diferenciais nos indicadores de morbidade, mortalidade e cuidado da população negra (mortalidade infantil, materna, acesso ao cuidado no pré-natal, parto, puerpério, Dst/Aids). Por que mulheres e homens negros merecem menos cuidados e morrem mais? As respostas a esta pergunta podem subsidiar a formulação de políticas públicas que reduzam as iniqüidades deste segmento populacional.

Coleção África e Diáspora: Malunga Thereza Santos - a história de vida de uma guerreira

A Editora da Universidade Federal de São Carlos (EdUFSCar) lançou em 22 de setembro o livro Malunga Thereza Santos - a história de vida de uma guerreira, de autoria de Thereza Santos.
O livro apresenta aspectos da história de sua vida: infância; construção da consciência negra; participação nos movimentos estudantil e político brasileiros; exílio em países africanos; participação em lutas pela libertação de países africanos; militância em prol da comunidade negra no Brasil, Guiné Bissau e Angola; vida política; discriminações sofridas; e teatro e carnaval como instrumentos de luta. Vivências que a transformaram em uma guerreira negra. Thereza Santos é uma mulher negra, nascida no Rio de Janeiro no final da década de 1930. É carnavalesca, publicitária, atriz, autora, diretora de teatro e professora.
Esta obra apresenta a história de vida de uma mulher negra entrelaçada com a História do Brasil, de racismo, perseguição política, luta, militância e esperança na construção da sociedade brasileira.A EdUFSCar, em colaboração com o Núcleo de Estudos Afro-Brasileiros da Universidade, inaugura com este livro a Coleção África e Diáspora, que busca abranger temas gerados por experiências e pensamentos de comunidades e de pessoas negras, em diferentes contextos sócio-históricos, abordados sob diferentes perspectivas teórico-metodológicas. Pretende-se, com as obras publicadas, atingir a comunidade acadêmica, integrantes do Movimento Negro, pessoas interessadas em conhecer e aprofundar conhecimentos sobre a multiplicidade de vivências, saberes, espiritualidade, tecnologias, significados do viver produzidos ao longo da história da humanidade, no continente africano e nos diferentes territórios da diáspora.
A coleção reunirá trabalhos que focalizem dados e informações relativos à população negra, às relações étnico-raciais e aos conhecimentos gerados, tanto no seio de diferentes culturas africanas do período pré-colonial a nossos dias, como na recriação do mundo africano na diáspora.
Fonte: Fundação Cultural Palmares

Concurso Mais Bela Negra e Negro

A ACCA está com inscrições aberta para o concurso Mais Bela Negra e Negro de Cachoeira do Sul, requisitos basicos ser solteira(o), Afro descendente, não ter filhos , elas de 14 a 26 anos e eles de 15 a 28 anos, o evento acontece no dia 11 de Outubro no Grémio Náutico Tamandaré com inicio as 23h, animação Grupo Pagode da Casa e Daniel Rosa e Banda de Porto alegre, ingressos antecipados a R$ 8,00 na Loja Multisom, Farmácia Descontão, Mancha Cabeleireiro e Grupo Pagode da Casa. As inscrições devem ser feitas na Terça Feira das 19 as 21h no Circulo Operário Cachoeirense ou agendado com a diretoria pelos fones 91516364 ou 37238326.

segunda-feira, 22 de setembro de 2008

Quilombo no Leblon foi o primeiro abolicionista no país

RIO - O primeiro quilombo abolicionista conhecido pela história brasileira, membro ativo na luta pela extinção imediata do sistema escravista, deu origem ao que hoje é o bairro do Leblon, metro quadrado mais caro da cidade.
Antiga fortaleza do quilombo do Leblon, o Clube Campestre Guanabara representa atualmente o berço de um dos capítulos mais secretos do abolicionismo no Brasil: nele eram cultivadas as camélias, plantas então raras e indicativas do apoio declarado aos ideais de liberdade e igualdade.
Eduardo Silva, pesquisador da Casa de Rui Barbosa que estuda há mais de 30 anos temas como a escravidão e a cultura negra, publicou a desconhecida relação das flores com o movimento pelo abolicionismo incondicional - ou seja, sem o pagamento de indenização aos antigos proprietários de escravos - no livro As Camélias do Leblon e a Abolição da Escravatura.
O historiador explica que os 2.700 mil metros quadrados do quilombo do Leblon, que já havia servido de residência para um francês de mesmo nome, foi comprado em 1878 pelo comerciante português José de Seixas Magalhães, que viria a se tornar chefe do quilombo e grande fomentador da aliança entre brancos e escravos negros na luta pela abolição.
- Um francês deu nome à chácara, que deu nome ao quilombo e, por fim, ao bairro mais chique da cidade. O quilombo do Leblon foi revolucionário porque não se isolou e tentou eliminar, de forma ativa, a sociedade escravista daquela época - lembra o pesquisador, ressaltando que o local foi o centro da faceta mais radical do movimento.
- Tudo começou no quilombo do Leblon. Existia uma ligação direta entre os quilombolas e a princesa Isabel, que recebia deles as camélias plantadas no quilombo. Além de assinar a lei, ela estava secretamente aliada ao movimento subversivo pela abolição.
Ponto de cultura eternizada
No Clube Campestre Guanabara, o professor de capoeira Leonardo Dib, 30 anos, é o responsável pela perpetuação da tradição africana. Desde 2006 ele organiza um evento anual em comemoração à assinatura da Lei Áurea pela Princesa Isabel em 13 de maio de 1888.
Com demonstrações de jongo, capoeira, maculelê e maracatu, Leonardo tenta preservar a memória do quilombo que deu origem ao bairro símbolo da boemia carioca.
- Sempre procurei inserir nas aulas temas como a história dos quilombos e como surgiu a capoeira, por exemplo. Hoje, nem acredito que esteja dando aulas em um quilombo - revela o professor, que chega a atender a até 20 crianças entre 3 e 12 anos.
Leonardo afirma ainda que pretende inscrever o Clube Campestre Guanabara no processo seletivo do edital de Pontos de Cultura, ação prioritária do Programa Cultura Viva, do Governo Federal. Uma vez firmado o convênio, o local recebe R$ 185 mil, divididos em cinco parcelas, para investimento no projeto de cultura.
Fonte: Fundação Cultural Palmares

sábado, 20 de setembro de 2008

MP de Brasília espera condenação de estudante

Brasília – A promotora Laís Cerqueira Silva, do Núcleo de Combate à Discriminação Racial do Ministério Público do Distrito Federal e Territórios, disse que está confiante na revisão da sentença que absolveu o estudante Marcelo Valle Silveira Mello, 23 anos, do crime de racismo. Ela recorreu da sentença da juíza da 6ª Vara Criminal de Brasília, Geílza Fátima Cavalcanti Diniz, da 6ª Vara Criminal de Brasília que, no mês passado, absolveu o estudante, alegando que o mesmo, não cometeu crime algum e apenas manifestou seu inconformismo com o sistema de cotas. Silveira Mello, o mesmo que em várias oportunidades atacou a Afropress, provocando a retirada da Agência do ar, foi denunciado pelo Ministério Púbico, em setembro de 2.005, por crime de racismo com base no artigo 20 da Lei 7.716/89, em virtude das mensagens que postava na Internet e em comunidades do Orkut.
Nas mensagens, chamava negros de “burros”, “macacos subdesenvolvidos”, “ladrões”, “vagabundos”, “malandros”, "sujos" e "pobres". Segundo a juíza Geilza Fátima, Valle, réu confesso no processo, tinha apenas “a intenção de se manifestar contra o sistema de cotas raciais, para o acesso às universidades públicas e não contra os negros”. ImaturidadeNa sentença, a juíza também diz que o acusado não é racista, mas apenas “é imaturo e possui transtorno de personalidade emocionalmente instável do tipo impulsivo”.
Segundo a promotora a suposta imaturidade do acusado não poderia ser usada em seu favor. “Trata-se de hipótese de semi-imputalidade, cuja conseqüência jurídica deve ser a redução da pena ou a substituição da pena privativa de liberdade por medida de segurança”.
Segundo a promotora, a afirmação da juíza de que o presente processo é fruto de um ódio racial criado pelo sistema de cotas raciais para ingresso nas universidades públicas é totalmente descabida. “A leitura da sentença passa uma falsa sensação de que o estudante somente fez o que fez por ter sido provocado por outras pessoas no meio virtual, o que não é verdade”, acrescenta.
A promotora também reagiu ao fato de a juíza ter afirmado que o acusado não quis “denegrir”, palavra que a juíza inadvertidamente usou na sentença, ignorando que a forte conotação preconceituosa da expressão, que significa atribuir a outrem os defeitos do negro.“Conforme já mencionado acima, é inconcebível admitir que uma pessoa que se refira aos negros como “fracassados”, “macacos subdesenvolvidos”, “macacos burros”, “cambada de vagabundos”, “macacos pobres”, “malandros desocupados” e ladrões de dinheiro e de vagas em universidades públicas, não tenha a intenção de ofendê-los e de passar adiante uma imagem negativa a respeito deles", afirma a promotora Laís."Ao contrário da interpretação feita pela julgadora, o Ministério Público enxerga com clareza que, para o apelado, as pessoas negras - simplesmente pelo fato de serem de cor negra - são vistas como fracassadas, burras, pobres, malandras e ladras. Isso caracteriza sim um julgamento antecipado, seguido da intolerância em relação a elas", acrescentou.
O Ministério Público também reagiu ao fato de que, embora a conduta do acusado tenha sido considerada condenável pela juíza, "seja ele afastado de qualquer responsabilidade criminal em razão de sua personalidade e transtorno do qual é portador."Em inúmeros trechos da sentença, a MM Juíza faz referência a MVSM como uma pessoa imatura, um adolescente, alguém que perdeu o pai quando tinha apenas um ano de idade e não teve presente a figura da mãe para lhe orientar.Irresponsabilidade"O fato de o apelado ser órfão de pai e ter sido criado por uma mãe quase ausente, portadora de distúrbio mental, também não pode servir de justificativa para não responsabilizar o apelado criminalmente.
Quantas outras pessoas no mundo sofrem com as inúmeras dificuldades da vida e morrem sem cometer crimes? Ou, ainda, quantos outros réus passaram por experiências ainda mais calamitosas do que as do apelado e foram condenados? Será que esse mesmo juízo de valor é feito na hora de sentenciar um jovem negro preso por tráfico de drogas?", pergunta a promotora Laís no recurso.

Aumenta fome no leste da África, diz ONU

Quase 17 milhões de pessoas na região conhecida como o chifre da África precisam urgentemente de alimentos e outros tipos de ajuda - quase o dobro do que no início do ano, segundo dados das Nações Unidas.
A ONU afirmou que são necessários US$ 700 milhões em ajuda urgente para evitar que a região entre em situação total de fome.
O principal responsável por assuntos humanitários na ONU, John Holmes, disse que os estoques de alimentos estão criticamente baixos em algumas regiões da Etiópia, Somália, Eritréia, norte do Quênia e Uganda.
A região sofre com secas, conflitos e o aumento do preço dos alimentos. O número de pessoas em risco pode aumentar ainda mais "se a seca piorar e a temporada de fome continuar", disse Holmes."O que precisamos, essencialmente, são mais fundos, e mais fundos agora, caso contrário a situação vai se tornar ainda mais catastrófica do que já é." Estima-se que o total de fundos necessários para ajudar as populações em risco até o fim deste ano seja de US$ 1,4 bilhão.
Quase metade desta quantia já foi levantada, disse Holmes, mas ainda faltam US$ 716 milhões.
Mas ele afirmou que este não é o fim, e que poderão ser necessários novos fundos num futuro próximo.
A Organização para Alimentos e Agricultura da ONU afirma que a alta mundial do preço dos alimentos contribuiu para o aumento da fome no mundo, aumentando em 75 milhões o número de pessoas com fome no ano passado, que chegou a 925 milhões.

Kanye West, Stevie Wonder e Sherl Crowe participam de CD apoiando Barack Obama

A campanha presidencial do candidato democrata Barack Obama, que inspirou inúmeras músicas entre cantores profissionais e amadores, ganhará agora uma trilha oficial. O álbum "Yes We Can: Voices of a Grassroots Movement", cujo nome vem de um slogan da campanha de Obama, terá participação de Kanye West, John Legend, Sheryl Crow, Stevie Wonder e outros.
O CD será vendido a partir desta sexta-feira, exclusivamente através da campanha de Obama. Os lucros (US$ 24,99 para download digital, US$ 30 pelo CD) serão revertidos para a campanha de Obama até as eleições em 4 de novembro, de acordo com a empresa que criou o projeto, Hidden Beach Recordings.

Steve McKeever, presidente-executivo e fundador da Hidden Beach, apoiador de longa data de Obama, disse que já negociava há algum tempo um projeto do gênero com a equipe de Obama". "Nós conversamos por algum tempo sobre como possibilitar algo que estava acontecendo tão organicamente e naturalmente com tantos artistas", disse McKeever. "O conceito todo tinha a ver com a maneira como nós poderíamos traduzir isso para inspirar e impulsionar, fornecendo também um produto que as pessoas pudessem comprar ao mesmo tempo que fornecessem um capital importante para esta campanha".

Apesar de algumas faixas do disco já terem sido lançadas, como "Waiting On the World to Change", de John Mayer e "Signed, Sealed, Delivered I'm Yours, clássico de Stevie Wonder, outras são inéditas, como "Pride in the Name of Love", do Legend e "Promised Land", uma canção de Mlaik Yusef na voz de Kanye West e Adam Levine, do Maroon 5. McKeever disse que mais de 150 canções foram inscritas para o projeto.O CD de "Yes We Can" é apenas o mais novo de vários projetos musicais inspirados por Obama.

No início do ano, um clipe estrelado por estrelas como Legend, Scarlett Johansson, Kate Walsh, Common e cantado pelo Black Eyed Peãs chamado "Yes We Can", registrou milhões de visitas na internet. Também houve muitas músicas postadas regularmente por amadores no site de vídeos YouTube.com, enquanto outras celebridades, como Jay Jay French do Twisted Sister, cantaram músicas inspiradas em Obama. Dave Stewart, da dupla britânica Eurythmics, também lançou seu vídeo pro-Obama, "American Prayer", com participações de Whoopi Goldberg, Barry Manilow, Forest Whitaker e Cindy Lauper.

O disco observou as rigorosas leis eleitorais norte-americanas. A campanha de Obama adquiriu os direitos do CD, cujos artistas estão sendo pagos de acordo com os valores de mercado. Apesar de ter tido canções dedicadas a ele, o republicano John McCain, como "Lead The Way", do advogado Judd Kessler, sua campanha não tem inspirado o mesmo apoio musical.

A campanha de McCain candidato declarou que não tem planos de lançar um CD próprio e aproveitou para criticar o oponente. "É irônico que em dias de crise econômica, Obama lance um disco de rock de celebridades ao invés de um plano para a economia", afirmou o porta-voz Tucker Bounds.


Fonte: Uol Musica

Uganda quer proibir minissaias que 'causam acidentes'

Uganda- O ministro ugandense de Ética e Integridade, Nsaba Buturo, afirmou que as minissaias devem ser banidas do país porque mulheres que as usam distraem os motoristas e provocam acidentes de trânsito.
Em uma entrevista coletiva na capital, Kampala, Buturo disse que "usar minissaia é como andar nu pela rua." "Você pode causar um acidente porque algumas pessoas daqui são psicologicamente fracas", disse o ministro. Para ele, o uso da minissaia deve ser classificado como uma "indecência" sujeita a penalização pela lei de Uganda.
Buturo alertou ainda para os perigos que enfrentam os motoristas que se distraem por causa das minissaias. "Se você encontra uma pessoa nua, você começa a se concentrar no corpo da pessoa, mas continua dirigindo", disse. "Hoje em dia é difícil distinguir a mãe da filha, elas estão todas peladas", afirmou o ministro.
Vícios
Nsaba Buturo acredita que o uso de roupas indecentes é apenas um dos muitos vícios da sociedade ugandense. "Roubo e desvio de recursos públicos, serviços abaixo do padrão, ganância, infidelidade, prostituição, homossexualismo e sectarismo", citou o ministro. Mmali explica que no início deste ano, a Universidade Makerere, em Kampala, decidiu impor regras para os trajes femininos na instituição.
A proibição da minissaia e das calças apertadas ainda não foi implementada, mas o assunto já parece dividir setores da sociedade. O correspondente da BBC entrevistou mulheres no campus da universidade para saber a opinião delas sobre as posições do ministro Buturo. "Se uma mulher quer usar a minissaia, tudo bem. Se outra quer colocar uma saia mais longa, tudo bem também", disse uma estudante. Outras, no entanto, são mais solidárias às idéias do ministro. "Acho que coisas mesquinhas não são boas. Estamos mantendo a dignidade da África como mulheres e temos que cobrir nosso corpo", disse uma estudante Sharon à BBC.
Fonte: Uol Modas

sexta-feira, 19 de setembro de 2008

Soc Rui Barbosa leva o Titulo do 1° Negra+ Brasil

Pabline da Silva Corrêa, 1ª NEGRA+BRASIL

Educação capacita professores para ensino da história negros e índios

RIO - A Prefeitura do Rio, por intermédio da Secretaria Municipal de Educação (SME), deu início nesta quarta-feira, ao ciclo de palestras História e Cultura Afro-Brasileira e Indígena. Até o dia 30 de setembro, será discutida a diversidade étnico-racial brasileira e a construção de práticas docentes inclusivas.
O primeiro dia do evento teve como local o Instituto Municipal Helena Antipoff, no Maracanã. A palestrante foi a professora Marilene Rosa Nogueira da Silva, que ressaltou para 20 profissionais de educação a necessidade de fugir do lugar-comum na abordagem da história afro-brasileira e indígena.
- Em vez de procurar herói, mocinho e bandido. O papel do professor é despertar a sensibilidade do aluno, pois estamos contando a vida de pessoas, de gente, decretou Marilene.
Para Simone de Jesus, professora da Escola Municipal Rosthan Pedro de Farias, é preciso ter conhecimento suficiente para se aprofundar no assunto.
- À medida que o tema é levantado em sala de aula, os alunos começam a fazer a ligação da realidade atual com a história negra e indígena do Brasil. Por isso, a capacitação é tão importante - frisou Simone.
O evento é aberto a profissionais da rede municipal de ensino. Segundo a diretora do Departamento Geral de Educação da SME, Leny Corrêa Datrino, coordenadora das atividades, o ciclo de palestras foi criado em cumprimento à Lei nº 11.645.
- Um dos pressupostos da Lei é resgatar a cultura e história afro-brasileira e indígena, e capacitar os educadores nessa temática - explicou.

Fonte: JB Online

Umbandistas realizam caminhada para Xangô e Iansã

O Centro Espírita de Umbanda Reino de Iemanjá e Candomblé D'Xangô y Oxum realizam no próximo sábado, 20, uma caminhada em louvor a Xangô e Iansã.
O evento terá início às 18h na sede da União Rio-grandina de Cultos Umbandistas e Afro-Brasileiros Mãe Iemanjá, onde será realizada uma concentração.
A caminhada seguirá pelas ruas Marciano Espíndola, Dr. Nascimento e Duque de Caxias, até a Igreja Nosso Senhor do Bom Fim.
No local, os umbandistas irão prestar uma homenagem aos religiosos e fiéis da Igreja Católica. De acordo com o babalorixá Pai Nilo D'Xangô, na ocasião serão deixadas flores, perfumes e água de cheiro na igreja.Após a homenagem, a caminhada dos umbandistas segue pelas ruas João Alfredo, 24 de Maio, Vice-Almirante Abreu, Dom Bosco até a rua Saldanha Marinho, no Barracão D'Xangô do Pai Nilo.
No local, será realizada uma manifestação religiosa, com a participação de oradores e apresentações variadas inerentes ao ritual de Umbanda e Afro."Será uma caminhada para pedir paz e harmonia nessas eleições e também para comemorar os dias de Xangô e Iansã, celebrados nos dias 29 e 30 de setembro", afirma.Durante o evento, estarão participando o Movimento Negro de São Lourenço, Movimento Negro do Rio Grande, Comissão Coremsdrab e Candomblé D'Xangô y Oxum. "Convidamos ainda o povo umbandista, africanista e toda a comunidade a participar", diz. O ato religioso tem o apoio da Prefeitura Municipal, do 6° Batalhão da Brigada Militar e do Programa Raízes Africanas, da Rádio Nativa AM.
Fonte: JORNAL AGORA, Rio Grande- RS

Com 49,7%, pretos e pardos superam brancos

A parcela da população que se declarou preta ou parda superou o total de autodeclarados brancos no País em 2007, revela o IBGE.
Doutor em História e professor da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), Manolo Florentino avalia que o resultado está relacionado a recentes políticas públicas, como a criação de cotas para negros em universidades.
"Pode ter outros fatores, mas é óbvio que essas políticas têm levado a um aumento das declarações de negros, sejam elas fictícias ou não." Ele também cita o acesso à terra por declarados remanescentes de quilombos.
Para Manolo, a cor, no Brasil, continua sendo questão de posição social. "Não sei se isso é bom ou ruim, pois as identidades têm grande parcela de ficção, estão voltadas para uma demanda de inclusão social", diz. "Antes, sempre ocorreu tendência de embranquecimento. Muitas pessoas estão buscando um meio de ascender socialmente." Mas o professor também aponta como fator o movimento de afirmação da negritude iniciado na década de 70 no Ocidente, e avalia como muito importante o aumento da auto-estima gerado pela valorização da cultura negra.
A população de autodeclarados pretos e pardos chegou a 49,7% em 2007, ante 49,4% de brancos. Em relação a 2006, houve redução de 0,3 ponto porcentual entre os que se declararam brancos. Já os pretos aumentaram sua participação em 0,5 ponto porcentual (de 6,9% para 7,4%), e a dos pardos passou de 42,6% para 42,3%. Somando-se pretos e pardos, houve aumento de 0,2 ponto porcentual.
Fundador da rede de pré-vestibulares Educafro, o frei David Santos comemorou o resultado. Para ele, a discussão sobre cotas mudou a percepção que muitas pessoas negras tinham sobre sua cor. "Antes, ser negro era algo depreciativo, as pessoas tinham vergonha, e grande parte ainda tem", disse. Hoje com 56 anos, ele conta que, no seu caso, a "ficha só caiu" depois de ter sido vítima de racismo. "Só me assumi como negro com 22 anos.
Antes, tinha plena consciência de que era branco queimado de praia." Para David, com a criação de cotas, "pela primeira vez os negros passaram a ter benefícios". "Não tenho dúvida de que o Brasil sempre teve população majoritariamente preta e parda, que não se assumia." Ele afirma que o resultado servirá para "exigir mais políticas públicas com cortes étnicos".
A mudança ocorre no momento em que o IBGE estuda a possibilidade de mudar o atual sistema de classificação de cor. Manolo lembra que outras tentativas, na década de 90, não deram certo.
Fonte: ESTADÃO

quarta-feira, 17 de setembro de 2008

Acca tentará anular o concurso da Prefeitura

Lutar pelos direitos dos negros. Foi basicamente este o motivo que levou a Associação Ca-choeirense da Cultura Afro-brasileira (Acca) a reunir-se na noite de ontem para tentar garantir que os afrodescendentes aprovados no concurso da Prefeitura pelo sistema de cotas possam garantir seu emprego, o que não vem acontecendo devido a decisões limi-nares obtidas por candidatos que alegam que a reserva de cotas para afrodescendentes, citada no edital, é inconstitucional.
A Acca tem duas defesas, uma é quanto ao concurso do magistério, onde as reservas para cotas não foram questionadas judicialmente, a segunda é anular o edital do concurso. Com isso o concurso também seria anulado. Efetivamente, até agora, a Acca buscou auxílio jurídico e manifestou ontem para alguns afrodes-cendentes que foram aprovados no concurso pelo sistema de cotas e associados que está tomando a frente na luta pelos direitos dos negros.
Como a Acca prevê uma avalanche de ações na Justiça para obtenção de liminares barrando a entrada por cotas dos negros no funcionalismo, o presidente em exercício da associação, Lucia-no Ramos, buscou orientação jurídica e entende que os negros precisam buscar a Justiça também para garantir seus direitos. “A Acca quer servir de ferramenta para que os concursados decidam o que farão e busquem seus direitos”, completou.
SIGILO - O nome do advogado contatado, que deveria ter comparecido à reunião de ontem, segue mantido em sigilo. O motivo é para que o advogado não sofra pressão por se tratar de uma ação delicada. “Não queremos prejudicar ninguém, mas garantir os direitos de quem passou no concurso”, explica Ramos. O edital da Prefeitura foi duramente criticado durante o encontro da Acca. As manifestações dos associados classificavam de incompetentes os vereadores por terem aprovado a lei e a Prefeitura por ter usado os termos dela no edital, mesmo sendo irregular.

Importante
A lei municipal que reserva 30% de vagas para negros em concursos públicos de Cachoeira do Sul está sendo entendida, com decisões liminares da juíza Ana Lúcia Miglioranza, como inconstitucional, pois partiu do Legislativo, e por legislar sobre servidores públicos municipais deveria ter sido encaminhada pelo Executivo. A Acca deve se reunir nesta semana mais uma vez com o advogado que poderá ser parceiro da comunidade afrodescendente para acertar maiores detalhes quanto aos processos.
Matéria publicada no JP ( www.jornaldopovo.com.br) dia 17/09/2008 Reportagem Vinicius Severo

domingo, 14 de setembro de 2008

Acca luta pelas cotas

A Associação Cachoeirense da Cultura Afro-Brasileira (Acca) pretende recorrer da decisão liminar da juíza Ana Lúcia Miglioransa determinando a nomeação pela ordem de classificação geral do último concurso da Prefeitura, excluindo a reserva de vagas para negros. A Acca agendou para terça-feira, às 20h, uma reunião com os afros que foram prejudicados pela exclusão das cotas do concurso. O encontro será para apresentação de um advogado de Cachoeira do Sul interessado em tentar reverter a decisão da juíza.
O presidente da Acca, Luciano Ramos, não quis antecipar o nome do advogado, “pois ainda não está decidido se entraremos com ação. A reunião de terça-feira será para analisar a situação e se cabe recurso”, justifica. “Estamos mobilizando todos os negros que estão tendo seus direitos violados por ações judiciais que impedem o cumprimento da legislação municipal. Independente de ser sócio ou não da Acca, os afros devem participar deste encontro”, chama Ramos. A reunião será no Círculo Operário Cachoeirense.
INCONSTITUCIONAL - A juíza Ana Lúcia entende que a lei que reserva 30% das vagas em concursos públicos de Cachoeira do Sul para negros é inconstitucional, pois teve origem na Câmara de Vereadores, e não na Prefeitura, que é quem paga os servidores concursados.
Fonte:www.jornaldopovo.com.br

sexta-feira, 12 de setembro de 2008

ACCA participa do MUSA DO SAMBA RS

Liliane Santos, Danile Lima e Taciane Silva representarão Cachoeira no MUSA DO SAMBA RS edição 2008, evento que acontece amanhã dia 13 de Outubro com inicio as 23h no Parque Central da Ocktoberfest na cidade de Santa Cruz do Sul-Rs promoção da Associação Cultural Recreativa Unidos de Santa Cruz, as candidatas da ACCA foram eleitas em evento realizado no Gremio Nautico Tamandaré no dia 31 de Junho de 2008.

quinta-feira, 11 de setembro de 2008

ACCA convoca Afrodescendentes que prestaram ultimo concurso da Prefeitura de Cachoeira do Sul

A Associação Cachoeirense da Cultura Afro Brasileira - ACCA- convoca todos os afrodescendentes que prestaram o ultimo concurso da Prefeitura Municipal de Cachoeira do Sul e que tiveram seus direitos violados em questão de uma ação judicial que determinou a nomeação de candidatos pela classificação geral do concurso desfazendo assim e não cumprindo a Lei Municipal nº3550/2004 que reserva um numero de cotas a Afrodescendentes no Concurso Publico Municipal julgada inconstitucional .
A referida reunião acontecerá no dia 16 de Setembro as 20h na Sede Social situado junto ao Circulo Operário Cachoeirense, informações pelo fone 91516364.

terça-feira, 9 de setembro de 2008

Os mais belos negros da cidade

Moças e rapazes negros a partir de 15 anos de idade já podem se preparar. Abre amanhã o período de inscrições para a oitava edição do concurso de escolha do mais belo negro e da mais bela negra de Cachoeira do Sul, etapa 2008/2009. A festa está marcada para o dia 11 de outubro, no Grêmio Náutico Tamandaré.

A promoção é da Associação Cachoeirense da Cultura Afro-brasileira (Acca). Os vencedores representarão Cachoeira do Sul na etapa estadual do concurso, que acontecerá no mês de novembro em Santa Cruz do Sul. O presidente da Acca, Luciano Ramos, ressalta que escolas de samba, blocos carnavalescos, empresas, escolas, associações de bairros e entidades esportivas podem indicar seus candidatos. As inscrições encerram no dia 7 de outubro.

VALORIZAÇÃO - Ramos destaca que o concurso é uma valorização da beleza negra, da sua cultura e seus costumes. “Mais do que um evento de beleza, também é um incentivo para que esses jovens se descubram, sejam participativos e revivam suas origens. Durante o concurso o público sempre é surpreendido com apresentações artísticas que revivem as origens afro-brasileiras”, ressaltou Ramos.

Mais belos negros 2008

>> Inscrições no Círculo Operário Cachoeirense (COC) às terças-feiras das 19h30min às 21h ou com a diretoria da Acca pelos telefones (51) 9151-6364 e 3723-8326

>> Podem participar do concurso candidatos e candidatas que tenham idade mínima de 15 anos completados até o dia do concurso, 11 de outubro

>> É preciso ser brasileiro, negro afrodescendente, residir em Cachoeira do Sul no mínimo há um ano, ser solteiro, que jamais tenha sido casado, ainda que em casamento presentemente anulado, e nunca ter tido filhos

Mais belos negros 2007

Mais bela negra
> Jaqueline Conceição
1ª princesa
Liziane Diniz
2ª princesa
Juliete Freitas
Simpatia
Suelem Azevedo
Mais belo negro
Uilian dos Santos

Matéria publicada no Jornal do Povo dia 08/09/2008 por Oneide Teixeira

quarta-feira, 3 de setembro de 2008

Presidente Lula dá posse a Juca Ferreira no cargo de Ministro da Cultura

O novo ministro da Cultura, Juca Ferreira, foi empossado pelo presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, na tarde desta quinta-feira, 28 de agosto, no Palácio do Planalto, em Brasília. A solenidade contou com as presenças do ex-ministro da Cultura Gilberto Gil, de ministros de Estado, outras autoridades, artistas e representantes de diversos setores da sociedade. Sociólogo de formação, Juca ocupava a Secretaria Executiva do Ministério da Cultura, desde o início do primeiro mandato do presidente Lula e do início da gestão de Gilberto Gil à frente do MinC, em 2003.

O presidente Lula da Silva destacou os principais projetos realizados pelo MinC nos últimos cinco anos e meio. "Eu penso que hoje, ao deixar o ministério, o Gil conseguiu uma proeza que até então não havia sido conseguida no Ministério da Cultura. Ele deu consistência à área da Cultura construindo pela primeira vez uma política cultural de Estado, coisa que não tínhamos neste país. O caráter republicano realizou uma política cultural rompendo privilégios e democratizando o acesso aos bens culturais".
Lula lembrou do Programa Mais Cultura e disse que de 2003 a 2007 foram triplicados os recursos do ministério e quadruplicados os investimentos por meio da Lei Rouanet. "Foram criadas diversas bibliotecas públicas, 742 pontos de Cultura, 11 de memória, os recursos para o museu cresceram mais de mil por cento, o Monumenta foi ampliado, entre outras ações."

Também disse que nesse período não foi feito tudo o que se queria fazer, "o Juca tem dois anos e quatro meses para fazer o que nós não conseguimos. Eu queria dizer que você me ganhou ao apresentar o Programa Mais Cultura no Teatro Nacional aqui em Brasília. Eu sempre achei que quando o Gil viajava o ministério continuava com um vigor extraordinário, e na apresentação daquele programa eu tinha certeza de que você tinha uma visão completa das necessidades culturais deste país. E naquela exposição eu pensei: quando Gil sair eu vou colocar o Juca como ministro da Cultura".
Gilberto Gil, por sua vez, disse que estar no Ministério da Cultura o fez conhecer outros lados do país que ele não conhecia, "me deu uma perspectiva nova, o crescimento humano que me foi propiciado é algo que só as memórias, se um dia eu vier registrá-las, vai dar conta. Eu espero ter a capacidade de um dia poder ter um impulso de realizar essas memórias".
Depois da solenidade, o ministro Juca Ferreira falou rapidamente com a imprensa sobre a continuidade dos projetos do MinC, antes de seguir para a cerimônia de transmissão do cargo na Sala Funarte Cássia Eller. "A Cultura é um patrimônio, é uma necessidade fundamental no novo ciclo de desenvolvimento do Brasil, então todo o dinheiro público que puder ser canalizado acho que deve ser, porque a responsabilidade é imensa. A Lei Rouanet vai ser modificada. Nós estamos com a proposta pronta, mas mesmo antes de terminar eu vou a público discutir com artistas e produtores culturais qual é a nossa visão e evidentemente assimilar também o que for de argumentação positiva no sentido de aguçar a proposta do ministério."

Juca Ferreira - O sociólogo João Luiz Silva Ferreira nasceu na Bahia e tem uma trajetória profissional voltada à vida política e às ações culturais e ambientais. Exilado do país durante o período da ditadura militar, residiu no Chile, em seguida na Suécia, para estudar na Universidade de Estocolmo, e depois na França, onde formou-se em Sociologia na Universidade de Paris Sorbonne.
De volta ao Brasil, trabalhou como assessor especial da Fundação Cultural do Estado da Bahia; participou da construção do Projeto Axé, uma das primeiras iniciativas de arte-educação no Brasil; desenvolveu o Jardim das Folhas Sagradas, projeto eco-antropológico com as comunidades dos Terreiros de Candomblé na Bahia; foi vice-presidente da Fundação Movimento Onda Azul; e eleito por duas vezes vereador do município de Salvador. Em 2003, aceitou o convite do ministro Gilberto Gil para integrar sua equipe no Ministério da Cultura, onde assumiu as funções de Secretário Executivo da pasta.
Fonte: Fundação Cultural Palmares

segunda-feira, 1 de setembro de 2008

VEM AI


CONCURSO MAIS BELOS NEGROS DE CACHOEIRA DO SUL

Associação Cachoeirense da Cultura Afro Brasileira-ACCA abre inscrições para o Concurso dos Mais Negros de Cachoeira do Sul com objetivo de Valorizar a Beleza do Homem e a Mulher Negra , Inserir no calendário de eventos municipais, esta promoção da raça negra, como forma de reconhecimento da contribuição cultural do afro descendente para a construção da Nação Brasileira; o evento chega em mais uma de sua edição aguardado com expectativa pelos apreciadores da Cultura, pois alem do desfile da Beleza do Homem e da Mulher negra é levado ao publico presente coreografias que contam um pouco da historia desse povo, no ano passado Jaqueline Conceição e Uilian dos Santos foram escolhidos, as inscrições poderão ser feitas a partir do dia 09 de Setembro , os interessados em participar do Concurso deverão entrar em contato pelos fones 91516364 com Luciano e 91653497 com Sônia, esse ano uma novidade no concurso será a votação pelo Blog: accaafro07.blogspot.com.br.

Ex-ministra da Seppir terá de devolver 160 mil, diz MPF

Brasília – A ex-ministra da Secretaria Especial de Políticas de Promoção da Igualdade Racial (Seppir) Matilde Ribeiro, foi denunciada pelo Ministério Público Federal por improbidade administrativa pelo uso do cartão corporativo do Governo Federal.A procuradora da República Ana Carolina Roman, autora da denúncia, também quer que a ex-ministra, exonerada do cargo em 1º de fevereiro passado, devolva aos cofres públicos cerca de R$ 160 mil. Segundo o MPF o cartão foi usado para despesas que deveriam ter sido objeto de licitação pública como a locação de veículos e hospedagem. Os gastos aconteceram entre dezembro de 2006 e dezembro de 2007.Em março, a Controladoria Geral da União determinou a ex-ministra que devolvesse R$ 2.920,15. Uma auditoria da CGU concluiu que, dos R$ 171,556,09 gastos por Matilde com o cartão em 2007, R$ 22.405,87 não foram suficientemente justificados. Na ação, a procuradora diz que, dos R$ 171 mil gastos pela ex-ministra, mais de R$ 127 mil foram usados com locação de veículos. Desse total, 94% foi pago a uma única empresa. Para a procuradora, o gasto não se enquadra nas hipóteses de uso do cartão e deveria ter sido, necessariamente, objeto de licitação.Matilde, que após ser exonerada desapareceu do noticiário, não foi localizada pela Afropress para falar do caso. Ela foi a única punida até o momento pela farra dos cartões corporativos, que abalou o Governo no final do ano passado.

Barbosa diz que queriam um negro submisso no STF

Brasília – Em entrevista de uma página ao jornal Folha de S. Paulo, edição desta segunda, 25/08, o ministro Joaquim Barbosa – o único negro a fazer parte do Supremo Tribunal Federal - refutou a fama de encrenqueiro e disse que enganaram-se os que queriam um negro submisso no STF.“Engano pensar que sou uma pessoa que tem dificuldade de relacionamento, uma pessoa difícil. Eu sou uma pessoa altiva, independente e que diz tudo o que quer. Se enganaram os que pensavam que, com a minha chegada ao Supremo Tribunal Federal, a Corte iria ter um negro submisso. Isso eu não sou e nunca fui desde a mais tenra idade. E tenho certeza de que é isso que desagrada a tanta gente. No Brasil, o que as pessoas esperam de um negro é exatamente comportamento subserviente, submisso. Isso eu combato com todas as armas”, afirmou.No STF Barbosa já entrou em conflito com os ministros Marco Aurélio, Eros Grau, a quem chamou de “burro” recentemente, por ter liberado um dos acusados na Operação Satiagraha, com a ministra Carmen Lúcia e com o próprio presidente Gilmar Mendes, que o acusou de “de ter complexo”.Na entrevista ao repórter Frederico Vasconcelos, Barbosa, que foi o relator no caso do mensalão, responsável pela acusação aos 40 envolvidos, disse que os atritos devem-se à defesa que faz “de princípios caros à sociedade”, como o combate à corrupção.”Não costumo silenciar quando presencio algo errado”, acrescentou. Há cerca de quinze dias, Barbosa chegou a chamar o ministro Eros Grau de “burro”, indignado com o habeas corpus concedido por Grau a envolvidos na Operação Satiagraha, que levou para à cadeia o mega banqueiro Daniel Dantas.

Cachoeira do Sul no MUSA DO SAMBA RS

Acontecerá no dia 13 de Setembro no Parque Central da Ocktoberfest em Santa Cruz do Sul , Rs mais uma edição do Concurso Musa do Samba estadual, evento esse organizado pelaSociedade Recreativa Unidos de Santa Cruz na oportunidade a ACCA se fará presente representada pela corte eleita em concurso no mês de junho são elas: Liliane Santos (Musa) , Taciane Silva ( 1ª Princesa) e Daniele Lima (2ª Princesa), uma delegação sairá de as 20h do dia 13 de Cachoeira do sul para prestigiar o evento.