Quando Marx escreveu que o homem aceitava a escravidão perante o interesse do capital ao perder o contato com o processo integral do trabalho não estava relacionando os fatos com a escravidão africana do colonialismo, mas profetizava o comportamento necessário para seus descendentes. Hoje é possível ver que qualquer avanço de igualdade social conquistada pelos afrodescendentes só foi possível porque o negro pesquisou sua vida, estudou a origem da escravidão e, mais do que isto, elevou sua auto-estima ao conhecer a beleza de sua cultura.
Parte desta missão deve-se à escola, com suas semanas da consciência negra, eleição da beleza negra e valorização da arte, da dança e da música afro. Ao valorizar sua raiz o jovem negro entende a importância de sua participação e cidadania e rompe com as barreiras do preconceito. Nesta semana de novembro, várias escolas trabalham estes valores e merecem o apoio de suas comunidades.
Fonte: redação do JP
Nenhum comentário:
Postar um comentário