Levando-se em consideração o recorte de raça, o quadro de desigualdade se agrava. As mulheres negras são as que ganham menos, registram as maiores taxas de desemprego, as menores de emprego formal (com carteira) e formam o maior contingente de domésticas. Ser empregada doméstica ainda é no Brasil do século 21 o emprego mais comum para a mulher negra. A cada cinco negras, uma é doméstica. Para a mulher branca, essa proporção diminui para uma doméstica em cada oito com trabalho remunerado.
Também a pobreza é um flagelo maior para os domicílios de famílias negras. Entre os beneficiados do Programa Bolsa Família, 69% dos domicílios têm chefe de família negro e 31%, branco.
O "Retrato das desigualdades de gênero e raça" analisa microdados coletados pelo IBGE nos últimos 14 anos (Pnads de 1993 a 2007).
Um livro, um CD estatístico (com a série histórica nacional e por região) e um cartaz resumo compõem esta terceira edição da pesquisa, que mostra os números mais completos e mais recentes sobre o perfil da população brasileira a partir de recortes de gênero e raça/cor.
Também a pobreza é um flagelo maior para os domicílios de famílias negras. Entre os beneficiados do Programa Bolsa Família, 69% dos domicílios têm chefe de família negro e 31%, branco.
O "Retrato das desigualdades de gênero e raça" analisa microdados coletados pelo IBGE nos últimos 14 anos (Pnads de 1993 a 2007).
Um livro, um CD estatístico (com a série histórica nacional e por região) e um cartaz resumo compõem esta terceira edição da pesquisa, que mostra os números mais completos e mais recentes sobre o perfil da população brasileira a partir de recortes de gênero e raça/cor.
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