S. Paulo - O acadêmico e jurista Hédio Silva Júnior, ex-secretário de Justiça de S. Paulo, disse que a ascenção do deputado Edson Santos, do PT do Rio, nomeado pelo Presidente Luiz Inácio Lula da Silva, para a Secretaria Especial de Políticas de Promoção da Igualdade Racial (Seppir), em substituição a Matilde Ribeiro, exonerada por causa do envolvimento no escândalo dos cartões corporativos, vem acompanhada de um sinal positivo e de outro preocupante.“São duas considerações importantes.
É alentador que seja um deputado, com peso de voto para tentar conferir alguma legitimidade, de que a gestão da Seppir, até aqui, careceu. Porém, a fala de continuísmo é preocupante”, afirmou. Santos foi o deputado federal negro com maior número de votos no país nas eleições de 2006 – 105 votos.
Sua posse está marcada para a próxima quarta-feira, dia 20/02, às 11h30, no Palácio do Planalto.Segundo Hédio, a tarefa fundamental do novo ocupante do cargo é “virar a página” e fazer ações dando sentido ao que se deve esperar do Poder Executivo, o que, de acordo com ele, “ninguém viu até agora”.“Se for só para continuísmo, para que os grupelhos com suas articulações, seminários e conferências levem pretos para bater palmas para o Lula, agente vai ter de continuar criticando”, acrescentou. ( Fonte: Afropress - 15/2/2008)
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