A autônoma Georgina Cristiane Dias participou do encontro de griots para mostrar que casos sérios de racismo ainda são uma realidade na cidade. Vinda de Porto Alegre há um ano para residir em Cachoeira, ela já enfrentou recusa de venda em uma loja, teve seu carrinho de compras retirado de suas mãos em um supermercado quando seu cartão de crédito apresentou defeito e até já viu sua família ser revistada por policiais durante o último Carnaval por conta do carro de alto valor em que passeavam.
A casa de sua mãe, onde está residindo, já foi apedrejada pelos vizinhos, que justificavam o ato com termos racistas. “Nunca enfrentei tanto racismo como aqui, mas quero criar meus filhos nesta cidade, que tem alta qualidade de vida. Tento não me deixar abater, ando de cabeça erguida, vestindo meu estilo afro”, salienta a mãe dos pequenos Pâmela e Filipe.
Fonte: www.jornaldopovo.com.br
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