RIO - A Prefeitura do Rio, por intermédio da Secretaria Municipal de Educação (SME), deu início nesta quarta-feira, ao ciclo de palestras História e Cultura Afro-Brasileira e Indígena. Até o dia 30 de setembro, será discutida a diversidade étnico-racial brasileira e a construção de práticas docentes inclusivas.
O primeiro dia do evento teve como local o Instituto Municipal Helena Antipoff, no Maracanã. A palestrante foi a professora Marilene Rosa Nogueira da Silva, que ressaltou para 20 profissionais de educação a necessidade de fugir do lugar-comum na abordagem da história afro-brasileira e indígena.
- Em vez de procurar herói, mocinho e bandido. O papel do professor é despertar a sensibilidade do aluno, pois estamos contando a vida de pessoas, de gente, decretou Marilene.
Para Simone de Jesus, professora da Escola Municipal Rosthan Pedro de Farias, é preciso ter conhecimento suficiente para se aprofundar no assunto.
- À medida que o tema é levantado em sala de aula, os alunos começam a fazer a ligação da realidade atual com a história negra e indígena do Brasil. Por isso, a capacitação é tão importante - frisou Simone.
O evento é aberto a profissionais da rede municipal de ensino. Segundo a diretora do Departamento Geral de Educação da SME, Leny Corrêa Datrino, coordenadora das atividades, o ciclo de palestras foi criado em cumprimento à Lei nº 11.645.
- Um dos pressupostos da Lei é resgatar a cultura e história afro-brasileira e indígena, e capacitar os educadores nessa temática - explicou.
Fonte: JB Online
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