Paulo Acriso explicou que o documentário quer ressaltar a importância das leis para o avanço da sociedade. "Por mais tardia ou incompleta que tenha sido a Lei Áurea, lei é lei. A partir daquele momento o Brasil não permitiu mais a escravidão, embora ela continue até hoje de outras formas", disse ele.
Durante a entrevista, Zulu Araújo falou sobre a semelhança entre os discursos dos anti-abolicionistas e dos que hoje são contra as políticas públicas de inclusão dos negros na sociedade. "Isso é grave, porque, 120 anos depois, nós encontramos os mesmos valores racistas de séculos atrás", afirmou Zulu.
Os avanços trazidos pelas leis também foram ressaltados pelo presidente da FCP. "Nós temos que celebrar, pois temos uma comunidade negra organizada e um conjunto de instituições que a representam", disse Zulu. "Só nesses três últimos anos, o sistema de cotas e o Prouni (Programa Universidade para Todos) possibilitaram o ingresso de 200 mil jovens afro-descendentes nas universidades brasileiras", exemplificou.
O documentário "Senado e os 120 anos da Lei Áurea" terá 40 minutos de depoimentos. Além do presidente da Fundação Cultural Palmares, serão entrevistados, entre outros, especialistas na história da época, o senador Paulo Paim e o ministro da Cultura Gilberto Gil. O documentário mostrará também a importância de outras leis e ações, como o Estatuto da Igualdade Racial, a ser implementado, e a política de cotas.
Os avanços trazidos pelas leis também foram ressaltados pelo presidente da FCP. "Nós temos que celebrar, pois temos uma comunidade negra organizada e um conjunto de instituições que a representam", disse Zulu. "Só nesses três últimos anos, o sistema de cotas e o Prouni (Programa Universidade para Todos) possibilitaram o ingresso de 200 mil jovens afro-descendentes nas universidades brasileiras", exemplificou.
O documentário "Senado e os 120 anos da Lei Áurea" terá 40 minutos de depoimentos. Além do presidente da Fundação Cultural Palmares, serão entrevistados, entre outros, especialistas na história da época, o senador Paulo Paim e o ministro da Cultura Gilberto Gil. O documentário mostrará também a importância de outras leis e ações, como o Estatuto da Igualdade Racial, a ser implementado, e a política de cotas.
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