A Câmara de Vereadores reverenciou no Dia da Consciência Negra 20 de Novembro,com uma sessão solene em homenagem a professora Ivouny Dargélio e ao contador Ilo Brasil.
A cerimônia iniciou às 20h, aberta gratuitamente à comunidade. Brasil e Ivouny foram escolhidos para representar os negros de Cachoeira do Sul este ano nesta homenagem prestada à competência profissional e ao envolvimento de personalidades da raça negra em questões relacionadas à cultura afro-brasileira.
Ontem à noite o clima era de animação na casa de Ilo Brasil. Suas filhas e esposa passavam por sessão de manicure e pedicure para estarem bem no evento. “Fiquei surpreso ao saber que seria homenageado este ano, pois tudo que fiz até hoje pela minha raça foi de maneira voluntária, sem esperar nada em troca”, declarou Brasil. Ele ressalta que sempre levou consigo uma mensagem de estímulo aos negros: “Tudo é possível quando se é perseverante”.
FELICIDADE - Já Ivouny aproveitou a noite antes da homenagem para prestigiar um evento cultural e musical no Atelier Livre. Ela estava muito feliz pelo reconhecimento e disse ser uma pessoa realizada por suas conquistas em Cachoeira do Sul. “Fui recebida nesta cidade de braços abertos e sempre me dediquei à educação. Tive muitas experiências, oportunidades e vivências que me fizeram crescer e elevar a auto-estima dos negros”, ressaltou.
Ontem à noite o clima era de animação na casa de Ilo Brasil. Suas filhas e esposa passavam por sessão de manicure e pedicure para estarem bem no evento. “Fiquei surpreso ao saber que seria homenageado este ano, pois tudo que fiz até hoje pela minha raça foi de maneira voluntária, sem esperar nada em troca”, declarou Brasil. Ele ressalta que sempre levou consigo uma mensagem de estímulo aos negros: “Tudo é possível quando se é perseverante”.
FELICIDADE - Já Ivouny aproveitou a noite antes da homenagem para prestigiar um evento cultural e musical no Atelier Livre. Ela estava muito feliz pelo reconhecimento e disse ser uma pessoa realizada por suas conquistas em Cachoeira do Sul. “Fui recebida nesta cidade de braços abertos e sempre me dediquei à educação. Tive muitas experiências, oportunidades e vivências que me fizeram crescer e elevar a auto-estima dos negros”, ressaltou.
Ilo Renato Corrêa Brasil52 anos natural de Cachoeira do Sul
>> Contador e despachante com 22 anos de profissão. Ativista negro participante da Associação Cachoeirense de Cultura Afro (Acca). Atuou no Movimento Negro Unificado (MNU) na década de 70, palestrando nas escolas sobre a importância da auto-estima e da valorização da cultura afro-brasileira.
>> Foi colaborador da Escola de Samba Unidos da Vila e atuou na diretoria do Clube de Futebol 14 de Julho, do Bairro Barcelos, como presidente e vice-presidente nas décadas de 80 e 90. Durante sua gestão foi construída a sede do clube.
>> Aos 10 anos de idade começou a trabalhar como engraxate e vendedor de pastéis. Foi recepcionista do HCB em 1976 e ajustador mecânico na Balanças Cauduro de 1977 a 1982, formado pelo Senai. Em 1986 já trabalhava em seu escritório de contabilidade, um ano antes da formatura no curso superior de Ciências Contábeis.
>> Ilo é casado com Vânia Nadir Machado e pai de Fabiane (professora), Renata (enfermeira chefe do setor de hemodiálise do Hospital Mãe de Deus, em Porto Alegre), Chaiene (acadêmica de Ciência da Computação em Santa Catarina) e Eveline (estudante do curso normal do Instituto Joao Neves.
>> Contador e despachante com 22 anos de profissão. Ativista negro participante da Associação Cachoeirense de Cultura Afro (Acca). Atuou no Movimento Negro Unificado (MNU) na década de 70, palestrando nas escolas sobre a importância da auto-estima e da valorização da cultura afro-brasileira.
>> Foi colaborador da Escola de Samba Unidos da Vila e atuou na diretoria do Clube de Futebol 14 de Julho, do Bairro Barcelos, como presidente e vice-presidente nas décadas de 80 e 90. Durante sua gestão foi construída a sede do clube.
>> Aos 10 anos de idade começou a trabalhar como engraxate e vendedor de pastéis. Foi recepcionista do HCB em 1976 e ajustador mecânico na Balanças Cauduro de 1977 a 1982, formado pelo Senai. Em 1986 já trabalhava em seu escritório de contabilidade, um ano antes da formatura no curso superior de Ciências Contábeis.
>> Ilo é casado com Vânia Nadir Machado e pai de Fabiane (professora), Renata (enfermeira chefe do setor de hemodiálise do Hospital Mãe de Deus, em Porto Alegre), Chaiene (acadêmica de Ciência da Computação em Santa Catarina) e Eveline (estudante do curso normal do Instituto Joao Neves.
Ivouny Dargélio60 anos natural de Santana do Livramento
>> Professora aposentada de Letras e Literatura, mora em Cachoeira do Sul desde 1976. Estreou sua carreira no magistério na Escola Municipal Dora Abreu, pioneira em atividades de valorização da Semana da Consciência Negra em Cachoeira do Sul. Até hoje ela segue intera-gindo com as escolas e ministrando palestras com ênfase na educação e cultura como principais meios de ascensão para os negros.
>> Ivouny considera-se cachoeirense de coração e ressalta que foi aqui que consolidou sua carreira no magistério, com vasta experiência de atuação desde a educação infantil até o ensino superior. Ela veio para a cidade acompanhar seu ex-marido, Valdir Maci-el, que saiu de Livramento para jogar no Cachoeira Futebol Clube no final da década de 70.
>> Ivouny também foi professora dos cursos da extinta Univale e da Ulbra/Cachoeira. Lecionou e foi professora na Escola Borges de Medeiros, coordenadora de projetos e supervisora-geral da Delegacia de Educação (hoje Coordenadoria Regional de Educação) e presidenta do Conselho Municipal de Educação.
>> Escreve semanalmente para o jornal O Correio em uma coluna sobre língua portuguesa. É mãe do autônomo Gerson e do bancário Marcelo Maciel, ex-repórter do Jornal do Povo.
>> Professora aposentada de Letras e Literatura, mora em Cachoeira do Sul desde 1976. Estreou sua carreira no magistério na Escola Municipal Dora Abreu, pioneira em atividades de valorização da Semana da Consciência Negra em Cachoeira do Sul. Até hoje ela segue intera-gindo com as escolas e ministrando palestras com ênfase na educação e cultura como principais meios de ascensão para os negros.
>> Ivouny considera-se cachoeirense de coração e ressalta que foi aqui que consolidou sua carreira no magistério, com vasta experiência de atuação desde a educação infantil até o ensino superior. Ela veio para a cidade acompanhar seu ex-marido, Valdir Maci-el, que saiu de Livramento para jogar no Cachoeira Futebol Clube no final da década de 70.
>> Ivouny também foi professora dos cursos da extinta Univale e da Ulbra/Cachoeira. Lecionou e foi professora na Escola Borges de Medeiros, coordenadora de projetos e supervisora-geral da Delegacia de Educação (hoje Coordenadoria Regional de Educação) e presidenta do Conselho Municipal de Educação.
>> Escreve semanalmente para o jornal O Correio em uma coluna sobre língua portuguesa. É mãe do autônomo Gerson e do bancário Marcelo Maciel, ex-repórter do Jornal do Povo.
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