Quase 17 milhões de pessoas na região conhecida como o chifre da África precisam urgentemente de alimentos e outros tipos de ajuda - quase o dobro do que no início do ano, segundo dados das Nações Unidas.
A ONU afirmou que são necessários US$ 700 milhões em ajuda urgente para evitar que a região entre em situação total de fome.
O principal responsável por assuntos humanitários na ONU, John Holmes, disse que os estoques de alimentos estão criticamente baixos em algumas regiões da Etiópia, Somália, Eritréia, norte do Quênia e Uganda.
A região sofre com secas, conflitos e o aumento do preço dos alimentos. O número de pessoas em risco pode aumentar ainda mais "se a seca piorar e a temporada de fome continuar", disse Holmes."O que precisamos, essencialmente, são mais fundos, e mais fundos agora, caso contrário a situação vai se tornar ainda mais catastrófica do que já é." Estima-se que o total de fundos necessários para ajudar as populações em risco até o fim deste ano seja de US$ 1,4 bilhão.
Quase metade desta quantia já foi levantada, disse Holmes, mas ainda faltam US$ 716 milhões.
Mas ele afirmou que este não é o fim, e que poderão ser necessários novos fundos num futuro próximo.
A Organização para Alimentos e Agricultura da ONU afirma que a alta mundial do preço dos alimentos contribuiu para o aumento da fome no mundo, aumentando em 75 milhões o número de pessoas com fome no ano passado, que chegou a 925 milhões.
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