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segunda-feira, 4 de fevereiro de 2008

Campanha de Obama envolve Nova York


NOVA YORK - Momentos antes da Superterça, quando eleitores do Partido Democrata irão escolher seu candidato em 24 Estados americanos, em Nova York, Hillary Clinton é considerada favorita pela unanimidade dos observadores, mas Barak Obama não pára de crescer. Dias atrás, quando Hillary Clinton foi ao Harlem para receber apoio de um respeitado reverendo local, uma multidão gritava na rua: "Obama! Obama! Obama!"
A campanha de Obama impressiona pela garra, pelo poder de mobilização e por um discurso afiado contra George W. Bush e também contra Bill e Hillary Clinton. A idéia é estabelecer uma diferença dentro e fora do Partido Democrata, para atingir aquele eleitor que irá votar pela primeira vez – e que pode ser atraído com mais facilidade.
"Estamos cansados dos Bushes e também daqueles cujo nome não vou dizer mas que todos sabem quem são," disse Helen Foster, um tipo de vereadora, num discurso durante um comício, em Columbus Circle, numa das entradas de Nova York, no sábado.
No fim de semana, até a Broadway acabou envolvida pelo barulho e pela animação de aliados de Obama. Ocorreram manifestações em Times Square e pequenos grupos de cabos eleitorais procuravam eleitores para conversar em cada esquina.
Ao lado da filha universitária, uma veterana produtora de teatro ("não faço isso desde os tempos de escola") atravessou duas dezenas de quarteirões sob um frio próximo de 0 graus para distribuir panfletos e pedir votos em voz alta em cada esquina.
Algumas pessoas faziam a cara típica de quem não quer ser incomodado. Mas testemunhei sinais de simpatia e apoio a um candidato que, preferências políticas à parte, é visto de forma favorável por 56% da população americana, o que levou determinados observadores a dizer que comporta-se como líder de um movimento político e não como um candidato presidencial.
(No quesito "opinião favorável", que aponta espaços possíveis de crescimento, Hillary fica na faixa de 50%).
Em Columbus Circle, surgiram cantoras negras de vozeirão maravilhosa, uma cantora folk engajada e diversas lideranças estudantis, uma das bases de Obama.
"Este é um país do povo, pelo povo e para o povo, mas em determinado momento da história o povo foi deixado de lado," discursou uma aluna da Universidade de Nova York. "Ninguém faz políticas com suas idéais mas com sua experiência pessoal," discursou a advogada Sylvia Kinard-Thompson, que pretende mobilizar 2 mil pessoas no Brooklin, na Superterça.
Referindo-se à biografia política de Obama nos bairros pobres de Chicago, ela disse que "defende os pobres quem conviveu com eles, experimentou sua dor, sentiu o desamparo." A força de Obama reside nesse terreno. Hillary entrou na disputa com uma estratégia burocrática, de quem dizia que sua candidatura era "inevitável" – como se não houvesse risco de nenhuma espécie. Obama tem uma imagem – e também uma mensagem.
(fonte: ultimosegundo.ig.com.br)

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