Às 16 h, na Academia Paraibana de Letras, jornalistas e músicos participam de um debate sobre Jackson do Pandeiro, contando com Fernando Moura, Antônio Vicente, Anselmo Alves, Ubireval Delgado, Biliu de Campina e José Hilton (Bidu).
Na seqüência acontece a abertura da exposição, às 19 horas, no Casarão 34. Trata-se da maior exposição iconográfica que já houve sobre o músico, com fotos e vídeos do acervo de Fernando Moura, jornalista paraibano responsável pela sua biografia. Documentos de época, objetos pessoais, instrumentos musicais e discos também fazem parte da exposição. "São centenas de peças que compõem o universo pessoal e profissional de Jackson, incluindo algumas que ainda não foram mostradas ao público.
Após a exposição, todo o material fará parte do acervo do museu de Alagoa Grande, que já está sendo concluído", conta Moura.
Encerrando o dia dedicado à memória do mestre, acontece às 21 h, no Palco da Cultura Popular montado no Largo de São Francisco, um recital poético em sua homenagem. "Além de ser o mês de nascimento de Jackson, a data marca o início da Festa das Neves na cidade, sendo o momento ideal para discutir e aumentar a visibilidade da cultura paraibana", destaca Maísa Duarte, gestora do projeto de cultura do Sebrae Paraíba.
A exposição prossegue até o dia 29 de agosto, aberta ao público de segunda a sexta-feira, em horário comercial. Durante a Festa das Neves, a visitação poderá ser feita todos os dias, inclusive à noite, em horário especialmente planejado para atender ao maior fluxo de pessoas decorrente da festa.O evento "Jacksons Paraibanos" é uma realização do Sebrae Paraíba e da Prefeitura Municipal de João Pessoa, com a parceria da Ordem dos Músicos da Paraíba, da Academia Paraibana de Letras e do Soforró Paraíba.
Sobre Jackson - Fenômeno interpretativo inigualável, Jackson do Pandeiro conquistou a simpatia do público e o crivo quase unânime da crítica com sua alegria contagiante, transposta através de todos os ritmos que executou com maestria, em quase 500 músicas em cerca de 140 discos gravados.
Do forró ao baião, do xote ao rojão, do frevo ao batuque, do samba ao maxixe, do chorinho ao coco, tudo o que tinha sabor brasileiro era com ele.
A história de sua carreira artística reforça a herança da influência negra na música nordestina - via cocos originários de Alagoas - que lhe permitiram sempre, com o auxílio de um pandeiro na mão, adaptar-se aos sincopados sambas cariocas e à música de carnaval em geral.
Dono de um recurso vocal único, ele conseguia dividir seus vocais como nenhum outro cantor na música popular brasileira.
A história de sua carreira artística reforça a herança da influência negra na música nordestina - via cocos originários de Alagoas - que lhe permitiram sempre, com o auxílio de um pandeiro na mão, adaptar-se aos sincopados sambas cariocas e à música de carnaval em geral.
Dono de um recurso vocal único, ele conseguia dividir seus vocais como nenhum outro cantor na música popular brasileira.
Seu maior mérito foi ter levado toda a riqueza dos cantadores de feira livre do Nordeste para o rádio e a televisão, enfim, para a indústria cultural. Grandes nomes da MPB lhe devotam admiração e já gravaram seus sucessos.
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