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quinta-feira, 20 de março de 2008

Igualdade Racial cobra políticas públicas da Prefeitura

A Comissão de Promoção de Igualdade Racial de Maringá quer que a Prefeitura coloque em prática 11 propostas em favor dos afrodescendentes
Para os afrodescendentes de Maringá - segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatítica (IBGE) somam cerca de 25% da população -, o dia 21 de março é uma data especial: o Dia Internacional de Luta Contra a Discriminação Racial.
Em comemoração à data, lideranças do movimento negro em Maringá aproveitam a ocasião para entregar um documento com 11 propostas à Prefeitura, cobrando a aplicação de políticas públicas em favor dos negros.
Para o presidente da Comissão de Promoção de Igualdade Racial de Maringá, Paulo Bahya, a discriminação contra os negros ainda persiste em Maringá.
Segundo ele, ao colocar em prática as propostas sugeridas pela Comissão, o prefeito Silvo Barros (PP) colaborará para atenuar, ao menos no município, um problema social presente em todo o Brasil.
Um passo importante, o número um da lista elaborada pela Comissão, é o ensino da cultura e história afro-brasileira nas escolas municipais, conforme prevê a lei federal 10.639.
Na opinião de Bahya, a inserção dos negros na sociedade está melhorando aos poucos, mas a matriz curricular das escolas ainda contribui, segundo ele, para que exista discriminação.
"Muitas vezes a história só trata dos negros até a fase da escravidão. O negro fica sendo visto apenas como escravo. Isso faz com que a criança negra, na escola, sinta-se excluída por preconceito."
Bahya aproveita a chegada da Páscoa para citar um fato que acontece nas escolas, não raramente.
"Na hora de fazer um teatrinho para encenar a Paixão de Cristo, por exemplo, falam para uma criança negra que ela não serve (para encenar o papel de Jesus). Será que os professores estão preparados para lidar com as crianças negras?", questiona.
Se outras etnias têm a importância reconhecida, justifica Bahya, os negros deveriam receber tratamento semelhante.
"A gente vê um Parque do Japão sendo construído e inúmeros trabalhos envolvendo a cultura japonesa. Por que não há a mesma visibilidade da cultura afrodescendente em Maringá?", reclama.
Atividades
Para esta semana, entidades ligadas ao movimento negro estarão promovendo atividades socioculturais em Maringá. Rodas de capoeira devem ocorrer em vários pontos da cidade até quinta-feira.
Apresentações de percussão estão sendo programadas para a sexta-feira, na praça Zumbi dos Palmares, entre o Jardim Santa Felicidade e o Conjunto João-de-Barro.

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