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sexta-feira, 25 de julho de 2008

Alunos brasileiros vão estudar culturas afro e indígena na escolas

Brasília - A grade escolar dos estudantes brasileiros vai receber um reforço em termos de conteúdo. Com base na Lei 11.645, sancionada em 10 de março deste ano, pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva, passam a ser obrigatórios nos currículos escolares os diversos aspectos da história e das culturas que caracterizam a formação brasileira: a afro-brasileira e a indígena.
A nova legislação alterou a Lei de Diretrizes e Bases da Educação (LDB), que incluía no currículo oficial somente a temática História e Cultura Afro-Brasileira. Desde que o estudo da cultura afro-brasileira passou a ser obrigatório – Lei 10.639/03 –, as organizações indígenas, a Coordenação de Educação Escolar Indígena do Ministério da Educação e a Coordenação de Educação Indígena da Funai também passaram a pleitear a inclusão da cultura indígena na LDO.
As informações deverão ser passadas aos alunos em estudos sobre grupos étnicos, tais como a história da África e dos africanos, a luta dos negros e dos povos indígenas no Brasil, a cultura negra e indígena brasileira e o negro e o índio na formação da sociedade nacional. O objetivo é resgatar as suas contribuições nas áreas social, econômica e política. Os conteúdos serão ministrados no âmbito de todo o currículo escolar, em especial nas áreas de educação artística e de literatura e história brasileira. Com a mudança, o governo quer modificar o estudo da história do país, que, de acordo com educadores, foi construído a partir de referências que excluem a presença de negros e indígenas como protagonistas. O secretário de Educação Continuada, Alfabetização e Diversidade do Ministério da Educação, André Lázaro, adiantou que o trabalho desenvolvido pelo ministério junto às comunidades gerou materiais para as comunidades e para a formação de professores. A capacitação dos docentes será feita, inicialmente, utilizando o material que já está disponível no site dominiopublico.gov.br. A secretaria convidará comunidades indígenas e indigenistas para a produção de material novo, que mostre o passado e o presente das etnias indígenas.
No Brasil existem mais de 200 sociedades indígenas com línguas e organizações sociais diferentes. Com isso, o MEC espera uma regionalização. No Sul, por exemplo, o professor pode buscar materiais sobre história e cultura de índios da região, além de informações mais gerais sobre a diversidade lingüística e cultural dos índios no Brasil. As informações são do Jornal do Senado.

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