Pisa/Itália – A eleição do senador Barack Bama, primeiro negro com chances de chegar à Casa Branca, “representa uma parte do sonho” de Martin Luther King, morto há 40 anos, que se realiza.
A opinião é do presidente do Martin Luther King Center de Atlanta, Isaac Newton Farris Jr., sobrinho do líder norte-americano pioneiro na defesa dos direitos civis dos negros, ao falar nesta quinta-feira, na abertura do Encontro Internacional de San Rossore, que comemora os 70 anos da assinatura das leis anti-racistas, realizada na cidade italiana em 1.938."Ele [Luther King] gostaria tanto de ver um candidato negro e mesmo se Obama não vencer, sua candidatura representa um enorme progresso, porque ele defende os ideais de paz de meu tio", declarou. Este ano, o assassinato de Luther King completou 40 anos. Obama aproveitou a data para discursar sobre as conquistas do ativista.
No dia, Obama visitou Fort Wayne, Indiana, e disse que a luta de King era mais do que apenas por justiça racial --era pela justiça social.
Na Itália, Farris falou sobre a trajetória política de Luther King e depois discursou sobre como se deve trabalhar hoje por uma sociedade pacífica. Ele afirmou que "600 milhões de crianças vivem na miséria e 150 milhões estão mal nutridos, tanto que no decorrer deste ano estima-se que 11 milhões morrerão devido a doenças ligadas a sua situação". "É a partir desse fato que devemos recomeçar para criar as condições para um mundo melhor", concluiu ele. Farris defendeu ainda a educação "para combater todas as formas de racismo", porque "a não-violência é a única força revolucionária capaz de acordar o mundo".
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