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terça-feira, 25 de novembro de 2008

Número de vagas em Universidade triplicará

S. Paulo - Uma vez aprovada pelo senado e sancionada pelo presidente da República, a Lei que cria cotas nas Universidades Estaduais e Federais (projeto da deputada Nice Lobão (DEM-MA), aumentará de 21 mil para 72 mil o número de vagas – hoje reservadas para negros e indígenas – além de estudantes pobres das escolas públicas, segundo o Mapa das Ações Afirmativas da Universidade do Estado do rio de Janeiro (UERJ).
O projeto prevê a reserva de 50% das vagas para estudantes que cursaram o ensino médio na escola pública, e uma cota para negros e indígenas proporcional a presença desses segmentos em cada Estado da federação.
O Mapa elaborado pelos pesquisadores Renato Ferreira e Anísio Borba, do Laboratório de Políticas Públicas da Universidade, aponta que apenas nove das 105 instituições federais de ensino superior do país, atenderam até agora o critério da reserva de 50% das vagas nos seus vestibulares. Outras 19 que já adotam algum tipo de reserva, teriam que elevar o percentual.
No total de 144 mil vagas oferecidas pem 2.006, apenas 21 mil foram reservadas – cerca de 14%.
Cotas na USPN
o caso de S. Paulo, por exemplo, a USP - a mais prestigiada universidade pública do país - que se mantém resistente a qualquer política de ação afirmativa, terá de reservar 50% das vagas para alunos da escola pública e, dentro dessa reserva - 30,9% para negros e indígenas. Esse é o percentual de negros no Estado.
O Mapa também aponta que, além das 28 universidades federais que já adotam algum percentual de cotas, outras como a Unicamp (Campinas) a Universidade federal fluminense, a de Pernambuco, a Rural de Pernambuco e a do Rio Grande do Norte, ao invés, de cotas, adotaram algum tipo de bônus no vestibular, ao invés da reserva de vagas.
Até o momento, 60 universidades estaduais, federais e municipais já adotam algum tipo de ação afirmativa, inclusive cotas.
Vagas não preenchidas
Levantamento feito pela Folha de S. Paulo, no ano passado, segundo informam os jornalistas Antônio Gois e Fábio Takahashi, mostrou que, em 9 das 15 universidades analisadas, os lugares para cotistas não foram totalmente ocupados.
Em números absolutos – cerca de 2 mil das 6 mil vagas não foram preenchidas, por duas razões: em alguns cursos a procura não foi suficiente para chegar ao mínimo de vagas; e em outros os estudantes negros e indígenas não atingiram a pontuação mínima – variável em cada instituição – para ser aprovado.
Nesses casos, contudo, não houve qualquer prejuízo para a universidade porque as vagas foram colocadas à disposição pelo critério universal. Em todas as universidades onde foi adotado o sistema de ações afirmativas (com cotas ou não), foi derrubado um mito dos setores contrários as ações afirmativas e as cotas: não houve quedra do nível, segundo os reitores.“Com a reserva de vagas, são aprovados talentosos estudantes, que antes ficavam fora por poucos pontos no vestibular.
Fizemos uma reparação histórica com a sociedade e, além disso, o nosso monitoramento mostra que a qualidade dos cursos não caiu”, disse Naomar de Almeida Filho, reitor da Universidade Federal da Bahia (UFBa), que desde 2005 adota o critério da reserva de 45% das vagas para estudantes da escola pública, incluidos negros e indígenas.
Fonte: Afropress

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