Os educadores que participaram da atividade cultural que integra a programação do XV Simpósio Rioclarense de Educação, realizada na quarta-feira no Centro Cultural Roberto Palmari, tiveram uma aula de História sobre a cultura negra. As informações foram transmitidas através de dramatização, encenada pelos integrantes da Cia. Liberdade de Teatro, ligada ao Núcleo de Estudos Afro-brasileiros da Unicamp (Universidade de Campinas).Liderados pelo professor Natanael dos Santos - ou Natanael Santhu -, os atores contaram ao público a história dos negros brasileiros desde o início, quando eles foram trazidos da África, até os dias atuais. O objetivo do trabalho, segundo o professor, é informar o público sobre o outro lado da história, que não faz parte dos anais e nem é contado nos livros.A Cia. Liberdade de Teatro acredita que o racismo não existe, o que existe é falta de informação. Por isso, o espetáculo é composto de várias informações que são levadas ao público de maneira lúdica e didática. Assim, os educadores ficaram sabendo que um negro quilombola chamado Malê foi o primeiro brasileiro a fazer agricultura sistematizada no Brasil.Da mesma forma, eles foram informados de que as mulheres quilombolas eram responsáveis por construir trilhas e picadas na mata para enganar a milícia. São heróis e heroínas desconhecidos da maior parte da população brasileira. Além disso, Santos trouxe informações sobre a aparência física do negro, suas necessidades corpóreas para desmistificar lendas e boatos amplamente difundidos entre a população.
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